My Side (Lee Minho - Stray Kids)

Capítulo 11 - why does this bother me?

POV: Bora

Minho tinha saído e eu ainda estava pensando em como noite passada foi boa.

Até demais.

Levantei apressada para fazer minhas coisas.

[...]

Estava na sala assistindo tv quando avistei Jina entrando na sala.

— Minho dormiu aqui, Bora? — Jina pergunta sentando no sofá ao meu lado.

— Sim, por que? — pergunto sem tirar minha atenção da tv.

— Por nada... vi ele saindo mais cedo. Vocês são como irmãos né? — Jina pergunta voltando sua atenção para tv.

Me engasgo com a saliva.

"Vocês são como irmãos né?" Não Jina porque irmãos não transam.

— Bora? Você está bem? — Jina pergunta preocupada.

— Sim, estou. Minho é só meu amigo. — respondo sua pergunta. — Preciso ir para a empresa digo levantando indo até a porta.

[...]

Estava no studio de dança com as meninas esperando a Yeji para treinar os passos.

— Oi meninas! — Yeji entra nos cumprimentando.

Apresento os novos passos que tinha criado para as meninas e elas não demoraram para pegar.

[...]

Depois de um dia cansativo de treino estava indo para a porta para sair. Mas Yeji me chamou.

— Bora? Posso falar com você? — pergunta.

— Claro!

— É sobre o Minho...

— Sim? — respondo desconfiada.

— Toma cuidado, tá bem? Ele pode te machucar. — fala pousando sua mão em meu ombro.

— Pelo visto você já sabe o que aconteceu... Yeji, Minho e eu somos melhores amigos desde crianças, e só transamos uma vez. Nem sei se vai acontecer novamente.

— Vai acontecer... eu sei que vai. Só toma cuidado porque ele não liga pra ninguém. E você pode sair machucada nisso.

Concordo com a cabeça e ela sai.

Talvez Yeji tenha razão... Minho não liga para nada.

[...]

Estava na cozinha ajudando mamãe com a janta.

— Como estão as coisas lá na empresa? Tá gostando? — pergunta.

— Ah está indo tudo bem, me tornei mais próxima das meninas. Estamos nos dando bem.

— Que bom filha. — mamãe responde dando um beijo em minha testa.

[...]

— Oi. — Minho diz entrando pela minha janela.

— Minho, na minha casa tem porta sabia?!

— Quero dormir aqui de novo. — fala ignorando as minhas falas.

— Você não tem casa? — Minho senta ao meu lado na cama.

— Tenho, mas prefiro a sua cama.

Não sei se isso foi bom, não sei se transar com ele foi uma boa escolha... foi bom, mas agora tô confusa. As coisas que Yeji me disse mais cedo ainda martelavam em minha cabeça.

Mas se eu não sinto nada por ele além da nossa amizade por que as coisas que Yeji me disse ainda estão me incomodando? Se foi só sexo por que eu estou confusa?

—Bora? — ouço Minho me chamar.

— Sim? — o respondo tentando afastar meus pensamentos.

— Eu estava falando que se você não quiser eu vou embora. —  diz sentando de frente para mim.

— Não... pode ficar.

Minho sorri.

Odeio quando ele da esse sorriso.

Levanto da cama ligando o som baixo.

— O que você vai fazer? — Minho pergunta curioso.

— Vou dançar. — digo subindo no degrauzinho que tinha de apoio pra barra de ferro.

— Sério?

Balanço a cabeça concordando.

— Essa eu quero ver. — diz rindo.

Dou de ombros.

Ouço Streets da Doja Cat começar no som e subo na barra de ferro dançando.

Minho prestava atenção em cada movimento e sorria.

A música acaba e eu desço do pole dance.

— Não sabia que você era tão boa nisso. — diz balançando a cabeça negativamente.

— Sou boa em muitas coisas. — digo sentando na minha cama.

— Sim... eu sei. — Minho diz se aproximando.

O puxo para um beijo. Minho me coloca em seu colo parando o beijo.

— Vim para dormir com você. — diz pousando suas mãos nas minhas coxas.

— Sim...? Mas podemos nos beijar pelo menos? — respondo puxando-o novamente.

— Bora... —  diz se afastando. — Eu só quero dormir com você. Só isso.

— Como assim? — pergunto levantando do colo dele.

— Não vim atrás de sexo. — Minho diz me puxando para ele novamente.

— Tá bem. Vamos só dormir então.

Minho deita me apertando em seus braços.

Fiquei surpresa com isso. Desapontada na verdade, porque eu queria transar com ele de novo... mas o entendo sempre dormíamos juntos, não tem porque isso mudar agora só porque transamos, certo?

[...]