Filippo
Eu sei que não deveria ter deixado ele me irritar, mas ele falou da nossa borboletinha.
Como ele teve coragem!!!
Ao sair da sala eu consegui voltar a respirar mesmo que com um pouco de dificuldade, passei por todos sem olhar para ninguém.
Cheguei rapidamente em frente ao prédio que estava e controlando minha respiração e comecei ouvir os passos de alguém perto de mim e sabia que era meu irmão.
- Como ele pode fazer isso ?? Como pode fala daquela forma dela???? - Grrr
- Ele vai ter o que merece - ele se aproxima mais de mim - tem que se acalmar agora vamos ver ela, nossa menina estava com medo e deixamos ela durante quase três horas "sozinha".
Quando ele falou isso eu fiquei um pouco desesperado, não deveríamos ter demorado tanto com aquele traste!
- Okok, vamos ela deve estar morrendo de medo sem a gente lá com ela - minha respiração começou a estabilizar durante o percurso de volta para a ala hospitalar.
'Ooh nossa pequena, vamos cuidar de você não se preocupe"
Entramos e hoje estava com pouco movimento entre os enfermeiros e enfermeiras, está calmo está semana o que até tinha como desconfiar.
Não tinha muitos contratantes nesse prédio, vinte enfermeiras e vinte enfermeiros já a quantidade de médicos era de dois cirurgiões gerais, traumas e assim vai indo.
Ao chegar no quarto da nossa pequena ouvimos um choro e entramos desesperadamente.
- Pequena?? Eiei calma não precisa chorar - falo calmamente sentamos um de cada lado e começamos a fazer carinho nela até que ela se acalmou e dormiu novamente.
- O que foi que aconteceu dessa vez pra ela ficar assim irmão? - pergunto
- Não sei, mas vamos perguntar depois - concordo com ele e já nós paramos de falar.
E sem perceber enquanto pensava encostei minha cabeça novamente do lado de seu corpo e acabei dormindo.
Quebra de tempo
Acordo com alguém mechendo em mim, levanto o olhar e vejo minha pequena com os olhinhos cheios de lágrimas prontas para cair.
- Oi pequena, está tudo bem?? - pergunto já olhando no celular e já era 16:40 - conseguiu descansar bastante??
Ela vira a cabeça para o lado como se não estivesse entendendo nada.
- Borboletinha o que foi?? - a olhei sem entender o que estava acontecendo e ela começou a dar gargalhada tão gostosa, acabei acordando meu irmão pra ele me ajudar a entender.
- Fala, o que aconteceu agora Filippo? - ele disse ainda deitado e de olhos fechados, nossa menina balançou o braço dele o incomodando - o que foi ?? - ele levanta a cabeça irritado e logo se cala.
Ela olha para mim com uma cara de choro e começo a deixá-la calma novamente.
- Desculpa pequena, achei que era esse feio aí - ele começou a se aproximar dela e ela o olhou com cara de brava e me abraçou - maravilhosa, agora ela não gosta de mim - comecei a rir da situação.
- Calma pequena não aconteceu nada ok - faço carinho nela e ela se acalma, a mesma olha para meu irmão e mostra a língua e deita no meu ombro, fico rindo do meu irmão que está desacreditado pela reação dela e fica emburrado - irmão ela está com ações mais infantis, vc não acha?? Mais que o normal.
- Eu não acho, eu tenho certeza! Você viu ela me mostrando a língua? - pergunta indignado e eu começo a rir - para de rir estou falando sério, muita ousadia da parte dela.
- Calma irmão, ela é mais nova e até parece ter uns 15 anos pra fala a verdade - começo a rir e sinto a pequena me morder - ei! Não me morde.
- Voxe disse que tenho 15 anos, Amélia não tem 15 anos tá bom! - ela olha para mim de uma forma fofa.
- A é senhorita não tenho 15 anos com cara de neném, quantos anos a senhorita tem então??
- Pala sua infolmação eu tenho 18 anos tá bom! - começo a rir com o meu irmão e vejo que a mesma contin.ua seria e paro de rir e empurro meu irmão pra parar também.
- Calma, você está falando sério? - ela concorda e ficamos sem acreditar - olha pequena não gostamos de mentiras.
- Mais a Amélia não está mentindo , a Amélia não mente não! - ela se zanga e se senta direito na cama.
- Ok ok iremos acreditar na senhora, borboletinha - ela me olha de um jeito que não sei explicar e eu fico hipnotizado.
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De repente nós
RomanceAmélia é uma doce e meiga infantilista que sofre nas mãos do único familiar que ainda lhe resta, seu pai, ela não tinha forças para reagir aos espancamentos mais até que então na sua vida aparece anjinhos Mais conhecido como os donos dos Olhos da Mo...