– Me diga, servo cruel originário do caos que por ai circula, um ordinário como tu nem deveria poder estar perante à mim. Mesmo assim estou intrigado, o que fez apenas para estar aqui?
- Pode dizer que foram contratos oriundos, eles me convidaram para um assassinato e prometeram que o feito seria bem recompensado. Bem, estou aqui, não é mesmo?
– Entendo. Você cometeu uma atrocidade dessas apenas por isso? me parece loucura. Porém isso me deixou ainda mais curioso, por quê disto?
– Queria ter o luxo de te enfrentar, realeza.
– (Ugh)...
– Dizem que sua lâmina é tão rápida quanto qualquer outra demais, e que bebes do vinho apenas para não ter a lucidez de que a batalha foi tão fácil.– Então será isto, seu desejo de me enfrentar será honrado. Tentarei me esforçar nessa batalha.
– Se esforçar? Seria ótimo se isso realmente acontecesse. Mas me diga...
- Hm?
– Em caso de eu ter o privilégio de vencer, você poderia me conceder um desejo?
– Parece justo.
– Então, o que esperamos?
Em traços abstratos pula das costas do glamoroso rei aquele manto pintado em ouro e rosa, seguidos de agudos estrondos pela sala. É tudo que pode-se ver. Em segundos, se vê o rei empunhando a lâmina sobre os ombros do inquieto homem, dono da visita.Em um vistoso casaco de couro vermelho, com botinas vinho e um óculos agora quebrado, diz o visitante:
– Há, essa batalha mais uma vez pode animar meu coração depois de tantas vitórias.– Hm?
– Sim, posso ver a luz que tanto dizem, haha.
– Diga-me, homem...
– Posso dizer o que desejar, majestade.
– Ainda queres aquele teu desejo?
– Se não for muita audácia...
– De fato você não chegou a vencer, mas não te concedo o desejo por isso.
– Nem ouso perguntar pelo que seria, apenas pulamos para o desejo.
– Ousado, Mas diga logo.– Desejo que os corvos da morte possam mas uma...
Últimos sons ecoam pela sala, enquanto a água desse mausoléu é encharcada de vermelho que vibra com as ondas e põem fim a vida do homem.O rei, mais uma vez senta sobre o trono, e bebe de seu cálice aquela amarga vitória.
Autor - Gabriel Adolfo F. de Oliveira
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Segredos de uma terra mal contada
FantasyUm mundo incompreendido, escrito por loucos sem propósito e sem nenhum objetivo, além do querer de repassar histórias. Suas mentes se deixam explodir e liberam jorros da própria alma para aqueles que a querem observar.