Capítulo 02

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- Vamos começar então - disse ele - Por favor tire a toalha e deite-se de bruços.

Estranhamente fiquei envergonhada e minha mão automaticamente foi para o nó que prendia a toalha segurando-a com força.
Olhei para seu rosto perfeitamente esculpido e vi que ele levantava uma sobrancelha em curiosidade.

E apesar de toda excitação que sentia...

- Puta merda - suspirei e vi seu rosto ficar mais curioso - Eu pensei que poderia fazer isso - tagarelei - Onde eu estava com a cabeça mesmo? Ah sim! Na falta de sexo e... Desculpa Dimitri você é gostoso e tal, mas acho que não consigo - Ele deveria está me achando louca, mais mesmo assim continuei - Se a gente tivesse se conhecido em uma balada e flertado...

- Rose - disse ele parando meu surto - Desculpe interromper, mas não precisa explicar e eu farei somente o que você quiser. Se não se sentir a vontade pode parar a qualquer momento. Só tenho que lembrar das regras contratuais.

Suspirei, tentando me acalmar

- Desculpa eu não sou assim. Sério, você deve está me achando louca, mais é a primeira vez que faço isso.

Senti a estranha vontade de explicar.

- Tudo bem - respondeu ele - Que tal fazermos uma massagem relaxante primeiro e conforme for, você me diz quando parar. Sempre começo assim.

Aceitei.

Ele me instruiu a deitar-me e cobriu minha bunda com a toalha e logo senti o óleo morno tocar minha pele. Suas mãos percorreram meu corpo do ombro até o topo de minha bunda dando leves apertos e massageando em círculos. Quando chegou ao meus ombros aplicou mais pressão e derreti contra a maca. Suas grandes mãos eram tão boas em meu corpo. Relaxei e quase me esqueci que não era uma simples massagem.

- Lembre-se - disse ele assim que viu que eu estava relaxada o suficiente e tirou a toalha que estava em cima de mim - Você decide quando parar.

Acenei com a cabeça.
Quando assinei o contrato tinha como regra às vontades do cliente. Até onde ele queria chegar. Tinha um questionário de coisas que gostaria como: massagem erótica, penetração vaginal, penetração anal, entre outras. No final das folhas tinha nossos deveres como: não desrespeitar os massagistas ou feri-los, e também tinha a regra de não-beijo. 
Sexo oral tudo bem, mas beijo?

Eu realmente queria aquela boca em meu corpo, mas também queria saber como seria beijá-lo.

Balancei minha cabeça pra dissipar esses pensamentos perigosos. Eu era apenas mais uma cliente, e só.

Não seja emocionada, me condenei.

Me concentrei novamente nas mãos de Dimitri que já tinham voltado ao meu corpo e descia lentamente por minhas pernas e aplicava pressão sobre elas. Ele massageou meus pés e gemi com a sensação. Era tão gostoso! Fiquei mais relaxada, toda tensão deixando-me.

Depois que fez os dois pés ele começou a subir e descer suas duas mãos em uma perna primeiro e depois na outra. E meu estado de excitação começou a ganhar vida, porquê a cada subida, suas mãos chegavam mais perto de minha boceta.

Dimitri separou um pouco minhas pernas e voltou a massageá-las dando mais atenção às minhas coxas. Ele lentamente acariciou minha bunda e desceu por entre minhas pernas, seu dedo acariciando levemente minhas dobras por cima da calcinha. Ofeguei em excitação e frustração. Era muito bom o seu toque, mas eu já estava desesperada por suas carícias mais íntimas e sem nada atrapalhando.
Ele separou um pouco mais minhas pernas e deslizou sua mão sobre minha boceta forçando um pouco seu dedo do meio a separar minhas dobras levemente encharcada ainda coberta pela calcinha.

Bem Mais Que Prazer(Hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora