Narrado em : Primeira pessoa ( Você )
Ib: Tomdaya, beeijo
( homem aranha errado )Eu e Andrew estávamos em uma entrevista respondendo alguns fãs da platéia quando uma dupla de meninas tomam o microfone. Eu já senti uma energia negativa quando as vi mas decidi ignorar.
– ____________, os boatos de que você e o Andrew namoram são verdadeiros?
– O quê? Existem esses boatos? – Olho nervosa para o meu namorado que sorri sapeca em resposta. – Não, eu e Andrew não namoramos. Somos amigos de trabalho.
– É, somos amigos de trabalho.
– Claro, o Andrew tem idade pra ser o pai da _____________. – A loira fala rindo e só sua amiga ri também. Todos do local ficam em um extremo e chato silêncio constrangedor e eu me seguro muito pra não sentar no colo do meu namorado e beijá-lo ali mesmo. Como não posso fazer isso, apenas seguro sua mão levemente e acaricio com cuidado percebendo que ele havia ficado desconfortável com a piada da garota.
O sufoco havia terminado e nós estávamos caminhando até o carro, Andrew estava cabisbaixo e pensativo durante todo o caminho.
– Tudo bem, querido?
Ele suspira e liga o carro sem me olhar nos olhos.
– Eu... sou velho pra você?
Rio com o jeito que Andrew se expressou, parecia uma criança tímida.
– Claro que não. Não se importe com o que aquela estúpida disse, você não tem idade para ser meu pai.
– Justamente quando eu queria dizer que estamos namorando.
– Olha só, – Ele me encara e eu repouso minha mão em sua coxa.– você poderia ter o dobro, triplo, quádruplo da minha idade, eu sou de maior idade e posso tomar minhas próprias decisões. Não vou deixar uma adolescente chatinha acabar meu relacionamento perfeito com o cara mais gostoso e incrível de todos os tempos.
Andrew ri e me encara com aquele olhar bobo que eu amo.
– Eu te amo, ________.
– Eu te amo, vovô.
Rimos juntos e Andrew se estica para alcançar meu rosto e beijar minha bochecha. Depois beija a outra, depois o nariz, depois a testa e depois me dá um selinho rápido.
Dou um beijo rápido nele também e, não satisfeito, ele posiciona as mãos no meu rosto e me beija. Um beijo calmo e lento, daqueles que você sente e aprecia cada segundo lenta e deliciosamente.
Quando nos afastamos, vemos uns três caras posicionados na frente do carro com câmeras enormes piscando infinitamente.
– Eita.
– Por mim tudo bem, um tapa na cara daquelas duas lá.
– Eu te amo, ______________.
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IMAGINES - Andrew Garfield
FanfictionNão me mostre o paraíso Que se eu for, não vou voltar