Fate/ Faker Akasha

O garoto na Terra das Sombras

O Garoto desconhecia a felicidade, ele também não conhecia o ódio por ninguém, ele era uma casca vazia andando em busca de significado.

-Então vocês sobreviveram? Mostrem que são dignos da Atenção do Rei!

O Garoto logo se sentiu conectado a um abismo colossal, ele viu tudo que havia no universo, tudo agora estava nas suas mãos mas...

Havia outra coisa dentro do garoto dizendo para se afastar desse abismo, como se ele fosse perder sua Humanidade pelo simples fato de estar encarando aquele abismo.

A Voz chamou o garoto e ele sentiu que foi seguir aquela voz que livrou o garoto da loucura, ele havia visto dezenas de pessoas clamando pela vida e pedindo para ele as salvar e ele sentiu que se seguisse para o abismo ele poderia mudar tudo aquilo mas que ele perderia algo muito importante em troca.

O Garoto não sabia mais ao seguir aquela voz ele abriu mão da onipotência, mas permaneceu são e humano.

-Mostra-se que realmente a humanos que podem chamar a atenção do Rei, sinta-se feliz por sobreviver Garoto, pois o Rei voltará para testa-lo. O dono da voz foi embora na escuridão sem se mostrar para o garoto.

Na manhã seguinte o garoto foi adotado pelo homem que o salvou e que lhe concederia um ideal e uma razão para viver, o dia em que nasceu Emiya Shirou

6 Meses depois

Levantando-se de seu quarto, Shirou se vestiu e se preparou para o dia. Assim que saiu de seu quarto, ele viu manchas de sangue no chão.

A imagem o teria assustado, se ele não a tivesse visto antes. Um olhar de tristeza apareceu quando ele se lembrou de que seu pai agora tinha pouquíssimo tempo de vida. Shirou bombardeou seu velho com perguntas sobre o que aconteceu, mas Kiritsugu simplesmente retomaria uma doença terrível que herdou de seu próprio pai. Eventualmente, Shirou aceitou a dura verdade fria e se preparou mentalmente para a inevitabilidade. Como tal, ele tentou ao máximo manter a casa em bom estado para que seu pai não tivesse que mover um dedo. Ele faria um esforço extra na cozinha aprendendo o máximo possível para que seu pai desfrutasse de suas últimas refeições. Mesmo assim, Shirou não conseguia entender por que seu pai viajava constantemente, apesar de sua doença.

Ele havia saído ontem para suas constantes viagens à Alemanha e à Inglaterra, deixando Shirou para cuidar da casa sozinho.

Taiga aparecia de vez em quando, mas principalmente o menino ficava sozinho.

No entanto, fazer as coisas por conta própria não era nada novo.

Ele cozinhava, fazia compras, ia à escola, fazia sua rotina normal de treinamento... até o dia em que seu pai voltasse de sua viagem.

Hoje era domingo e Shirou tinha uma lista de tarefas para realizar hoje. Taiga entrou exigindo café da manhã e Shirou a atendeu com um sorriso no rosto. Depois disso, os jovens saíram para cuidar das coisas o mais rápido possível. Shirou costuma escolher os finais de semana para terminar rapidamente as tarefas que precisava, já que não conseguiria nos dias de escola. Ele havia levado alguns dos sobretudos de seu pai a uma lavanderia especializada para se livrar das manchas de sangue. Quando perguntado sobre isso, Shirou disse a verdade ao gentil trabalhador. Afinal, não era segredo. Shirou saiu do local antes de ver o olhar de pena no homem. O menino realmente não precisava disso agora.