A gentil brisa retorna parecendo congelar seus membros, seu nervosismo estava claro. Kaede se aproximava da garota lentamente. Parecia que a varanda da casa iria cair na mente de Mary.
– O que você quer?
– Nada só uma conversa amigável – Disse Kaede em um tom ameaçador.
Mary sentia um frio na barriga, não sabia o que fazer a não ser tremer de medo.
– Você acha que eu não sei sobre as maldições?
– (Gulp).
– Saía da forma espiritual agora! Eu vou resolver isso por todos eles…!
Mary agora entende o motivo de sua fúria, ela respira fundo e diz demonstrando sua determinação.
– A história que você ouviu sobre não diz nada sobre os meus sentimentos.
– Ah… Sei… Então uma assassina cruel também pode ter sentimentos?
– Não é minha culpa, isso é apenas um mal entendido.
Kaede se nega a ouvir isso.
– Você entenderia se tivesse visto o que eu vi!
– O que você viu!? Você quase cometeu um genocídio…!
Mary começa a recuar.
– Você matou centenas de Rhasts… Rhasts de verdade não são farsas como você!
O cabelo de Mary começa a ser consumido pela parte negra, a ventania se torna mais intensa.
– Eu não vou te contar nada!
– Você vai sim! Se não contar… Nunca será capaz de provar que é inocente de verdade!
Diante daquela situação Mary só pensou em algo e estava completamente determinada a dizer.
– Sim, fui eu que matei quase metade de uma raça, pelo bem de minha mãe, pelo bem da Rainha e pelo meu povo.
Sua cara estava preenchida de amargura mas sua determinação escondia o seu real sofrimento.
– Sua desgraçada!
Kaede logo invoca sua espada, Aozora. Ela balança a espada e faz um arranhão próximo ao ombro de Mary, se ela não tivesse esquivado com certeza seu braço teria sido cortado por inteiro.
– Aozora é uma espada feita de Jia… A mesma energia que compõe os corpos de vocês… Eu poderia ter arrancado seu braço logo!
Mary recua mais ainda.
Uma ventania mais gélida se aproxima causando calafrios nas duas.
– Já acabaram? – Disse Anastasia.
Aquela mulher parecia séria e preocupada.
– Kaede, a vida da Mary não tem nada haver com a sua.
– Tch – Kaede virou a cara e apertou a mão enquanto segurava a espada.
– Você é um deles e mesmo assim não faz nada!? – Disse Kaede.
– Eu até faria algo, se eu fosse uma pessoa que se intrometesse na vida dos outros.
– Você vai mesmo ficar do lado de uma…! De uma farsa como ela!?
Mary fica cabisbaixa, os sentimentos dessa garota estão sendo lentamente torturados.
– Uma assassina como ela não deveria ter perdão!
Anastasia começou a se estressar, ela encarou Kaede com um olhar ameaçador.
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A Singular Meaning and Reason
FantasyA Singular Meaning and Reason é uma obra no estilo novel japonesa que conta a história de um universo que entrou em caos causado pela aparição de novos humanos modificados mais conhecido como "Anômalos" . Ishiya Rakuta é o protagonista que vive arre...