𝑪𝒂𝒑𝒊́𝒕𝒖𝒍𝒐 𝒐𝒏𝒛𝒆 -𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆.-

549 64 7
                                    

    [...] No meio da noite, Bakugou acordou ao escutar alguns barulhos, resmungando, ele abre os olhos e esfrega o rosto com as costas da mão.
   
    — Eiji? — O loiro disse sonolento, vendo apenas a silhueta do garoto sentado ao seu lado na cama.
   
    — Eu te acordei? — Eijirou perguntou fazendo carinho no cabelo de Bakugou. — Pode voltar a dormir, só estou resolvendo umas coisas com o Tetsutetsu.
   
    — O que? Que horas são? — Ele perguntou confuso e logo Kirishima o mostrou o celular, mostrando que eram quatro horas da manhã. — O que ele quer com você esse horário? — Resmungou.
   
    — Só estou me resolvendo com ele. — O ruivo disse enquanto digitava no celular.
   
    — Fala sério, esse cara é bizarro, por que você continua dando chances pra ele? Ele vai achar que você tá a fim dele. — Katsuki disse enciumado.
   
    — Eu só tô tentando me resolver com ele porque ele é meu amigo! — Kirishima disse ainda no celular.
   
    O loiro resmungou e virou pro outro lado, se cobrindo até os ombros e voltando a dormir.
   
    — Boa noite, Suki. — Kirishima começou a fazer carinho no cabelo de Bakugou, mas logo levou um tapinha para afastar sua mão. — O que foi?
   
    Ele não teve resposta.
   
    — Você tá bravo comigo porque eu tô conversando com meu amigo? — O ruivo soou desacreditado, talvez até indignado.
   
    — Estou indo dormir, com licença. — Katsuki disse rude e bufou.
   
    — Você não pode estar falando sério. — Kirishima se indignou e revirou os olhos. — Com licença, acho que vou dormir no sofá. — Ele se levantou e pegou seu travesseiro, saindo do  quarto.
   
    Bakugou era acostumado com aquele Kirishima que sempre se desculpava primeiro, por isso estranhou o mesmo ter saído dali. Ele apenas se encolheu na cama e se cobriu mais.
   
    No dia seguinte, Bakugou acordou na esperança de estar nos braços de Kirishima, mas suspirou ao não o ver ali. Ele então se levantou esfregando os olhos e foi até a sala, onde encontrou Eijiro deitado, acordado.
   
    — Bom dia... Dormiu bem? — O loiro disse se sentindo um pouco chateado, e envergonhado, pela situação de umas horas atrás.
   
    — Uhum, o sofá é confortável. —  Kirishima disse ainda um pouco emburrado. — Eu fiz panquecas, estão na mesa.
   
    — Ah, valeu. — Katsuki deu um sorrisinho de alívio, aquilo significava que o ruivo não estava completamente irritado.
   
    Ele foi até a cozinha e comeu as panquecas, estavam meio queimadas mas ele não reclamou, não queria piorar a situação ainda mais. Então ele voltou pra sala e foi até o sofá.
    — Posso me sentar?
   
    — Uhum, tanto faz. — Kirishima respondeu desligando o celular, encolhendo as pernas para dar espaço.
   
    — Ahm... Desculpa por hoje mais cedo... — O loiro disse envergonhado, sem olhar para Eijirou.
   
    O ruivo ficou em silêncio, esperando que Bakugou continuasse falando.
   
    — Eu... Eu acho que fiquei um pouco irritado porquê eu já sentia um pouco se ciúmes de você com o Tetsutetsu, aí ele fez todas aquelas coisas que te incomodaram e eu fiquei com mais raiva dele... — Ele disse embolado, não era acostumado a ser o primeiro a se desculpar.
   
    — Hm, tá desculpado. — O ruivo se sentou. — Mas não se preocupa com isso, não existem chances de eu te trocar pelo Tetsutetsu, nem por ninguém. — Ele deu um beijinho na bochecha de Bakugou.
   
    Katsuki sorriu de leve e apoiou a cabeça no ombro de Kirishima. Ele se sentia bem como nunca ao lado do ruivo, era até assustador a calma que ele o transmitia.
   
    — Você não vai se mudar mais, né? — Bakugou disse olhando para os próprios dedos, envergonhado.
   
    — Tá me chamando pra morar com você pra sempre? — Kirishima segurou as laterais do rosto de Katsuki, fazendo com que ele o olhasse, e então sorriu para ele.
   
    — Tô só perguntando se vai se mudar. — O loiro quis parecer indiferente, o que era até engraçado já que Kirishima apertava suas bochechas.
   
    — Não precisa se preocupar, vou ficar com você por muito, muito tempo. — Ele deu um selinho demorado em Bakugou. — Eu te amo.
   
    Katsuki corou bastante e sentiu os olhos umedecerem, logo desviou o olhar envergonhado. — Eu acho que não te odeio tanto assim...
   
    E então Kirishima o abraçou, e os dois se beijaram. Por algum motivo esse beijo parecia muito mais emocionante, talvez porquê Bakugou estivesse com os olhos úmidos pelas palavras de ruivo.
    Kirishima sentia que não poderia estar mais feliz, ele sabia que mesmo que o loiro não fosse perfeito, ele com certeza seria mais do que amado ao seu lado, claro, amado da forma que Bakugou ama. E é mais do que óbvio que ele ama Kirishima.

                                                                     Fim.

Notas do autor;
Oii meus amores, sei que esse capítulo foi muito pequeno, mas tentei deixar ele bonitinho no final.
Eu preferi encerrar essa fic pq já estava desgastante pra mim escrever essa mesma, já não estava no clima, então talvez algum dia eu refaça um outro final, mas por enquanto é isso!
Espero que tenham gostado e muito obrigado a quem acompanhou até aqui.
Já estou com uma outra fic em andamento, não vou demorar muito pra postar o primeiro cap.

🎉 Você terminou a leitura de "𝑸𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒇𝒊𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐... 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆" 🎉
"𝑸𝒖𝒆𝒓𝒐 𝒒𝒖𝒆 𝒇𝒊𝒒𝒖𝒆 𝒄𝒐𝒎𝒊𝒈𝒐... 𝑷𝒂𝒓𝒂 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆" Onde histórias criam vida. Descubra agora