Juliana Martins, mulher criada dentro dos padrões conservadores, obediente à pai e mãe, sempre foi ensinada a ser a mulher perfeita para casar. Sua mãe, ainda que dentro dos padrões impostos pela sociedade, conseguiu deixar um rastro de empoderament...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ju sente um calor no peito ao falar de sua terra natal, e incrivelmente, Liz parecia sentir o mesmo, ainda que nunca tenha pisado no Brasil.
Juliana explica que em São Paulo as pessoas parecem mais frias, não tem tanto contato físico, entretanto, são extremamente educadas e cordiais e com isso as prestações de serviços costumam ser mais eficientes. As pessoas são mais livres, existe uma aceitação maior sobre quem você é na sociedade. Não que no Rio não tenha, mas definitivamente em SP as pessoas se sentem mais a vontade para se assumirem.
Porém, quando se trata de Rio de Janeiro existe uma unanimidade universal, a simpatia do carioca não tem igual. A prestação do serviço pode não ser excelente, entretanto, o garçom se torna seu melhor amigo em minutos e no final manda até "beijo nas crianças". O Rio é quente assim como seus habitantes e, além das paisagens lindas, é isso que cativa o turista.
Liz escutava tudo com muita atenção, todavia em determinado momento da conversa, o conteúdo começa a encaminhar para algo mais pessoal, e Juliana, que já não tinha mais amarras, conta de sua experiência na casa de swing, sobre como conheceu as liberdades da vida, como ela já saiu com mulheres, e é então que Liz arregala os olhos, porém, com adoração:
— Você já saiu com mulheres? Tipo, sexualmente?
— Sim, algumas vezes. Lembro perfeitamente da primeira delas, Vanessa, ela me tirou toda a vergonha para aproveitar ao máximo o momento, e hoje posso seguramente dizer que sou bissexual.
— Ma Dio! — Liz responde colocando a mão na boca, como se tivesse um segredo quase lhe escapando os lábios, então o espanto dá lugar a lascívia — Tenho curiosidade...
Era a abertura que Juliana esperava, então se aproxima dela, coloca uma mecha de cabelo atrás da orelha e lhe fala ao pé do ouvido:
— Posso te mostrar um pouco do que sei...
— Ju, nunca fiz essas coisas, não sei se teria coragem! — ela olha para Rob que balança a cabeça positivamente em aprovação ao que parece estar por vir.
— Para tudo tem uma primeira vez e você só vai saber se tentar!
Em um ímpeto, possivelmente promovido pelo álcool, Liz pega Juliana pela nuca e lhe dá um beijo lento, demorado, aproveitando o momento, enquanto Rob quase enlouquece com a cena conversando com Diego:
— Não posso acreditar! Liz é toda certinha! Ela que tomou a iniciativa!
— Mulheres são mais corajosas que os homens, meu amigo... um dia teremos um terço da coragem delas.
Então, Juliana estende a mão a Diego, ao mesmo tempo em que Liz faz o mesmo com Rob, eles se beijam.
Em seguida, Juliana puxa Liz para beijar Diego que olha para Rob, e o mesmo não o recrimina em nada, deixando-se beijar pela Ju.
