TW: ABUSO SEXUAL IMPLÍCITO
Eram três e meia da manhã, eu estava voltando para casa e sinto uma mão agarrando meu braço, ela me puxa para um beco escuro.
Vejo quatro homens com uma energia horrível, sinto um frio na espinha e minha primeira reação é gritar por ajuda, mas eles não são legais. Um deles agarrou meus braços enquanto o outro me socava até eu me calar, ele me deu socos no rosto, na boca e na minha barriga, me fazendo cuspir sangue. Quando eu desisto de resistir eles começam a me devorar, tiram pedaços dos meus braços, das minhas pernas e do meu cérebro. Isso vai causar alguns danos irreparáveis. Eu chorava, tentava falar algo mas tudo o que saia eram pequenos gritos esganiçados, isso pareceu animá-los, eles começaram a morder o meu pescoço e a minha bochecha, até que cheguei num ponto em que eu só conseguia assistir aquilo. O brilho nos meus olhos estava inexistente, eu estava com medo de morrer.
Finalmente me deixaram. Eu estava sangrando e mancando, cheio de dor e não conseguia parar de chorar. Fui para casa não conseguindo parar de ver seus rostos com aquela expressão sádica a cada mordida que davam em mim, eu estava tremendo tanto, eu não consegui dormir. Não conseguia parar de ver as partes que arrancaram de mim.
No tribunal, eu me sentava, ainda sem cor. Eu descrevia tudo que eu lembrava, aquilo me causava dor. O juiz disse: – Por que estava na rua a essa hora, não sabe que é a hora que os lobos atacam?
O advogado dos réus complementou: – Por que estava com essas roupas, deixando sua carne fresca exposta?
Os réus foram considerados inocentes. O meu mundo, já quebrado, acabou de desabar.
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Textos, poemas, contos ou seja lá o que escrevo quando estou no tédio
PoesíaDizem que mente desocupada é oficina do diabo, para mim é oficina para a minha criativade fluir, é nesses momentos aleatórios que eu tenho as minhas ideias, e eu decidi colocá-las nesse livro, cheio de textos, poemas, contos ou seja lá o que escrevo...
