A medusa e uma quimera

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Nós já estávamos para sair de New Jersey quando o carro ficou sem gasolina, por sorte nos paramos em perto de posto de gasolina porém infelizmente ele estava fechado, ao lado do posto de gasolina havia um armazém com letreiro neon por conta da minha dislexia para mim parecia MEOPRÓI ED NESÕA ED JIDARN AD IAT MEE.

O que aquilo significa? –Pergunto para Grover.

Empório de Anões de Jardim da Tia Eme. –Ele diz traduzindo o que estava escrito.

Tem um cheiro bom vindo de lá. –Diz Annabeth farejando o ar.

Também estou sentindo. –Digo sentindo o cheiro de um dos meus tipos favoritos de comida cheeseburguer.

O cheiro está bom. –Digo andando na direção do armazém.

Ei... –Avisou Grover.

As luzes estão acessas, talvez esteja aberto. –Disse Annabeth.

Lanche? –Perguntei olhando para ela.

Lanche. –Ela me concorda comigo.

Vocês dois estão loucos? –Pergunta Grover.

Esse lugar é bizarro. –Ele diz olhando para os anões de jardim, flamingos de plásticos e outros objetos decorativos de jardim.

Nós ignoramos ele e fomos para o armazém, o terreno da entrada era uma floresta de estatuas: estatuas de animais, estatuas de crianças, até estatua de um sátiro tocando flauta, essa em particular deixou Grover arrepiado.

Esse parece o meu tio Ferdinando. –Ele diz se agarrando o máximo possível em mim.

Paramos diante da porta do armazém, assim que eu estava prestes a bater ouço Grover disser:

Cara não bate.

Sinto cheiro de monstro. –Ele diz preocupado.

Deve estar confundindo o cheiro de carne com o de monstros. –Diz Annabeth.

De repente a porta se abriu rangendo, e diante de nós estava uma mulher alta, ela usava um longo vestido preto que escondia tudo menos as mãos e as cabeça estava completamente coberta por um véu. Seus olhos brilhavam embaixo de uma cortina de aze preta, isso foi tudo que eu pude distinguir, mas por alguma razão eu senti que a conhecia de algum lugar, mas não consegui me lembrar de onde.

Crianças já está muito tarde para estarem sozinhas na rua, aonde estão seus pais? –Ela perguntou com um leve sotaque do Oriente Médio.

Eles estão... Ahn... –Annabeth tentou pensar em algo para disser.

Nós somos órfãos. –Eu disse.

Órfãos? –Ela disse de uma forma estranha.

Nós nos perdemos da caravana. –Eu comecei a inventar uma mentira.

A caravana do nosso circo, o mestre de cerimonias nos disse para encontrá-lo no posto de gasolina se nos perdêssemos, mas ele pode ter esquecido ou talvez se referisse a outro posto de gasolina. –Inventei a mentira na mesma hora.

De qual quer forma estamos perdidos. –Disse Annabeth.

Esse cheiro é de comida? –Eu perguntei para a senhora, mas ainda tentando me lembrar de onde a conheço.

Ah meus querido, vocês precisam entrar, pobres crianças. –Disse a senhora.

Eu sou a tia Eme, vão direto para o fundo do armazém, por favor, ali há um lugar para refeições. –Ela disse se apresentando e nos guiando.

Nós agradecemos e entramos e então Annabeth murmurou para mim:

Caravana de circo?

Sempre há uma estratégia, certo? –Murmuro para ela.

O príncipe do Olimpo (Cancelada)Onde histórias criam vida. Descubra agora