sobre devaneios

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Passei a recusar fazer cobranças de outras pessoas, para aliviar de mim o peso por exigir o mínimo, sendo que sempre mereci o muito.
O que sobra de mim sobre tudo é o cansaço, aquele cansaço do vento que reclamo tanto da bagunça que ele me causa, mas o erro foi meu, que deixei a janela aberta.
Vivo sobre devaneios, onde do riso fez-se o meu pranto silencioso como uma bruma.
Eu não merecia isso.
Se intenso e letal são sinônimos de amor profundo, traga-me suas agulhas para eu enfiá-las em meu peito.

Desenterrando feridas que transformei em poesiaOnde histórias criam vida. Descubra agora