Capítulo 7

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Pov's Sirius

O encontro no lago não foi como eu gostaria que estivesse ocorrido, passamos misérios 15min juntos e calados praticamente, e quando eu realmente consegui falar me arrependi.

Estou torcendo para que S/n não esteja brava comigo, e que não tenha interpretado aquilo de maneira incorreta, só queria mostrar que eu estou sentindo algo por ela, e que eu não sei explicar esse formigamento nas mãos e ar gelado na barriga quando estou com ela. Não costumava me sentir assim com as outras garotas que sai nos anos passados, estou confuso, mas isso não significa que eu não quero sentir e mudar por ela.

- Cara, se apaixonar não faz a sua praia.

- Cala a boca Tiago - digo perdendo a paciência.

Ele me encheu o resto do dia, não é justo só porque meu rápido encontro com a S/n deu errado tecnicamente. Desde o momento que chegamos na Sala Comunal da Grifinória depois do jantar, estou contando os detalhes (que mal ocorreram) para ele, mas apenas para ele, Pedro e Remus foram procurar algum antídoto para que Remus fique melhor da sua última fase difícil do mês.

- Olha cara, você precisa tomar atitude, ela vai se fazer de difícil mas ela quer que você demonstre que deseja ela, porque ela não quer parecer o tipo de garota que fica se jogando para cima de você forçando uma reputação que nem tem - Odeio que todos tiram sarro de S/n por ser "nerdinha gostosa" que
não é nada popular, até Tiago pensa assim.

- Eu sei Ti, eu sei, mas não quero sufocar ela e nem parecer que sou um cara desesperado que só quer... - abaixo o tom me inclinando para ele - ir transar com ela.

Ele ri com um som um tanto escândaloso:

- Sirius, francamente, há alguns meses atrás você só queria sair com as garotas se soubesse que elas iriam transar com você, e agora olhe lá, todo melosinho pela S/n.

- Nem eu estou me reconhecendo, acho que ela deve ter me dado uma poção do amor, não é possível - Termino rindo

- E para você saber - continuo - eu só transei com a Jordana, apenas, e foi um total de duas vezes, e você sabe muito bem disso - falo fechando a cara e cruzando os braços.

- Você acha que ela...?

- Não, ela não - respondo - É exatamente por isso que eu estou dizendo, é uma das coisas que mais me atraem nela, ela é ingênua, pur...

Tiago explode em risos chamando atenção dos outros estudantes que ainda estão na Sala Comunal.

- Sirius, se escuta. Cara você está se apaixonando, eu não posso acreditar nisso, eu achando que você iria ser pra sempre um cachorrão - Ele explode em rir mais uma vez.

- Achei muitíssimo engraçado esse trocadilho Potter. - Me levanto para sair quando ele para de rir.

- Ei, espera aí, eu só estava brincando... Ei onde você vai?

- Pode ir dormir, e diga para Remus e Pedro irem também, volto logo.

Preciso ter muito cuidado com essa minha escapada na calada da noite, Pirraça pode me ver e me dedurar ou qualquer coisa assim, por sorte, tiro um pedaço de pergaminho do meu bolso da calça, o Mapa do Maroto vai me ajudar com ainda mais facilidade achar S/n, só espero que ela não esteja dormindo ou presa da Sala Comunal da Corvinal.

Sento aos pés olhando para O Mapa, S/n está em sua Sala Comunal junto com sua amiga Bonnie e mais 2 garotas que eu não conheço.

Passo os últimos 30 min vendo o pedaço de pergaminho até que finalmente elas foram para o dormitório, e para a minha sorte S/n também foi. Não creio que isso esteja acontecendo, tinha tudo para que desse errado o meu plano de encontrá-la no corredor mas...

Paro, mas o quê??? Ela só pode ler minha mente, não é possível.

S/n sai do dormitório das garotas e está saindo em direção de sua Sala Comunal, torço para que ela não fique lá, que venha, por favor, que venha.

Ela vem, não estou conseguindo me controlar, caminho em algum tipo de esconderijo, mas não há nada que eu possa usar para arrastá-la até mim a não ser uma sala vazia como da última vez.

Continuo checando o Mapa, até que eu finalmente consiga avistar e ouvir seus passos.

Ela está caminhando quando eu a chamo:

- Psiu, Ei, Psiu... S/n??

Ela se vira rapidamente até ouvir de onde está saindo a voz.

- Ah não Sirius, espera, Ãh, como você...

Eu a agarro e puxo a para mim antes que ela consiga hesitar que meus lábios encostem no dela, mas dessa vez um beijo de verdade, um beijo que ela quer, um beijo que eu quero muito mais que os outros toques que outras garotas me deram, um beijo onde eu posso sentir a corrente elétrica nos cercando.

Sua língua desliza contra a minha, ela continua brincando com a minha boca, beija, mordisca, morde a pontinha da minha língua, puxa meu lábios inferior contra os seus, tudo isso que eu andei imaginando desde quando eu quase a beijei em uma sala não tão distante dessa.

- Por que está aqui? - ela diz enquanto faz pausa entre os beijos.

- Queria te encontrar e te dizer qu...

- Shiu - ela diz colocando o indicador no meu lábio enquanto me olha nos olhos.

Ela volta a ficar na ponta do pé mas dessa vez me levando de costas para o quanto oposto da sala. Eu estou adorando que ela não esteja insegura ou pior, brava comigo.

- Me desculpe, eu fui uma idiota - ela diz parando dessa vez - Eu deveria ter me explicado e não ter saído daquele jeito feito uma tola sem te deixar o que eu estava pensando naquele momento.

- Não, S/n, está tudo bem, eu meio que...

Ela não está deixando eu completar nenhuma de minhas frases, seria ruim se ela não estivesse me calando com sua boca.

Ela termina o nosso beijo mordiscando meus lábios e eu estou começando a sair do controle. Mas não posso.

Eu não podia.

Ela vai andando, seu corpo colado no meu, seu indicador no meu peito, esbarro na mesa e vejo o nome do Sr° Flitwick. Acho que ele nunca sonharia com isso.

Me sento na mesa dele sem precisar de impulso pela minha altura. Abro minhas pernas para que S/n se encaixe nela, e ela faz. Fica com as mãos nos meus joelhos enquanto sua língua entra em batalha com a minha cada vez mais veloz.

Sua mão vai subindo pelas minhas coxas e esbarram em minha intimidade enquanto segue pelo meu abdômen. Merda, espero que ela não tenha sentido o volume que cresceu desde quando ela me mandou calar a boca.

Sigo seus movimentos segurando firme em sua cintura, ela se contorce e sua respiração vacila. Merda S/n, merda.

Continuo deslizando meus dedos pela sua cintura e apertando de vez em quando, enquanto ela puxa os fios compridos do meu cabelo na nuca, suas duas mãos estão no meu cabelo, como se estivesse controlando sua força e empolgação. O beijo está cada vez mais agressivo e rápido, S/n ofegante e sem ar mas sem coragem de parar. Eu a puxo para mais perto, como se ainda fosse possível que uma distância percorresse entre nós

O contato que nossos corpos fazem está me fazendo perder o controle, mas não vou avançar até S/n me pedir para seguir.

E então ela pede.

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