Veludo Verde

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— Eai garota, conta aí qual o motivo desse sorriso bobo.

— Que sorriso, está louca? Vai querer o quê?

— Desce uma gelada e vai me contando tudo. Não adianta mentir, passei aqui ontem na frente do bar e vi as luzes acessas. Ouvi uns gemidos diferentes. Quem era a gata da vez?

— Está bom enxerida. Ahhhh!!! A Florista.

— Como??? A funcionária da floricultura aqui do lado? A princesa que você tem certeza que infelizmente é hétero???

— Tinha certeza até ontem.

— Me conta tudo, agora!!!

— Ontem eu já estava com o bar quase fechado quando ela veio correndo desesperada, pois precisava usar o banheiro. Quando ela voltou, eu já havia baixado a porta do bar e a intenção era sair com ela pela porta lateral. Ela me perguntou se eu estava com pressa ou se poderia lhe servir um refrigerante. Perguntei se podia a acompanhar com uma cerveja. Ela me deu aquele sorriso delicioso que me desmonta e aí já era. Os cinco minutos logo se tornaram trinta de um papo super agradável. Cara!!! Do nada ela me beijou. Fiquei totalmente estática, totalmente sem reação.

—Sério??? A pegadora ficou com vergonha?

— Para de graça bobona. Sei lá, ela me pegou de surpresa.

— Mas, e aí??? Conta logo.

— Amiga!!! A garota parece um Tsunami. - Como assim Tsunami??? - É como aquela onda gigante que vai invadindo tudo, devastando o que vem pela frente. Foi assim que me senti quando a garota veio para cima de mim. Enquanto ainda estava processando o beijo, ela já chupava meu pescoço e desabotoava a minha camisa. O próximo alvo dela foi minha calça. Em pouco tempo eu estava só de cueca e top.

— Você usa cueca??? Hahaha

— Não, uso fio dental de renda cor de rosa. Vai querer ouvir o resto da história ou não???

— Que estresse garota, mas você ia ficar gostosa de fio dental. Ixi, estou brincando, me olha feio assim não. Continua.

— A danada subiu na mesa de bilhar e começou a fazer um striptease.

— Não consigo imaginar aquela menina meiguinha enlouquecida desse jeito. Só acredito porque é você que está me contando. Mas e depois???

— Aí sai do transe e tomei a rédia da situação. Quando ela estava completamente nua, subi na mesa também e foi ali mesmo sobre o veludo verde que a possui. Tirei o resto da minha roupa, deitei a gata sobre a mesa e me deitei sobre ela. Novamente nos beijamos, mas agora com muito mais desejo enquanto friccionava o seu sexo com minha coxa. Ela rebolava demonstrando urgência em ser possuída, mas eu queria desfrutar esse momento, degustar cada parte dela. Primeiro me perdi naqueles seios deliciosos. Mamei com vontade arrancando gemidinhos como miados de gatinhos. Troquei de posição com ela deitando na mesa e fiz com que ela sentasse na minha boca. Que visão deliciosa daquela deusa rebolando em mim. E que mulher saborosa.

— Agora entendi os uivos que ouvi quando encostei o ouvido na porta.

— Mas garota, isso é feio em. Mas você tem razão, ela parecia uma loba e eu fui a caça dela.

— Ai ela gozou, você gozou e foram para casa, felizes para sempre.

— Na verdade, sim, gozamos juntas, mas...

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