chapter eleven

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14:55

Estava na frente da casa do Fez preparada pra tocar a campainha. Nunca toquei e provavelmente nunca vou tocar. Entrei sem ser convidada mesmo.

Entrei correndo subindo as escadas e me deparei com ash comendo algo na mesa e Faye com a bunda virada pra cara dele.

-ah, tá ocupado. Eu volto outra hora.

—nao! Beck espera.

Me virei e ele veio até mim na porta.

—ela tá com o Fez e a rue ali na cozinha.

-hm. Tá bom, preciso falar com você.

—vamo lá no meu quarto.

Ele se virou e eu fui atrás.

Ele se sentou na cama e bateu pra mim sentar do lado dele.

-quero maconha.

—que?

-maconha Ash.

—quer ficar chapada?

-nao é pra mim.
Menti, ele nunca venderia isso pra mim

—aé? E é pra quem?

-lexi.

—o que? Aquela que o Fez sempre fala?

-entao quer dizer que ele gosta dela?
Fiquei surpresa.

Bati no peitoral dele e ele deitou na cama de barriga pra cima.

—nao, não foi o que eu disse.

-é, foi o que vc disse sim.
Deitei também, mas de barriga pra baixo.

Estávamos com o rosto muito perto um do outro.

-que foi?
Sorri olhando pra boca dele.

—eu? nada.
Ele sorriu também.

Ele puxou meu maxilar e me beijou.

O beijo parecia desesperado e cheio de saudade.

Ash me puxou pra cima dele e o beijo foi se intensificando.

-quero minha maconha.
Sorri pra ele que revirou os olhos.

Ele deu dois tapinhas na minha bunda pra eu me levantar, me joguei pro lado na cama e ele se levantou, pegou um quadradinho de erva e jogou na mesa

—20 pratas senhorita Mayfield.
Ele disse sarcástico e eu joguei o dinheiro na mesa pegando o que era meu.

Sai sorrindo pra ele do quarto e fui até a cozinha.

-o que tá fazendo aqui rue?

—tentando dizer pro Fez que eu sou um gênio, mas ele não me escuta. Então tchau tchau.

Ela saiu e eu fiquei sem entender.

-do que ela tá falando?
Perguntei pro Fez.

—ela queria que eu desse pra ela 5 mil em drogas.
Ele pulou de cima do balcão.

Eu dei uma risada alta e Faye saiu com um saco de lixo.

—ai tá com fome?
Fez falou abrindo os armários.

-é, tô sim.

—ta beleza. Vou fazer umas panquecas pra gente.

-deixa que eu faço.
Peguei a farinha no balcão e os ovos da mão dele.

—ai gente. Aquele velho estranho tá lá fora.

-que velho?

—aquele de ontem

young love// AshtrayOnde histórias criam vida. Descubra agora