O 1o Contato com as Drogas
Bom, como não conhecia a garota, resolvi investir, e acabei "ficando" com ela. Seu nome era Sílvia tinha 17 anos, 1 a menos que eu que tinha já 18 anos na época. Era a garota mais bonita que conheci e logo me apaixonei. Então começamos a sair a noite para todas as festas que aconteciam, tudo ia correndo as mil maravilhas, até que um dia fomos a uma boate e enquanto dançava-mos tive vontade de ir ao banheiro. Então falei no ouvido dela que ia ao banheiro mas voltava logo, ela balançou a cabeça dizendo que sim. Mas ao voltar do banheiro, vi de longe que a Sílvia cheirava um pano com muito entusiasmo, achei aquilo muito estranho, e ao chegar perguntei pra ela:
- Que pano era aquele que você estava cheirando com tanta intensidade?
Ela meio assustada falou:
- Era um novo perfume que a moça tá vendendo, e eu resolvi experimentar!! Por quê algum problema?
E eu meio desconfiado falei:
- Não, nenhum problema. Vamos embora que eu estou com um pouco de dor de cabeça.
E assim fomos embora. Chegando perto de sua casa eu lhe dei um beijo de despedida e senti um cheiro muito forte e estranho, parecia cheiro de Formol , mas no momento não falei nada. Fui pra casa e chegando em casa fui recebido pela minha mãe e irmã, que estavam muito felizes e disseram:
- Leudo, hoje é um dia muito especial pra nós, pois acabamos de pagar a hipoteca da casa e agora somos proprietários. Desde que aceitamos Jesus como nosso único e suficiente salvador, Deus tem nos abençoado. Por que você também não se arrepende dos seus pecados e aceita Jesus?
E eu com tom agressivo falei:
- Vocês crentes pensam que Deus só está na igreja de vocês, mas isso não é verdade!!! E eu não quero mais conversa, vou é dormir.
Então fui para o meu quarto e me deitei, só que não consegui dormir, passei a noite pensando na cena que vi ,da Silvia cheirando aquele pano e do cheiro que senti quando fui me despedi. Eu estava muito apaixonado por ela, e se eu a perdesse acho que morreria.
No dia seguinte encontrei a Silvia, ela estava estranha, meio aérea . Então eu perguntei:
- O que houve meu amor, está doente?
E ela com um sorriso falou:
- Não é nada, fica frio que eu tô numa boa.
Então ela tirando um papelote do bolso falou:
- Leudo, nós já estamos juntos a três meses, e eu vou me abrir com você. Eu acho que nós não podemos mais continuar nossa relação, pois tem coisas sobre mim que você não sabe, e se soubesse, não sei se aceitaria. Eu gosto muito de você, mas sou viciada e se você quer ficar comigo terá que se tornar igual a mim.
Num impulso ela acendeu o papelote e deu pra ver que era maconha, então ela veio em minha direção e disse:
- Se você ainda quer ficar comigo fume isso, ou vá embora e não me procure mais.
Eu fiquei mudo e parado sem saber o que fazer ou falar, mas eu amava muito a Silvia. Será que ela valeria esse sacrifício? Então lembrei da minha mãe que sempre me alertou contra as drogas e por um momento quis mandar ela sumir da minha frente. Mas ao mesmo tempo não queria perde-la, então fiquei nesse dilema.
E ela continuou me pressionando:
- Como é Leudo, você me quer ou não?
E eu respondi:
- Eu quero muito ficar com você, mas não quero me tornar um viciado!!
E ela então falou:
- Bom, então é adeus. Nossa historia acaba aqui!!!
Então num impulso, peguei o papelote de maconha da mão dela e fumei.
A primeira sensação foi horrível, parecia que eu estava pegando fogo por dentro, minha cabeça parecia que ia explodir. A Silvia ficava tentando me acalmar, e mandou que eu tapasse o nariz e prendesse o ar, assim eu iria "aproveitar " melhor a lombra. Então eu fiz o que ela mandou pensando que ia melhorar, mas pelo contrário. Eu quase morro naquela hora.
Passados mais ou menos 5 minutos nessa agonia, eu fui respirando fundo e voltando ao normal. Foi ai que eu senti meu corpo muito leve, uma sensação de prazer muito boa, parecia que eu estava flutuando. Minha cabeça rodava, era muito bom mesmo. Foi ai que eu entendi porque as pessoas se viciam em drogas, é por causa dessa sensação gostosa que acontece depois do consumo. Mas eu falei pra mim mesmo:
- Não vou meviciar, eu sou mais forte que isso.
A Silvia me abraçou e me beijou, contente pelo que eu tinha feito. Mas eu só consegui sentir culpa.
Eu achava que no dia seguinte, nem me lembraria daquilo, mas pelo contrário, eu desejava fazer de novo, pois achei a sensação incrível, e também achava que não faria mal algum. Então liguei pra Silvia e a convidei pra sair. Fomos pra um lugar isolado e começamos a fumar maconha, era um baseado atrás do outro, e só paramos por que a maconha acabou. Então voltamos, cada um pra sua casa.
Chegando em casa, ainda zonzo, minha mãe achou estranho o meu comportamento.
- O que houve Leudo, andou bebendo?
- Sim, eu tomei umas cervejas com meus amigos. Por que? Não posso?
- Pode, pois você já é adulto, mas também pode arrumar um emprego.
E eu com raiva falei:
- Não se preocupe que um dia eu saio da sua casa.
Minha irmã Lena, ficava só no canto ouvindo nossa discussão.
Certo dia depois de ter fumado bastante baseado com a Silvia e uns "colegas", ao chegar em casa, minha mãe e irmã estavam sentadas no sofá e falaram pra mim:
- Leudo , senta aqui um pouco conosco.
E eu meio zonzo ainda da lombra sentei-me. E minha mãe falou:
- Leudo meu filho, estou sabendo que você está metido com drogas. Logo você que sempre se
mostrava tão atencioso quando eu te prevenia sobre essas coisas. O que houve com você? Por que está querendo se destruir.
- Não mãe, não é nada disso, fique tranqüila. O povo conversa demais.
- .Não é conversa não, foram várias pessoas que me falaram. Tanto que eu te avisei pra não se meter
com isso meu filho. Mas eu sei o que é isso, é satanás querendo me atingir através de você, já que não pode tocar em mim, por que eu sirvo ao Grande Deus. Olha Leudo, você vai ter que me ajudar a pisar na cabeça do inimigo. Que tal você ir na nossa igreja hoje, só pra fazer uma visita?
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A OVERDOSE DA SALVAÇÃO
DiversosEste livro, conta a jornada de um jovem que não queria assumir compromisso com DEUS