Cap. 02 Penny

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Sou residente do 1° ano no Dillard Hospital, um hospital pequeno e com um péssimo programa de residência. Sem contar que os cirurgiões do Staff se recusam a ensinar direito internos e residentes, como também não tem material direito.

Então para não ficar com déficit no meu aprendizado, me inscrevi no programa de residência de NY e no Grey Sloan, o que chamar primeiro estou indo.

Neste meio tempo, conheci Calliope aguardando na fila de uma pizzaria, a morena foi super gentil e carismática, pois além de incluir meu pedido junto ao dela, me ensinou como manter a calma e manter o raciocínio lógico diante do caos.

Pois é.  Assim que Calliope fez os nossos pedidos,  um homem teve um desmaio e atropelou uma gestante. Quando a ambulância chegou, aprendi com a morena a fazer o parto e como socorrer uma pessoa com queda de pressão.

Callie só não seguiu junto para o hospital por quê tinha acabado de sair de um longo plantão, fora que a ambulância estava meio cheia.

Perguntei se podíamos trocar telefones para o caso de surgir alguma dúvida, e o único pedido feito por Callie era para mandar mensagem ou ligar caso fosse realmente necessário, pois era casada e muito apaixonada por sua esposa. Mesmo o casamento estando por um fio.

Se não me engano, acho que liguei para Calliope duas vezes, a primeira foi para pedir ajuda com um paciente já na mesa de cirurgia, o Staff estava em um jantar e havia desligado o celular, então eu e mais dois colegas no desespero não víamos o porque não ligar.

A segunda vez foi porque um paciente havia chegado com traumatismo craniano e o médico responsável pelo caso se recusou a pedir uma tomografia ou até um raio-x , me ignorou por ser mulher, o assistiu morrer lentamente e depois de horas a esposa do homem chegou dando ordens e me culpando pela morte do marido.

Coincidência ou não,  Calliope e eu nos encontrávamos sempre no mesmo horário e na mesma pizzaria.

E não.  Não tivemos nada, nem um abraço até Callie assinar o divórcio.

Assim que ficou solteira, Callie me convidou para um jantar na casa de uma amiga, era Meredith Grey.

Se eu soubesse teria recusado,  como teria esperado o contato de NY. No jantar todos me olharam como a pior assassina e o tempo em que trabalhei no Gray Sloan, Meredith fez questão de infernizar minha vida.

Callie até tentou comprar minha causa, pedindo a Meredith que parasse de me maltratar, porém a pedi que não o fizesse.

Aguentei firme toda humilhação até o programa de NY entrar em contato.

No decorrer dos dias, que por sinal eram longos, vi Arizona chorar como criança e Callie não poder fazer nada por ela porque dr. Webber e drā Bailey a fizeram desviar o caminho para socorrer a Grey.

Flashback on

-Calliope, conversa com sua ex, ela está chorando muito. Acho que uma palavra-amiga cai bem. -falou Penny preocupada-

-Vou lá sim, obrigada. -dei poucos passos e fui interrompida por Bailey-

-Onde vai Torres?

-Falar com a Arizona,  porque?

-Ela não é mais problema seu, sabe disso.

-Força do hábito. Licença. -tentei continuar o meu caminho até ser interrompida novamente-

-Oh Torres ! Está ocupada?

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