Cap. 15 A verdade parte l

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Todos os dias eram iguais, parecia que o tempo havia sido congelado, de manhã Callie levava Sofia para a escola e depois ia para o hospital, e a tarde uma cuidadora a buscava. Enquanto Arizona fazia fisioterapia a tarde e cuidava de Arth e Luke com a ajuda das cuidadoras.

Quando a noite chegava e com ela o silêncio, era a hora que Callie chegava do trabalho, cansada como sempre.

A latina queria muito conversar com Arizona,  ela necessitava falar mais não podia porque sua esposa estava de resguardo. Sua saída era ler as anotações e desenhos feitos por Sofia todas as noites e aplicar em seus pacientes.

Como assim? O tempo em que morou com a latina em NY, Sofia desenhava o que entendia das conversa da mãe com alguns amigos.

Bingo. Era só a latina chegar em casa e ver os desenhos.

Mais o problema de Calliope era o não poder falar com ninguém sobre sua dor. Corrigindo, Arizona tentava se aproximar sempre que sua amada adormecia e acordava suando frio e gritando coisas desconexas, ou seja, todas as noites.

Ela a abraçava forte até que o pesadelo findasse, e depois tentava conversar para poder ajudar, até que "colocou a latina contra a parede ".

-Xiu. Ei... Calma. Vem cá. - pediu Arizona com carinho e abraçando sua esposa- Respira. Calma.

-Eu estou tão cansada, Arizona. -disse depois de um tempo -

-Conversa comigo, amor.

-Seria maravilhoso, mas...

-Tenho um jeitinho muito eficaz de te fazer falar...

Disse já beijando os lábios convidativos de sua amada e acariciando o corpo moreno debaixo do seu, Arizona queimava de desejo, os beijos e os gemidos de Callie a enlouqueciam, e quando a latina a prendeu no seu abraço, a mesma passou a acariciar as dobras macias e encharcadas da latina.

-Ari, amor. Espera. Ai que delicia... Espera...

-O que foi, minha linda? -perguntou já mergulhando os dedos na intimidade da latina-

-Eu. Eu não posso. Desculpa. -disse sem demonstrar resistência-

Enquanto Callie dizia uma coisa e demonstrava outra, Arizona ia acariciando e beijando todo o corpo de sua amada.

-Amor, por favor. Não.

-Me diga o porquê, gostosa. -falou circulando a língua nos mamilos durinhos pela excitação-

-Eu. Delícia.  Não posso fazer isso com você.

-Por que, meu amor? -perguntou já aprofundando o beijo-

-Por favor...

-Veja como estou, Calliope. - disse deslizando sua intimidade molhada na coxa da latina- Eu adoraria sentir sua língua "nela", ser totalmente preenchida por seus dedos habilidosos.

-Arizona. -falou com a voz arrastada-

-Eu preciso de você agora. -disse sussurrando no ouvido da morena e depois deixando leves mordidinhas na pontina da orelha-

-Não faz assim, amor. -Callie agarrava o lençol com mais força a medida em que seu desejo por Arizona aumentava. Ela estava louca-

-Para de resistir, e faz amor comigo Calliope. Para de negar que me quer.

-Te quiero mucho, mi amor. Por favor, não .

-Tá bom. -falou resignada por fim- Pode me ajudar a ir ao banheiro? Preciso de um banho.

Callie atendeu ao pedido de Arizona e a ajudou com o banho, quando estavam prestes a sair, a loira a colocou contra a parede e arrancando o problema. Ou parte dele.

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