Harry não podia ficar deitado ali para sempre, ele levantou e foi para a sala. Estava tudo bagunçado, ele resolveu arrumar. Ele não queria nada ali que o fizesse lembrar daquela noite, jogou tudo fora, a louça, os talheres, a toalha de mesa, os lençóis da cama, tudo.
Abriu guarda-roupas, Louis havia esquecido algumas roupas. Harry queria joga-las fora também, mas não conseguiu. Tinha o cheiro de Louis, ele pegou às roupas e as cheirou.
Harry se sentia um idiota, estava ali cheirando as roupas daquele traidor. Depois de tudo que ele tinha feito para Louis, ele o traiu na casa deles, na cama deles.
Harry pegou os vinhos que Louis comprou, eram caros demais para serem jogados fora. Harry ligou para Niall abrir a loja, disse que estava doente. Harry abriu os vinhos e tomou os três, mas aquilo não deixou ele bêbado o suficiente.
Harry foi para um bar, queria beber até esquecer Louis.
-Vou querer um dose dupla da bebida maia forte que você tem aí. - Harry pediu para o barman.
E assim ele ficou até o bar fechar, ele teve que ser carregado até seu carro.
-Vou chamar um táxi para o senhor.
-Não.... Eu...eu...con...consigo...
Harry tentou abrir a porta do carro, mas não conseguia colocar a chave. Estava tudo girando, e ele estava vendo três chaves.
-Seu táxi chegou, senhor.
Harry foi carregado até o táxi, e posto no banco de trás.
-Para aonde o senhor vai? - o taxista perguntou.
Harry passou o endereço, e o táxi arrancou. Apesar de toda aquela bebida, ele não conseguia esquecer Louis
-Qual o nome do senhor? - Harry perguntou para o taxista.
-Fred, senhor.
-Sou Harry, pode me chamar de "Harry o otário"
-Não, patrão, por que o chamaria assim? - Fred perguntou curioso.
-Por é isso que eu sou, um otario. Fui traído na minha própria casa! - Harry soltou uma gargalhada.
-Sinto muito, patrão. Essas mulheres de hoje em dia...
-Minha mulher é uma santa, Taylor o nome dela. Quem me traiu foi o Louis, irmão dela.
-Como assim? - Fred perguntou intrigado.
-Eu peguei o irmão da minha esposa, deixei minha família para ficar com ele, apanhei e levei um tiro por causa dele. Mas mesmo assim eu não fui bons o suficiente para ele. - Harry estava chorando. -Você me acha feio? Eu sou feio?
-Olha patrãozinho, eu não sou dessas coisas não. Mas o senhor tem boa pinta, cara de rico, é o tipo que as mulheres gostam.
-Valeu, Fred.
Eles chegaram ao endereço, e Harry foi ajudado a sair do carro.
-Toma aqui. - Harry pagou o táxi. -Você é legal, Fred.
-Nossa, patrão é uma nota de cem libras!
-Pode ficar com o troco. - Harry guardou sua carteira.
-O patrão precisa de ajuda até a porta?
Harry assentiu e foi levado até a porta, se despediu do motorista. Harry não devia estar ali, ele apertou a campainha. Esperou alguém abrir.
-Harry? O que estava fazendo aqui?
Harry abraçou a pessoa que estava na sua frente.
-Você está bêbado?!
Harry foi levado para dentro da casa, aquela casa que ele tanto conhecia.
-Eu não queria perturbar, mas não tenho mais ninguém. - Harry se lamentou.
-E o Louis?
-Ele me deixou, me traiu. - Harry voltou a chorar.
-Não chora, Harry. - ele foi abraçado por aqueles braços delicados que ele tanto amou. -Vem eu vou tê dar um banho.
Harry foi erguido, e levado até o banheiro. Ele se despediu, e foi ajudado a tomar banho. Foi vestido e colocado na cama.
-Obrigado, você não devia me ajudar. - Harry agradeceu.
-Eu ainda te amo muito, Harry. - ele sentiu aqueles lábios que tanto beijou encostar nos dele. Harry correspondeu ao beijo.
-Você me perdoa? - Harry pediu quebrando o beijo. -Você me perdoa, Tay?
-Sim, Harry eu te perdoou.
Harry tirou a camisola dela, e observou aquele corpo perfeito com uma barriguinha formada. E sentiu o desejo percorrer o seu corpo.
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Night Changes(Larry Stylinson)
Teen FictionHarry Styles, 28 anos, casado, pai de dois filhos. Sua vida seguia tranqüila, tinha um bom emprego como gerente de uma loja de construção, uma bela casa, e uma situação financeira estável. Sua família era aquelas de comercial de margarina, tinha org...