Akashi Haruchiyo (Sanzu)

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Terça-feira

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Terça-feira

Akashi Haruchiyo (Sanzu)

Terça era o dia de Haruchiyo, ou, como ele se apresentou para mim naquela primeira vez, Sanzou, que, diferente de Mikey, suas regras pessoais eram simples, porém peculiares.

× Ele odeia atrasos, sempre esteja em sua sala antes dele.

× Ele quer você esperando ele com três carreiras de branquinha, para começar o dia bem.

× Você pode usar drogas, ele vai adorar ficar chapado com você, porém, apenas as mais leves, se você ousar tocar nas mais pesadas (ele irá passar uma lista com quais são essas), pode se considerar demitida.

× Ser cem por cento sincera. Ele tem vários fetiches, mas só os executaria se você estivesse totalmente de acordo.

Haruchiyo era, no mínimo, controverso. Eu não sabia se era por causa das drogas, ou se ele simplesmente era imprevisível, mas era divertido.

...

Sanzu era prático, não tinha delongas. Ele chegava lá e fazia o que tinha que ser feito, no caso, foder Ruby. Ele começou leve, ele sabia que a garota tinha mentido para tentar ter um crédito com ele — impressioná‐lo —, mas ele conhecia bem a cara de um mentiroso, então ele começou de leve a apresentar seus kinks para Ruby.

Sempre que ele chegava em seu escritório, ele gostava de ver Ruby sempre disposta a seus caprichos, ele amava observá-la, se certificar que estava segura e que estava contente.

Ele adorava testar alucinógenos na garota, ver como ela reagia, tê-la à sua mercê em seus braços, adorava como ela ficava chapada com LSD em seu colo.

Haruchiyo gostava de foder no fim do dia, durante ele apenas instigava a garota e, para aliviar sua própria vontade de foder no máximo, ele usava seus dedos, ele queria deixá-la em uma posição que tivesse que implorar pelo seu pau, que ela se esfregasse no mais velho pedindo por tudo que era mais sagrado, que ele a usasse.

O homem tinha prazer em torturar pessoas, dificilmente ele estaria sem sangue em suas roupas, no fim do dia, Ruby amava isso. Haruchiyo a fodendo em sua mesa, manchando todo seu corpo de sangue, à estocando fundo a fazendo gritar de prazer e dor, segurando seu pescoço e dando tapas em seu rosto toda vez que a garota tentava afastar suas mãos de si, no fim, fazendo a pedir perdão por ser uma putinha inútil e implorando para ele parar de batê-la.

Akashi tinha prazer em ver aquele rostinho jovem sofrer, ele amava ver a forma como ela tremia de medo e tesão, a forma como ela era intensa, seus gemidos faziam ele perder todo seu autocontrole. Se Ruby não tivesse imposto limites, ele não se responsabilizaria com o que ele poderia fazer.

Yamanaka amava aquele misto de sentimentos, o homem que era impulsivo, que poderia apontar uma arma para sua cabeça e dizer que apertaria o gatilho se ela não gozasse quando ele mandasse, ele adorava bater em seu rosto e dizer o quanto ela era uma putinha suja, e, é claro que ela concordava, ele não estava errado.

Os dois estavam na banheira, o banheiro branco tinha inúmeras marcas de sangue, a água estava um misto de espuma e vermelho, os cabelos de Sanzou molhados, assim como os de Ruby, que estavam colados em sua testa gemendo, enquanto sentava freneticamente no mais velho, com as mãos apoiadas na borda. E Haruchiyo fumava um cigarro, apreciando sua visão.

— Até que você serve para alguma coisa – soprou a fumaça em seu rosto e apagou o resto do cigarro em seus seios, a fazendo gritar. – Shhh, sem escândalo, amor, não queremos que o chefe te veja assim.

A garota contraiu no pau do mais velho e caiu sobre seu peito, gemendo baixo em seu ouvido, e o mesmo a abraçou, segurando sua cintura e fazendo carinho em seus cabelos.

— Se você soubesse o quanto fica linda assim – deu uma estocada funda.

— Haruchiyo, por favor! – Ruby gritou.

— Shhh, você vai ficar caladinha e deixar eu te arrombar do jeito que você merece – se enfiou com força novamente em Ruby, enquanto a mesma gemia manhosa.

— Por favor! Por favor! – gemia Ruby desesperada.

— Me fala o que você quer? Use as palavras certas – Akashi deu uma risada cínica.

— Devagar, por favor – falou encarando o outro. com os olhos chorosos.

Seus lábios pediam por menos, mas seus olhos ansiavam por mais e foi exatamente isso que Sanzou fez.

— Você não está em posição de exigir nada – sorri satisfeito com os gritos e lágrimas da mais nova.

...

Os beijos que ele costumava não dar em meio as suas cenas de sexo, Sanzou dava em seu aftercare. Muito carinho, presentes e palavras de afirmação. Às vezes, cuidava de alguns machucados que fazia em seu belo corpo.

Ele se esforçava em seu sexo para humilhar Ruby, porém, depois, se esforçava para agrada-lá.

O rapaz de cabelos rosas trabalhava muito a autoestima de Ruby, ele se preocupava muito ao ver a garota se comparando às outras, Ruby tinha muita insegurança com suas coxas, já que tinha inúmeras cicatrizes nas mesmas, graças ao estupido do seu pai. Ela se envergonhava muito quando os meninos a tocavam.

E Sanzou sabe melhor que ninguém o que ela sentia. Ele sempre incentivava a garota a mostrar uma das partes mais belas de seu corpo, que ela não deveria se comparar, que ela era única e aquelas cicatrizes provam o quanto ela poderia ser fora de série.

Ruby se sentia a mulher mais linda que já passou na terra, quando estava com Akashi ele a vangloriava de uma forma intensa. Era incrível. Ela chorava do quanto o mais velho a humilhava mas, depois, ele voltava e a beijava intensamente, dizendo que tudo aquilo não era verdade, era divertido demais para si ser a experiência de Sanzou.

A garota estava deitada em seu colo, passando as mãos pelo cabelo de Sanzou e em seu rosto descendo por suas cicatrizes.

— Essas cicatrizes te fazem o homem mais lindo desse mundo, se você não as tivesse provavelmente não seria a mesma coisa – disse sorrindo, fazendo desenhos imaginários no rosto do mais velho, que arregalou os olhos.

— É sério isso mesmo? – perguntou surpreso.

— Lógico que sim! – respondeu e o rapaz a olhou com ternura e a abraçou forte.

Ninguém nunca tinha dito isso a Haruchiyo ele não conseguiu conter sua emoção.

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