Orochinho-1

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-Não, não, não, meus Deus eu vou bater. Quando sair de São Paulo ele já estava estranho, mas jurei que conseguiria chegar em Maringá sem que ele estivesse dado Pau. tentei ao máximo controlar o carro, pisei no freio mas o pedal ficou encostado no piso do carro. Gritava para todos saírem da rua. Eu ia bater em uma oficina irônico, não. Quando do nada um rapaz de cabelo pretos e pele bastante pálida, começa a correr do meu lado e grita.

-Tira o pé do freio.

-O carro não para

-Já percebi gênia destrava a porta e vai para o banco do passageiro.

-Mas eu não posso.

-Vai logo, gritou ele.

Obedeci, ele entrou no carro, e fez uma coisa com a chave do carro. 

Parou o carro e desceu, e começou a empurrar o carro, fiquei para perplexa somente o observando. Quando sair do transe, reparei em seus musculoso marcando em uma camiseta preta. 

- O que você fez? 

- coloquei o carro em ponto morto e desliguei o motor, algo bem simples, falou com um certo tipo de deboche e superioridade.  

-Quer ajuda para empurrar o carro.

-Se quisesse tinha pedido.

Sorrir para ele e disse.- muito obrigado, por me ajudar.

-Você deveria nunca mais dirigir a porra de um carro.

-O que!. perguntei indignidade com a sua fala.

-Você poderia matar uma pessoa, sua sem noção.

- Eu não sabia que o carro iria quebrar, não é obvio, foi um acidente.

-Seu carro é um lata velha de merda, menina.

-Não fala assim do meu carro, ele é muito importante para mim.

-Seu pai te deu ele  no seu aniversário de 18 anos, nossa como você é inovadora, algo muito especial mesmo. Falou todas as palavras cheias de ironia.

- Seu babaca ele carro, foi que  que comprei e paguei integralmente. 

Ele levantou o carpo do carro e saiu uma fumaça preta. Mandou um mensagem no celular.

-Chamei um reboque.

Deus, porque! perde aquele carro nesse período da minha vida, só significava que eu falhei.

-Fala sério pelo amor de Deus, não faça isso. implorou ele apontando para o meu rosto. 

- Fazer oque ?

-Chorar.

-Eu não estou chorando. passo as mão pelo meu rosto e sinto lágrimas.

Ele levantou a sobrancelha  como se fosse louca. Respirei fundo e comecei a chorar de soluçar. 

- Será que pode não fazer isso agora, se descontrolar. Fez os pedidos, parecem mais uma ordem. 

- Eu estou tentando.

-Você deveria se controlar, falou com a cara fechada e uma voz baixa.

- Não me diga o que fazer. gritei.

-Você está totalmente descontrolada.

-Não estou nada!. somente tenho tendencia ao descontrole. 

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Parte desse imagine é inspirado no livros de uma das minha escritoras favoritas Britany c. Cherry. vai ter parte dois, adiciona na biblioteca aí, beijo na bochecha.

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