4° Capítulo

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_Filippo_

Passamos com a garota por Max e ele me olhou desacreditado, sem brecha para sua perguntas já o informo.

- Leva ele direto para a salinha, levaremos ela para a ala médica! - ele concorda e sai com o carro.

Meu irmão já tinha entrado no banco de trás, entrei no carro e dei partida.

- Como ela está? - pergunto ao Oliver, antes que ele se desespere mais, sei muito bem de seus desesperos quando algo ruim se envolve mulheres e crianças.

- Ela desmaiou, então vai mais rápido - ele fala em um tom mais desesperado - aquele velho não sabe o que espera ele, como ele pode fazer isso com ela?? Vou fazer ele sofrer até mesmo quando ele estiver desesperado pela morte!

Não o julgo por pensar assim, estou da mesma forma, o ódio pelo maldito só aumenta a cada segundo que passa por pensar que ela pode morrer por culpa dele.

Não falo mais nada, apenas presto atenção na estrada, começo a ouvir uns gemidos.

- Calma garotinha, estamos chegando - com essas palavras do meu irmão parece que a mesma se acalmou realmente - ela deve estar com tanta dor com seu corpinho tão machucado Filippo... - meu irmão diz com a voz embargada, até me assusto ele só ficou assim na morte de nosso avô - corre Filippo, ela não vai morrer, corre!

Acelero e em 10 minutos estamos na zona norte do campus, sim nossa máfia é como se fosse um faculdade, porém é menor e bem mais escondido contendo um cercado fazendo com que o campus fique invisível.

Saio do banco do motorista, abro a porta e pego a garota já saio correndo e com meu irmão logo atrás.

- Samuel!!! Samuueeeeeel!! - chamo nosso melhor médico e com esses chamados os enfermeiros já vem trazendo uma "cama" para levá-la de nós, na mesma hora o Samuel vê e olha para mim me fazendo entender que vai dar o seu melhor.

Viro para o meu irmão e ele está com uma cara de preocupado e irritado, puxo ele para sentar e pego uma água para que o mesmo se acalme.

- Não me olhe assim, não sei também o motivo de estar assim por conta da garota - ele fala isso e abaixa a cabeça, sento ao seu lado para que possamos esperar notícias médicas.


- Sinto o mesmo que você, eu entendo você, mas você tem que controlar por agora - falo calmamente - essa energia negativa não vai ajudar em nada.

- Você tem razão... - ele passa a mão no cabelo e levanta - mas ver ela daquela forma faz imaginar se nossa mãe passa-se o que ela passou e machuca, imaginou se nossa futura mulher passa por isso?- ele tinha razão isso me faz pensar que aquela garotinha não pode mesmo morrer, não que ela pudesse antes, mas agora piora nossa preocupação só de imaginar nossa futura mulher no lugar dela...

Quebra de tempo ⏰

Estamos a quase uma hora esperando notícias e ninguém fala nada, vejo Max correndo em nossa direção parecendo nervoso como se fosse mata qualquer um que aparecesse na sua frente.

- Cadê a garota? Ela está bem? - o olho sem conseguir decifrar o motivo disso tudo, mas que me faz ficar extremamente irritado.

- Qual seria o motivo da sua repentina preocupação pela mesma?? - ele se senta aí meu lado e começa a falar.

- Ela é a filha dele... - olho desacreditado - lembra que brincamos sobre ele fazer algo com a própria filha? Pelo jeito não só brincadeira...

- Pode deixar ele sem comida comida e bebida durante 3 dias, só para sua "estadia" começar bem.

- Ok, vou avisar os que estão na porta do nossa querido "hóspede" já - ele pega o celular ligando para alguém que está de guarda saindo e indo em um canto.

Não passou nem dois minutos Samuel vem até nós.

- Fala de uma vez Samu, sem enrolação - Oliver fala rapidamente antes do mesmo fazer qualquer discurso.

- Ok, os exames mostraram anemia em estado grave, os cortes foram profundos não atingiram nada, muitos hematomas pelo corpo que apenas por algum milagre ela está viva, não foi preciso fazer cirurgia e que bom por isso não sei se a garota sobreviveria a uma cirurgia principalmente agora - depois de todo esse laudo ele respira e diz - olha, eu sei que pode parecer loucura perguntar isso mas.... Vocês vão cuidar ela?? Ela realmente precisa de ajuda, pelo estado que a encontraram até cuidados com psicólogo ela irá precisar - olho para o meu irmão que logo entende.

- Sim, vamos ajudá-la talvez ela não tenha mais ninguém e caso ela tenha vamos enformar o parente e mandala para a casa do mesmo, fique tranquilo - digo rapidamente, ele concorda com a cabeça e antes de sair olha para nós e após respirar calmante ele fala.

- Ela está um pouco grogue, não sei se acorda ainda hoje, mas o quarto dela é o 120 - ele logo sai e fomos correndo até o último quarto do corredor, onde ela foi deixada.

O quarto estava com a porta fechada mas ouvimos uns pequenos gemidos vindo do mesmo e então resolvemos abrir, ao entrar olhamos para um anjinho com vários fios conquistados ao corpo pequeno e magro.

Ela estava extremamente agitada e gemendo sem parar.

Sentamos em um sofá cada um de um lado fazendo carinho na mesma para que ela se acalme, deve estar tendo pesadelos pela forma de estar agitada na cama.

Tenha calma borboletinha, você está segura agora.

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