3° Capítulo

2.2K 142 4
                                    

_Oliver_

Já estava próximo das 18:00 e então Max entra na nossa sala correndo

- Eu encontrei bastante coisa sobre o Caccini - ele fala tentando respirar e joga mais um envelope na mesa - ele é parente de uma pessoa que vocês não vão gostar e esse foi o motivo de ninguém saber sobre essa enerme dívida...

Pego o envelope e reconheço o nome do tal parente, Marciele Ferrari, um dos malditos que traíram o nossa pai.

Mostro ao meu irmão e ele me devolve um olhar furioso e então olho o endereço do maldito Caccini enquanto Max diz

- Ele é cunhado do falecido que escondia o dinheiro que ele devia, já a mulher dele morreu a 16 anos e depois disso ninguém quis o mesmo por perto pois ele é um insuportável - levantamosv para nós arrumar e fazer uma vizinha ao idiota - toda noite ele leva umas mulher pra casa que não fica por muito tempo, já que o cara é sem noção alguma, vizinhos dizem que ele tinha uma filha meio estranha ao olhar deles só que a mesma sumiu de um dia para o outro.

- Será que ele faria algo contra a própria filha?? Isso só piora a situação para ele - falo rindo e meu e Max ri junto comigo.

Fomos para a garagem já chamando mais um de nossos homens que estava de plantão, chamado Troi, coloquei o endereço no GPS e no caminho eu e meu irmão conversamos enquanto Max e Troi foram em outro carro.

Depois de meia hora no carro chegamos na frente de uma casa pouco grande e que destruiu com o tempo. Descemos todos dos carros já guardando as armas e indo para a porta, já dava pra ouvir os "gemidos" da mulher que está com ele, uma coitada na minha opinião.

- Bata na porta com educação Oliver - diz Max com deboche.

- E quando não sou educado? - falo ainda mais em tom de deboche e com um sorriso de canto e então bato na porta.

Não mudou em nada bater com "educação", coitado deve estar surdo já, não julgo já que estaria também com uma louca mulher gemendo assim comigo ou melhor tinha expulsado nessa altura do campeonato kkkk.

- Já que bater não adianta vamos arrombar isso de vez - após Filippo falar já chuta com tudo a porta derrubando e nós dando uma visão do inferno.

- Quem são vocês? O que querem na minha casa? - diz o velho pegando já uma almofada para se cobrir, que pra fala a verdade nem tem o que cobrir kkkk.

- Mulher se vista rápido e caí fora - Troi diz em um tom de desprezo e alto, a mesma levanta e em cinco minutos já está fora da casa vestida.

- Me respondam! Quem são vocês?? - repente gritando, velho inútil, olho para o mesmo com a raiva que só aumentava fazendo o idiota ficar quieto.

- Deveria saber para quem vc deve Sr. Caccini... - diz meu irmão calmamente ajeitando sua roupa e vejo seu olhar de medo - nós deve 50.000 e sabendo disso eu pergunto, como pretende nós pagar?

- Vocês são os irmãos Savoia - só faltou uma voz mais final pra ser mais engraçado sua reação.

- Que bom que você entendeu rápido, isso só confirmar sua dívida - falo no tom mais ameaçador - mas vc ainda não nos respondeu, como irá nos pagar? - dito isso Max e Troi já pegam duas armas e o velho levanta.

- Não tenho dinheiro para pagar vocês - diz desesperadamente e com os olhos arregalados, Max atira perto do pé dele fazendo o mesmo pular, nessa hora ouço um grito longo e agudo.

- Max leve ele para o carro, vamos terminar essa história no inferno - o velho começa a se debater não querendo ir para o carro, como se fosse mudar alguma coisa - tem mais alguém nesta casa?

Com essa pergunta o homem para e com um olhar de desgosto nega, aí tem...

- Filippo vem comigo, vamos revistar essa casa antes de ir.

_Filippo_

Acompanho Oliver sem entender nada, ele ouviu algo que eu não ouvi ou vi?

- O que foi irmão? Oq aconteceu que você ficou assim de um momento para o outro? - pergunto sem demora.

- Eu ouvi um grito agudo depois do tiro, não sei se foi aqui nesta casa! Mas eu ouvi, ante ade ir vamos ver se nesta casa tem porão ou algo do tipo, caso não tenha vamos embora - falando isso ele procurar algo por algo suspeito.

Olho para algo como se fosse uma porta camuflada e empurro a mesma fazendo minhas suspeitas serem reais e as do meu irmão principalmente, mas ainda acho que aquele velho não deixaria ninguém aqui. Logo depois descemos uma escadinha que nos leva a outra porta.

- Quem está aí? - fala meu irmão brutalmente

- Cara não deve ter ninguém - falo sem esperança

- Eu tenho certeza que tem alguém nesta casa, eu ouvi um grito - ouvimos atrás da porta um choro desesperado

- Você ouviu também? - meu irmão me pergunta já mais preocupado e bravo

- Dessa vez eu ouvi sim, quem está aí?? Não estamos brincando! - digo - Vamos entrar já que não responde! - com essa minha fala meu irmão arromba a porta que de tão velha não deixou de cair facilmente fazendo um barulho muito alto que foi acompanhado de um grito.

Com isso eu e meu irmão entramos e demos de cara com um pequena garota com roupas surradas e toda suja sem contar os enormes cortes e profundos que tinha pela corpo todo.

Sem conta o sangue fresco e seco que tinha pelo ambiente, fomos nos aproximar e ouvimos a voz doce dela.

- De novo não boboletinhas - estava falando consigo mesma, em questão de segundos ela parecia estar sem ar e entrando em uma crise de pânico.

Olho para meu irmão que logo entende, ele pega a garota e vamos correndo para o carro.

__________________________________

975...

Meu coração.......
AAAAAA.... 😍😍

De repente nósOnde histórias criam vida. Descubra agora