𝑆𝑎𝑏𝑟𝑖𝑒𝑙 𝐼𝑉

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"Humans are so fragile, but I expected more from you""Humanos são tão frágeis, mas eu esperava mais de você"

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"Humans are so fragile, but I expected more from you"
"Humanos são tão frágeis, mas eu esperava mais de você"


Capítulo Único
Kisses on the neck

Gabriel e Samuel dias atrás ficaram na chuva, a baixo de beijos e carícias, como em belos, fofos e melosos filmes de romance. Foi algo incrível e constrangedor ao mesmo tempo, por que a sensação do beijo enquanto gotas caiam sobre eles, seus corpos e seus lábios, era maravilhoso, mas ainda era vergonhoso pelo fato de ser de baixo de chuva, aquilo era muita coisa de filme. Além de ter várias pessoas os olhando sem parar, talvez algumas pensassem o quanto aquilo era fofo, porém, outras provavelmente comentavam consigo mesmas mentalmente o quanto aquilo era nojento e ridículo.

Óbvio que aquele beijo seria melhor ainda se o resultado dele não fosse um Samuel doente, com nariz escorrendo, olhar cansado, - que para Gabriel era aquele olhar morto, como os de peixe, - corpo molenga, nariz e bochechas avermelhados. Ao contrário de Dean, Samuel não é assim tão teimoso, até por que Gabriel enlouqueceria com ele se tentasse sair de casa daquela maneira que estava, parecendo um zumbi, só que com um pouco mais de vida.

Ao contrário de Castiel, Gabriel falava e fazia o tal, se ele disser que vai amarrar Sam na cama, o impedindo de sair da mesma, quarto e casa, ele vai amarrar o Winchester mais novo de imediato. E isso era algo que Samuel já sabia e certamente temia, já que o anjo baixinho em pouco tempo teve a sua fama de "maluco completo" feita. Ali no bunker todos já sabiam da capacidade do outro homem angelical, ainda mais quando se tratava do alce, seu amado "Samzinho".

Por mais que Sam estivesse doente pra um cacete agora, Gabriel continuava rindo da sua cara, dizendo o quanto estava decepcionado com ele e sua imunidade. "Ficando assim, doente, tão facilmente!" O anjo estava amando dizer que esperava mais do "espertão" do grupo, Gabe dizia que estava indignado pelo mais bem cuidado, - que se preocupa ao máximo com a própria saúde, comendo as coisas mais saudáveis possível e tudo mais, - ficar assim, tão doente, quase tão pior quanto o irmão mais velho semanas atrás.

Gabriel ria tanto, mas tanto, que só faltava passar mal, enquanto isso Samuel reclamava e bufava a todo momento, dizendo que a qualquer momento deixaria aquele quarto por causa do incômodo que estava sofrendo durante três horas seguidas. O anjo deitado sobre seu braço, que fazia carinho em seu peitoral, riu sobre seu ouvido, falando baixinho: "Você não teria um mínimo da coragem que precisa, Samzinho." Sam bufou novamente e fechou os olhos.

Eu poderia simplesmente te curar, a qualquer momento, sabe?— comentou Gabriel.

É, eu sei.— o Winchester concordou.— Mas você não vai fazer isso.

Como sabe?— o anjo perguntou em risos nada leves.— Adquiriu o poder de ler mentes, Samzinho?

Anjo, eu sei que você quer ter o prazer de me incomodar até a gripe e a febre passar, eu te conheço, Gabe.— falou o caçador, bufando mas logo rindo levemente.

Até parece que sou uma pessoa má.— comentou o outro, fazendo beiço.— Eu, com toda certeza não sou tão ruim assim.

Você não é uma pessoa má, anjo.— disse Samuel, Gabriel sorriu para ele.

Até você sabe disso.— o anjo sorriu convencido.

Você é um mal anjo.— falou o mais alto, fazendo o outro bufar irritado.

Você é tão sem graça!— o mais baixo quase gritou com o mais alto, saindo dos braços do Winchester, que riu tentando o puxar de volta.— Não começa.— disse Gabriel.— Fica longe, vai que isso aí é contagioso.

É contagioso.— Samuel riu, o anjo estreitou os olhos.— Mas você não pode pegar, seu bobo.— falou o caçador.— Sabe disso.

Gabriel bufou novamente, ficando de costas para o outro homem, que tentava ao máximo esconder seu sorriso debochado. O homem angelical resmungava e tagarelava para si mesmo, falando baixo como se fosse um segredo próprio, mas que ainda era bem alto para quem estivesse próximo a ele, no caso Samuel, e aquilo não era sem querer, era de propósito, para deixar o caçador com dó dele e então pedir desculpas, para logo começaram um bom e prolongando beijo, ficando o resto do dia coladinhos, até seu Samzinho melhorar da maldita gripe.

Não vai pedir desculpas?— perguntou o anjo.

Pelo o quê?— perguntou Sam.

Samuel!— gritou o mais baixo.

Eu?— disse o caçador, com uma das sombrancelhas erguidas e com um sorriso "discreto" nos lábios.

Desisto de você.— falou Gabriel.

Céus, Gabe.— Samuel bufou entre risadas leves.— Me desculpa meu anjo, por falar a verdade.

Você é tão ridículo.— disse o anjo, revirando os olhos.

E você é tão bobo.— comentou o caçador.— Me desculpa por falar que você é um anjo mal.— disse o Winchester.— Assim tá melhor?— pergunto Sam.

Bem melhor.— falou Gabriel.— Desculpas não aceitas.

Gabe...— disse Samuel, prolongando o nome do anjo de uma forma dramática.

O que é?!— perguntou emburrado ao outro.

Foi mal...— falou Samuel, novamente prolongando a frase como fez com o nome do outro.

Não.— disse Gabriel, de uma forma seca e um tanto rude.

O caçador riu um pouco, logo se aproveitando que o outro ainda estava de costas para si para o agarrar por trás, o trazendo para a direção do seu próprio corpo novamente, para estarem na mesma posição de minutos atrás, antes de Gabriel ficar emburrado igual uma criança de cinco anos. Logo que o anjo sentiu as mãos do caçador se agarrarem a sua cintura, ele bufou e começou a reclamar novamente, enquanto pedia para ser solto. O Winchester apenas continuou abraçado a cintura do anjo, lhe dando beijos sobre o pescoço.

Para de tentar me conquistar desta forma.— falou o rapaz angelical.

Por quê?— perguntou Sam.— Se eu sei que desta forma funciona.

Você não deveria me conhecer tão bem.— disse Gabriel, rindo.

Se você leu até aqui e gostou da história, não esqueça de curtir! Isso me ajuda muito a continuar escrevendo, obrigado.

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