Joelhos

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Sentada na cama.

Quase nem nos falamos mais.

Costumávamos ser melhores amigos.

Agora, cadê você que sempre dizia me ajudar?

Não vejo você querer segurar minha mão. 

E mesmo dizendo que me amas. 

Dá para sentir ao olhar nos seus olhos.

 Que você só diz isso como algo repugnante.

Você me mantém correndo por aí.

Como sua refém.

 Me metendo em lugares que não quero estar.

 Se amor é assim, eu não quero mais amar.

Então me liberte,

 Estou de joelhos implorando que me liberte, dizendo a mim mesma.

 Você não é o certo para mim. 

Preciso rezar e entender que, se, por acaso, for tudo temporário, será. 

Por portas fechadas e janelas abertas. 

Estou te deixando levar pelo vento.

Desenterrando feridas que transformei em poesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora