Kaede em Apuros

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Um reino distante e longe de qualquer civilização humana, um lugar pacífico mas perigoso para o forasteiro. O Rei aguardava seus súditos enquanto tentava matar o tédio lendo uma revista um pouco suspeita.

De repente o portão imenso se abre, uma pequena figura é vista de longe.

– Poseidon presente! – Disse o garoto.

Uma mulher de terno apareceu completamente exausta.

– Nunca mais… eu… faço uma aposta com o Poça de Lama…

– Você não combina de terno Flores… – Disse o Rei.

– Eu sei! Eu vou matar o Poseidon!

O garoto só ria enquanto a outra tentava acertar ele com seu nunchaku.

– Enfim, cadê o Yato? – Perguntou o Rei.

– Foi direto pra Mayuyu, ele sofreu um pouco na missão – Disse Flores.

– Hm? O Yato sofreu? – O Rei estava intrigado.

– Sim! Tinha uns caras muito loucos lá que conseguiam bater de frente com a gente! – Disse o garoto alegremente.

– Hmm… Preciso me preocupar? – Perguntou o Rei.

– Talvez não, mas a Leafia está com eles – Disse Flores.

– Ela não é grande problema de noite, nada demais…

– Não Senhor, ela virou uma Impetus… – Disse Flores cabisbaixo.

Um rapaz deu um passo à frente que ecoou no salão inteiro deixando todo mundo em silêncio.

– Quer dizer algo… Nealri? – Disse o Rei sorrindo.

– Se Vossa Majestade quiser que esse problema desapareça é só dizer.

Nealri um rapaz jovem que possuía um reluzente cabelo preto e um olhar cheio de perspicácia, uma voz grave e agradável de se ouvir. Ele se vestia completamente de preto dando destaque aos seus olhos prateados e um jeans.

– Não precisa fazer nada, deixe esse caso com o Necromancer – Disse o Rei.

– O Necromancer está em Yivenosa, o mesmo lugar que o navio de onde capturamos o cientista estava indo – Disse Flores.

– Spam-chan posso sair? – Perguntou Poseidon alegremente.

O Rei bateu no braço do trono com força mostrando sua indignação.

– Eu só não te caço agora porque tenho coisa mais importante pra fazer – Disse o Rei.

O garoto sorriu.

– Aliás… Ah… – Flores estava com dificuldade pra falar.

A mulher respirou fundo.

– A sua coisa importante é essa mangá sobre pernas? – Disse Flores.

O Rei corou e tentou esconder o livro.

– Vocês têm coisas para fazerem também! Xô!

Todos saíram menos Nealri.

O Rei estava um pouco envergonhado mas se mantinha pleno.

Yivenosa, um lugar escolhido para ter uma ligação com outro mundo, pacífico e ao mesmo tempo agitado, cada cidadão daquele local se mantinha feliz graças a conduta tranquila que tinham. Eles não sentiam medo de desaparecer, apenas continuavam a seguir um rumo que um lugar misterioso agregava, a eterna paz depois da morte.

No outro dia bem cedo os quatros se reuniram novamente na biblioteca em busca de Beatrice.

– Hã? Cês querem a minha ajuda pra resolver a onda de crimes que tá rolando ultimamente – Disse Beatrice tentando forçar um sotaque de um livro que acabou de ler.

A Singular Meaning and ReasonOnde histórias criam vida. Descubra agora