quatro.

4.1K 495 200
                                    

— Timothée Chalamet
september; monday
New York City

Eu realmente não sei se fico surpreso, assustado, feliz ou preocupado.

Todo esse misto de emoção porque June Minoyza, sim aquela June, está sentada nas arquibancadas. O que ela faz lá? Não sei.

Apenas sei que só fui perceber ela lá quando a bola voou em direção a onde ela estava sentada. Ou melhor, ao lado de onde June estava.

Com certeza ela se assustou. Seu peito estava subindo e descendo indicando que sua respiração estava desregulada. Ela olhava para a bola sem nenhuma reação no rosto.

— Ei, gatinha! — Jake, mais uma vez fazendo jus a sua reputação de babaca, grita para June.

— Ai, cara — falei — não chama ela assim, ela tem nome.

— Como se você soubesse o nome dela, Chalamet — retruca.

Idiota.

Reviro os olhos e vou para mais perto das arquibancadas.

Minha nossa, o que eu estou fazendo?

— Oi — falo para ela. June estava um pouco longe de onde eu estava, mas ela me escutou, tenho certeza de que escutou — pode...

Meu Deus. Eu estou muito nervoso.

Coloquei uma mão na nuca e com a outra mão apontei para o lado dela - onde estava a bola - nervosamente. Pelo menos ela entendeu o que eu quis dizer, por que levantou e foi pegar a bola.

— Obrigada — respondo depois que pego o objeto que ela lançou na minha direção -- desculpa por isso -- aponto para a bola em minha mão.

— Tudo bem, pelo menos não foi direto na minha cara — ela riu.

Caralho, ela riu. Ela riu para mim. Tipo, na minha direção. Caralho, mil vezes caralho.

Eu sorrio.

— Melhor eu voltar pra lá — indico com a cabeça os meninos do time me esperando voltar com a bola.

— É — ela respondeu.

— Então... a gente se vê — sorrio sem mostrar os dentes e ela assente.

Eu finalmente volto para o meio do campo e tento me concentrar no treino. No final, June não estava mais lá.

Fui para casa, tomei um banho e cochilei até a hora do jantar.

— E ai, filho, como foi o treino hoje? — meu pai questiona, sempre a mesma pergunta dos dias de treino, ou seja, quase todo dia.

— Foi bom — respondo sorrindo — muito bom.

— Como está Louis? Faz tempo que não vem aqui em casa.

— Ele está bem.

— Chame ele para vir aqui amanhã, querido — minha mãe sugeriu — vocês podem sair ou até mesmo ficar pela casa.

Não é uma má ideia.

— Então tá — concordei.

Depois do jantar ajudei meus pais a tirarem a mesa e a lavar a louça. E logo subi ao meu quarto para me preparar para deitar.

Quando finalmente estava na cama fiquei mexendo em meu celular e logo adormeci sorrindo, me lembrando do dia de hoje.

Me lembrando dela. E sonhando com ela.

Nossa como eu sou boiola

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Nossa como eu sou boiola

Tão gostando?

Perguntinha:
Qual o livro fav de vcs?

Talvez próximo cap saia hoje ainda!

— M.

!she¡ timothée chalametOnde histórias criam vida. Descubra agora