Capítulo 24 - Semente plantada com sucesso

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Tati como sempre já foi embora com um homem lindo, Claudia e Pietro já demonstram cansaço, Diego já dava sinais que gostaria de sair dali com Juliana, e mostrar as maravilhas da liberdade da consultoria da área de trabalho deles.

— Ju, está cansada?

— Depende para o que...

— Calma pequeno vulcão, podemos brincar também, mas queria conversar antes, pode ser?

— O que se passa nessa cabeça brilhante?

— Você, e seu cérebro, comigo, viajando pelo mundo, prestando consultoria e fazendo sexo nos intervalos — um largo sorriso de lado de forma.

— Você quer me convencer a fazer o mesmo que você... Mas tenho dois filhos, não largarei eles!

— Não estou pedindo isso, estou pedindo sua parceria. Você pode ficar aqui, e sempre que quiser, pode me encontrar em algum canto do mundo. Diga-me, tem ainda férias para tirar?

— Hum! Não, gastei a última que tinha direito quando fui para NY.

— Bom, pede uma não remunerada para daqui a um mês, eu pago. Vou te levar para a Itália, você vem comigo e mostrarei como é viver isso que estou falando. O que acha?

— Tentador, Diego... Tentador. Até quando posso te dar uma resposta?

— A viagem é só em um mês, pode me avisar em duas semanas, mas já separarei a sua passagem, sei que você vai, seus olhos brilham com essa possibilidade.

Juliana sorri, oferece a mão a ele, e os dois vão embora juntos, para a casa dele. Chegando lá, Diego a puxa para perto de si e diz:

— Agora sim, pequeno vulcão, pode entrar em erupção!

Ju sorri, passando os braços ao redor do pescoço dele, enquanto ele a enlaça pela cintura, iniciando um beijo terno, carinhoso, mas logo ela começa a passear as mãos pelo corpo dele, com as mãos por debaixo de sua blusa, arranhando levemente com as unhas em sua pele próxima ao cós da calça.

Ele se afasta, olha nos olhos dela, afastando uma mecha de cabelo para detrás da orelha, suspira e fala:

— Ju, espero que dê certo e você aceite, por que não vejo mais com quem compartilhar a vida além de você — ele se aproxima cheira o cangote dela, aspira seu cheiro, e finaliza — se for para ser livre vivendo como deve ser, que seja com você como minha parceira de vida, cama e negócios.

Juliana realmente não estava esperando por isso, uma declaração tão sincera, tão aberta, e o mais importante, sem controle, ele apenas deseja sua companhia, não sua devoção ou exclusividade.

Em demonstração de que entendeu o que ele disse, ela volta a se aproximar, lhe dá um selinho e apenas responde:

— Tudo bem, veremos se isso dá certo, vamos para Itália mês que vem.

Diego fica tão agradecido que a toma em um beijo um pouco mais selvagem deixando-a sem ar. Ela quando recupera o folego o empurra na cama, fazendo entrar em erupção o vulcão Juliana.

Ela sobe por cima dele, tirando lentamente a sua camisa, e a cada centímetro de pele exposto era uma nova chama de desejo e expectativa que se acendia em Diego. Era uma nova forma de fazer sexo, algo além, porém, não era amor, talvez admiração pela mulher que Juliana se tornou.

Ju percebe a tormenta nos olhos de Diego e continua a retirar as últimas peças de roupas dele até que fique completamente nu, parando por alguns instantes para contemplar a imagem da perfeição a sua frente:

— Não canso de olhar para você...

— Isso por que você não vê o olhar de fome que me dá! Então, acredito que estamos em uma posição desleal. Sem roupas — aponta para si — com roupas — aponta para Juliana.

— Justo, farei valer a pena, vou me despir para você!

Ele se ajeita na cama colocando as duas mãos atrás da cabeça demonstrando que está pronto para assistir, enquanto ela se prepara, e começa a retirar cada peça de roupa lenta e sensualmente.

— Isso é tortura! Vem aqui! — Diego a puxa pela mão, enquanto ela se ajeita por cima dele, colocando uma perna de cada lado do seu quadril, voltando a beijá-lo.

Juliana pode sentir que esse beijo é diferente, tem entrega, tem uma pitada de algo que ainda não sabe definir, mas é de confiança. Ao lado dele, ela se sente segura para ser exatamente quem ela é, sem precisar ser algo dele, ser apenas Ju com Diego.

Ele a puxa mais para perto como se pudesse aprofundar mais o beijo, e Juliana começa a ondular em cima dele, fazendo com que sua boceta já melada roce na cabeça sensível de seu pau.

— Você vai me torturar a noite toda, pequeno vulcão?

— Não, Di. Se eu te torturo, eu também me torturo, e não é isso que eu quero.

Ela desliza a mão pelo peitoral suado dele até chegar à sua virilha, traçando lentamente a linha até seu pênis, quando ela enche a sua mão segurando-o firmemente, enquanto desliza para dentro de si todo o cumprimento dele, fazendo-o arfar e soltar alguns palavrões indecifráveis.

— Gostosa, não me canso de estar dentro de você!

— E nem eu de sentir cada centímetro seu pulsando.

Ela começa a cavalgar nele, enquanto ele aperta os bicos eriçados dos seios dela, beijando-os, mordendo-os, aumentando a cada nova quicada o tesão mútuo.

Juliana já está completamente entregue, sentindo seu ápice se aproximar, Di percebendo isso, começa a massagear o seu clitóris intensificando ainda mais o gozo que está por vir, resultando em uma explosão simultânea, forte e definitivamente intensa.

Os dois se aninham um no outro, esperando a respiração voltar ao normal, quando ela fala:

— Já tive orgasmos antes, já esguichei em um gozo absurdo, mas como hoje, nunca tive, foi tudo tão forte! Você sentiu o mesmo que eu?

— Ju, para mim, foi assim desde a primeira vez, acredito que para você perceber precisava da conexão comigo, e hoje isso aconteceu. Você estava comigo, pensando em mim. Na outra vez, seu pensamento era Zaki.

Juliana arregala os olhos para ele.

"Como? Ele sabia? O que ele sabia? Zaki contou-lhe?"

— Calma, Ju. Já falei, sou muito observador. Observei o seu olhar de pavor quando o encontramos na recepção do seu apart, bem como constatei o olhar de reprovação dele ao te ver ao meu lado. Lembre-se, não tenho ciúme. Você não é minha, eu não sou seu, nós apenas temos um ao outro e ponto.

Juliana respira aliviada, pois agora que se via nessa situação, não gostaria de perdê-la. Era confortável, tinha respeito. Respeito por quem ela é, por quem ela se tornou, e por quem ela ainda irá se tornar. Para ela isso era extremamente importante, saber que em seu mundo, ela era o topo, e nada mais importa.

Depois de mais algumas horas juntos, ambos adormecem embalados pelas batidas do coração um do outro, quando dia amanhece, Juliana acorda com o celular apitando uma mensagem anônima: 

"Você pensa que não me vingarei de você? Pois, aguarde! Vagabunda!"

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