Eu Prometi, Certo? Jikook

Poemas nem sempre foram assim

Oi, e aqui estou eu. Não me matem eu juro por tudo que eu não esaueci de vocês, foi só um hiatus por falta de tempo ok.

Agora eu to começando um projeto, projeto padrão e eu juro por tudo o que é mais sagrado na minha vida lixosa que eu vou atualizar essa fic ok!

Depois de uma longa ótima noite, infelizmente minha realidade volta me abraçando. Eu nunca pensei que ficaria tao triste em sair da casa de um amigo, mas vamos lá, de novo a minha rotina repetitiva. Alias minha vida andava em círculos, todos os dias eram extremamente iguais, a não ser ontem.

Ontem foi um dia maravilhoso, pra ser sincero, vou guardar a lembrança de ontem como um dos melhores dias da minha vida. Ate por que, foi incrivelmente bom e eu não estava com o Jungkook.

Pego meu celular e vejo se tem alguma mensagem, apenas uma do Hoseok perguntando se estou bem. É como diz o ditado "ninguém liga para minha vida até eu morrer"
Hoseok era uma das poucas exceções das pessoas que relamente se preocupam comigo. Nessa listinha tem a minha mae e ele, o que infelizmente, não vai durar pra sempre. Eu só queria estar em casa ou em qualquer lugar que eu estivesse com ela, eu sinto tanta falta dela. Ela preenche um vazio que já foi preenchido uma vez, mas agora 3 vezes maior. Ela é a minha salvação, e eu odeio não estar com ela.

Desço as escadas do hotel com um péssimo animo, alias, seja mal vinda segunda-feira. Enquanto desço eu infelizmente lembro que eu vou ter que ficar aqui por um tempo permanente ou não, céus eu preciso urgente procurar apartamentos ou ate casas aqui. Lembro disso para aumentar meu humor contagiante. Alias, se eu pagar hotel para sempre vou falir.

Abro o meu carro que esta estacionado na rua em frente ao hotel e sigo para o hospital. Tocando qualquer música calma, letra suave e melodias incríveis. Para ser sincero, os momentos que eu estou no transito conseguem melhorar meu dia.
Espero uns 10, 20 minutos no transito e nada. Cheguei na conclusão que era um engarrafamento recente. Céus que dia maravilhoso.

Meu celular comeca a tocar, pego ela na bolsa e para a minha felicidade era uma ligação do hospital. Atendi e botei no viva voz.

"Jimin cade voce porra, precisamos de você AGORA" Sana a diretora do hospital e seu humor radiante.

— Estou num engarrafamento Sana, vai ser difícil sair daqui. - disse, provavelmente era uma emergência daquelas para ela me ligar.

"Vem para cá rápido! Nem que precise abandonar o carro, é um caso de vida ou morte Ji"

E bom, eu fiz como ela mandou, abandonei o carro no mato perto de onde estava. Afinal, quanto custa uma vida?

Logo eu avisto um ponto de ônibus na rua que avia ao lado da avenida a qual estava eterditada. Atravesso a avenida vendo tantos carros parados. Céus, quanto tempo eles iriam ficar ali?

Logo chego no ponto, para o meu azar os ônibus que passam ali não vão para o caminho do hospital. Infelizmente não vou poder economizar dinheiro com transporte público e vou ter que pegar um uber. Embora não saiba por qual caminho ele vai, já que a rua está eterditada.

[...]

Céus! Chego no hospital e de longe já dá para sentir o aroma de caus. Enfermeiro pra cá, enfermeiro pra la. Pessoas sendo encarregadas para cirugia. Isso é tão triste, ver pessoas lutando contra a dor e as vezes implorando para nao sobreviver, pessoas com o pé amputado. É triste ver toda aquela situação.

Mal chego no hospital e Sana já me avista e pede para eu acompanha-la a uma sala.

Enquanto caminhamos eu peço para ela uma explicação. Ela olha para mim, nos seus olhos da para notar o quão cansada está. No meio do caminho ela nos para.

— Sabe aquele engarrafamento que você estava preso? - Sana diz com toda a calma do mundo, embora tenha certeza que o que ela mais quer é sair desse fim de mundo.

— Sei - Falei com certeza, era meio impossível esquecer que estava travado numa avenida e abandonei meu carro para vir aqui.

— Ouve um acidente lá, sete carros batidos e um ônibus. Como aqui é o hospital mais próximo estamos com todas as vítimas, trinta e duas no total. Cinco mortos Jimin. O hospital precisa de você agora na sala de cirurgia. Voce já terminou o curso não? - Sana perguntou, sim eu terminei. Porém meu sonho mesmo era ser cirurgião plastico, não geral.

— Sim, porém esse vai ser o meu terceiro caso Sana, tem certeza que quer confiar? - Digo, pois embora tenha passado no curso como um dos alunos preferidos do professor, aqui não é abrir coração de boi. É simplesmente uma vida.

— Sim Jimin, é com urgência, e todos os cirurgiões estão trabalhando agora. - Depois do dito, Sana entregou um papel em minhas mãos. Embora não esteja tão confiante comigo mesmo, eu quero tanto salvar a vida dessa pessoa, seja lá quem for. — Paciente Kim Taehyung, sala 42 do segundo andar! Vamos Jimin, ele precisa de você.