Antes da Guerra

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A mansão Tohno estava um caos quando o grupo nada convencional de assasino de vampiros voltou um pouco antes do amanhecer.

Embora não houvesse feridos Akiha e Yumizuka estavam muito preucupadas com Shirou, Kohaku em especial estava preucupada que seu professor de culinária não conseguisse voltar para ensina-la.

Então quando eles voltaram ilesos houve uma grande comemoração que envolveu abraçar o mago com muita força e uma Akiha o soltando com uma grande velocidade quando ouviu as provocações de Noel.

Mas devido a situação ninguém iria pra escola naquele dia, eles precisavam se preparar para a batalha final daquele dia.

Shirou estava muito cansado para fazer o café da manhã para a tristeza de todos na casa, embora ele tenha instruído Kohaku a como preparar uma receita.

Todos choraram por não poder comer a comida de Shirou, con exceção de Noel que ainda não havia provado dela, embora Akiha tenha mencionado que as habilidades de Kohaku melhoraram.

Depois do café Shirou passou três horas exorcizando o resto do sangue demoníaco de Akiha, ele também fortaleceu as runas de proteção da casa e desenhou novas e melhores runas no corpo de todas as garotas.

Ele tinha total certeza de que Taiga ou Scathach estariam fazendo uma grande festa sobre ele ter um harém em Misaki.

As runas tinham como propósito aumentar a força, a velocidade e a resistência de cada uma.

Ele ainda desenhou várias runas especiais para o combate e as guardou na sua aljava especial para o combate.

Ele passou no quarto de Shiki onde ele ainda estava dormindo e parecia estar tendo pesadelos, Shirou entendia mais do que ninguém o quão asustador os sonhos poderiam ser mas achou que ele deveria dormir um pouco.

Ele foi para a frente da casa e puxou a espada que Gilgamesh lhe dera, pensando a razão do rei dos heróis ter lhe dado aquela espada.

Talvez ele a tivesse dado com o propósito de lutar contra vampiros e aqui estava ele sem nem a tirar da bainha.

Ele rastreou a origem da espada e viu um homem montado em um cavalo carregando uma bandeira de cruz, essa era uma espada sagrada de um cavaleiro templário, uma arma conceitual feita para matar monstros heréticos.

Mas ele ainda não a havia usado, quer dizer...
Ele tinha várias outras espadas sagradas naquel lugar, ele não precisava de mais uma.

E também havia aquela outra espada que ele achou na casa dos seus ancestrais, a casa dos...

Qual era mesmo o nome de sua família? Ele não se lembrava mais.

Me perdoem por esquecer de vocês. Ele murmurou e puxou a espada da bainha e começou a treinar com a espada.

Os movimentos de Kendo eram todos básicos mas Shirou os executava com tanta graciosidade que parecia estar dançando e ao mesmo tempo tinha tanta força que era possível sentir no ar o potencial de cad golpe dele como sendo capaz de cortar a cidade ao meio.

Yumizuka estava vendo aqueles movimentos admirada, mas também com certo medo. Ele não era um ser humano normal, ela nunca poderia se aproximar dele se não fosse por ela ter sido mordida por Roa.

Antes disso ela mal tinha coragem para falar com o garoto de quem ela gostava que até aquele momento ela acreditava ser um garoto normal.

Mas agora aqui estava ela, uma vampira que tem medo de tomar sangue sendo protegida por um druida, se alguém tivesse falado isso para ela antes ela nunca teria acreditado.

-Não precisa ter medo Yumizuka, pode se aproximar. Shirou falou sem deixar de lado sua coreografia com a katana japonesa.

-Shirou, eu realmente vou poder virar uma humana normal de novo um dia? Shirou parou seus movimentos um pouco mas logo voltou.

Fate/ Faker AkashaOnde histórias criam vida. Descubra agora