O cheiro de Louis era incrível, não cheiro de perfume, sabonete ou algo do tipo. Era o cheiro dele, de sua pele. Isso era estranho, mas ele não se importava.
-Estou chorando feito uma menininha. - Louis disse se soltando dos braços de Harry.
Harry sentiu um vazio estranho quando o soltou.
-Os homens também choram,Louis.
-Mais eu sou Durão. - Louis deu um soco de leve no braço de Harry.
Harry sorriu e admirou Louis. Não sabia por que mais os lábios de Louis pareciam muito convidativos.
-Amor, te fiz esperar muito? - Tay caminhava na direção deles com as crianças.
-Não, imagina. - Harry respondeu sendo irônico.
-Eu estava conversando com a Eleanor. - eles entraram no carro. -Ela não parava de falar do Louis, de como ele é lindo e...
-Ahh, não para com isso! Você sabe muito bem que não curto mulheres.
-Eu sei, mas ela é linda. Você devia tentar e...
-Ele não quer Taylor, nem todo mundo é obrigado a fazer suas vontades! - Harry disse irritado.
Taylor se espantou com ele, e ficou calada durante todo o percurso para a casa.
Harry já se arrependia por ter sido tão rude com Tay. Ela sempre era doce com ele, mas pensar no Louis com outra pessoa o perturbava.
Taylor saiu do carro sem olhar para ele, ela tinha se magoado.
Durante o almoço Tay não dirigia a palavra a Harry. O ignorou completamente.
-Tay...
Harry chamou, ela o olhou de cima a baixo e virou de costas continuando a lavar a louça.
Harry se aproximou dela, e a abraçou por trás beijando seu pescoço.
-Desculpa, Tay.
-Você não precisava ser grosseiro. - ela de virou ficando de frente para ele.
-Eu sei, me perdoa?
Harry pediu fazendo um bico.
-Está tudo bem, eu tê perdoou. - ela o beijou.
-Hoje a noite você veste aquela lingerie vermelha?
-Pra que?
-Quero tirar ela com a boca, e fazer você gemer muito.
-Harry! - ela fingiu espanto, voltando a beija-lo.
Harry saiu da cozinha e foi para a sala. As crianças brincavam no tapete, ele se sentou no sofá e ligou a tv. Louis tinha se trancado no quarto desde que chegaram da missa, não quis almoçar.
Harry resolveu ir chama-lo para assistir o jogo de futebol que iria passar, Tay lhe disse que Louis amava futebol.
Harry bateu na porta e esperou Louis abrir.
-Pode entrar! - Louis gritou.
Harry abriu a porta e entrou. O quarto cheirava a sabonete, Louis tomava banho.
-Quem é?! - Louis perguntou do banheiro.
-Sou eu,Harry. - Harry respondeu.
-Você pode pegar uma toalha pra mim? - ele pediu. -Está na terceira gaveta.
Harry foi até o guarda-roupas e abriu a gaveta pegou a toalha. Foi até o banheiro.
Louis estava com o braço para fora do Box, Harry entregou a toalha e saiu do banheiro. Sentou na cama e esperou.
Louis saiu do banheiro minutos depois já vestido. Ele usava regata e uma calça de moletom.
-Então... - Louis sentou do lado dele e o fitou.
-Eu lhe chamar para assistir ao jogo. - Harry falou se sentindo um pouco intimidado com a aproximação de Louis.
-Bora então, estou louco pra assistir. É um clássico barça e real.
Eles desceram para a sala e se jogaram no sofá. O jogo iria começar dentro de 5 minutos.
-Aqui tem cerveja e petiscos. Vou sair com as crianças para não atrapalhar o jogo. - Tay disse pegando sua bolsa. -Vou na casa da sua mãe.
Tay beijou a testa de Harry e Louis.
O jogo começou. Harry abriu uma cerveja.
-Vai torcer pra quem? - Harry perguntou bebendo a cerveja.
-Eu adoro o futebol do Barcelona, mas o Cristiano Ronaldo é gostoso. Vou torcer pro real.
Harry riu, Louis era meio doido e engraçado.
O real estava ganhando, faltava 5 minutos para o intervalo para o segundo tempo. Louis gritava a casa lance. Harry não conseguia prestar atenção no jogo, Louis o distraia, principalmente quando ele "sem querer" esbarrava sua perna na de Harry.
-Meu sonho era ser jogador de futebol...
Louis disse de repente, surpreendendo Harry.
-E por que não se tornou um? - Harry perguntou.
-Eu joguei na escolinha. Fui visto por um olheiro do Manchester, ele me chamou para jogar na base, disse que eu em meses estaria no profissional...
-Uau! Manchester! Você deve jogar muito bem. - Harry disse surpreso.
-É eu jogo bem. Eu tinha 15 anos na época. Aceitei o convite e fui fazer os exames para poder entrar para a base, mas no exame anti-doping foi entrado substância ilícitas no meu sangue, maconha. Fui reprovado e nunca mais voltei. O olheiro me deu mais uma chance, mas eu recusei estava envolvido demais com o Zayn.
-Você já namorava ele? - Harry perguntou.
-Sim, e nessa época eu entrei pra gangue dele, comecei a sair com os caras para roubar. E ele fazia eu dormir com todos os caras, pra ele ganhar crédito. Até os heteros queriam transar comigo, isso servia também como pagamento de dívidas.
Harry não sabia o que falar, esse namorado o fez muito mal. Louis não merecia aquilo, fora usado por Zayn.
-Sinto muito. - Harry disse não sabendo que palavras usar.
-Tudo bem já passou. - Louis disse sorrindo.
Novamente os lábios dele pareciam convidativos demais. Harry queria beija-lo, necessitava beija-lo.
Se aproximou dele e chocou seus lábios no dele. Começou um beijo atrapalhado, mas Harry puxou Louis mais para si, intensificando o beijo.
Xxxxx.....
Louis não podia acreditar no que estava acontecendo, Harry o agarrou e o beijava com intensidade!
Louis deixou se levar, queria isso desde o momento que olhou para Harry.
Resolveu ousar. Sentou no colo de Harry, sem parar o beijo. Se movimentou no colo dele, Harry respondeu o pressionando mais para baixo. Louis movimentou-se mais rapidamente, rebolando.
Sentiu Harry gemer, e aumentou mais o ritmo. Agora os dois gemiam, Louis sentia a ereção de Harry crescer e a sua também.
Sem fôlego eles pararam o beijo, e Louis apoiou sua testa na de Harry. Não parando os movimentos. Harry começou a mexer seu quadril, pressionando Louis mais para baixo para que houvesse mais atrito.
Louis sentiu seu orgasmo próximo, colocou sua mão por dentro do moletom e apertou seu membro e gozou sujando sua calça.
Não parou os movimentos até Harry chegar ao seu próprio orgasmo. Eles estavam suados e sem fôlego.
Louis saiu do colo de Harry se sentando no sofá, tentando recuperar o fôlego.
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Night Changes(Larry Stylinson)
Teen FictionHarry Styles, 28 anos, casado, pai de dois filhos. Sua vida seguia tranqüila, tinha um bom emprego como gerente de uma loja de construção, uma bela casa, e uma situação financeira estável. Sua família era aquelas de comercial de margarina, tinha org...