⠀⠀⩩ . . . 𝟬𝟬𝟯 𝗽𝗹𝗮𝘆𝗶𝗻𝗴 𝗮𝗿𝗼𝘂𝗻𝗱

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Akari não podia ignorar a verdade, e a verdade é que Satoru Gojo era um grande e verdadeiro gostoso

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Akari não podia ignorar a verdade, e a verdade é que Satoru Gojo era um grande e verdadeiro gostoso. Era impossível não reparar naquele cabelo platinado bagunçado ou nos olhos cristalinos que sempre faziam Akari de perder completamente dentro deles, o que faziam com que a mulher se sentisse uma verdadeira idiota, mas não é como se fosse, exatamente, culpa de Akari por se sentir assim na presença de seu chefe, afinal, apenas uma completa idiota ignoraria o quão atraente Gojo conseguia ser, e isso ia muito, muito além a sua aparência em si, mas era, na verdade, um verdadeiro conjunto da obra. 

Maldita Lilith, Akari pensou, ciente do olhar de Gojo sobre ela, analisando cada parte de Akari dentro daquele vestido curto, colado e transparente. Me deixar sozinha com um homem desses, é pedir pra uma merda acontecer. 

Ela tinha plena consciência que se envolver demais com seu chefe, mesmo que fosse apenas tomar uns drinks com ele, poderia dar terrivelmente errado. Se Akari estava se importando com isso naquele momento? Definitivamente não, ainda mais quando Gojo se inclinou para mais perto dela, perto o suficiente para que Akari conseguisse sentir a frequência de seu perfume forte, e um daqueles sorrisos que faziam calcinhas serem tiradas surgiu em seus lábios. 

Porra, caralho, puta que pariu.

De repente, Akari sentiu a boca seca demais, motivo pelo qual ela sequer pensou duas vezes antes de virar sua dose de vodka na garganta, não se importando nem um pouco com a queimação do líquido. Ela escutou Gojo soltar uma risada, Akari tinha plena consciência que ele estava observando cada ação dela naquele momento, o que apenas fazia a loira engolir em seco.

Akari até mesmo parou de respirar quando sentiu os dedos de Gojo roçando na pele de seu pescoço, sua mão deslizando até enroscar nos cabelos loiros de Akari, pegando a mulher de surpresa e a fazendo conter a vontade de soltar um patético suspiro que apenas deixaria ainda mais óbvio o efeito que aquele homem maldito tinha sobre ela.

— Eu te deixo nervosa, Akari? — Gojo perguntou com uma risada, seus dedos brincando com as mechas loiras da mulher. Akari apenas revirou os olhos, se afastando dele mesmo que não quisesse, exatamente fazer isso.

Se me quiser mesmo, vai ter que fazer melhor do que isso, ela pensou, se inclinando sobre a bancada do bar para pedir mais uma bebida, pois apenas assim ela conseguiria sobreviver àquela noite sem cometer um grande erro. Bom, talvez achar que encher a cara a faria evitar um problema fosse burrice, mas Akari pouco se importou enquanto pegava o copo que havia sido colocado na sua frente.

Akari analisou o local em busca dos cabelos escuros de sua melhor amiga, pois odiava a ideia de a perder completamente de vista. Se tinha algo que Akari jamais faria, era trocar Lilith por homem, mesmo que fosse Satoru Gojo. Afinal, sua melhor amiga era a coisa que mais importava na vida de Akari, e se algo acontecesse com ela…

A loira percebeu que não precisaria ter surtos há cada cinco minutos por causa de Lilith quando viu Suguru perto da LeBlanc, a olhando de longe, fazendo o mesmo que Akari naquele momento: tomando conta dela. 

Akari não sabia exatamente o que tinha dado errado na amizade de ambos, mas sabia que Lilith não estava exatamente disposta a dar outra chance a Suguru, mesmo que Akari achasse aquilo uma idiotice quando Geto claramente se importava com Lilith. Mas Akari havia prometido a si mesma não se meter nesse assunto a menos que fosse extremamente necessário, então ela deixaria sua amiga tomar suas próprias decisões em paz, mesmo que às vezes não concordasse com elas e deixasse isso bem claro. 

— Tão bonita e tão preocupada, nem mesmo parece que você já bebeu três copos de vodka, e isso desde que eu cheguei. — Gojo provocou, fazendo Akari voltar sua atenção para ele. A loira apenas arqueou a sobrancelha, abrindo um sorrisinho para Satoru. 

— Se esse é seu jeito de tentar levar uma mulher pra cama, está sendo bem ruim, se quer saber. — Akari retrucou, fazendo ele rir. Meu Deus, eu realmente não deveria falar essas coisas para o meu chefe, a loira pensou, mas agora era tarde demais para isso, as palavras já tinham saltado de sua boca e Gojo a olhava com um sorriso cheio de malícia estampado no rosto.

— Ah, mas então você pensa em ir pra cama comigo, Akari Yakimura? — ele retrucou, um imenso sorriso crescendo em seus lábios, e Akari fez uma careta.

Homem maldito egocêntrico e esperto, Akari pensou, tentando arranjar uma boa desculpa, mas não havia nenhuma, não quando ele estava certo.

No fim, Akari apenas deu de ombros, levando o copo até seus lábios e bebendo um pouco mais do líquido ali dentro antes de dar um meio sorriso para Satoru.

— Você é meu chefe. — ela disse, como se isso fosse uma grande justificativa, mas apenas fez Gojo rir. 

— Não fora da empresa. — ele cantarolou, se inclinando na direção de Akari, os lábios roçando o ouvido dela como se fosse contar um segredo. — Mas se quiser, posso te mostrar os outros tipos de coisas que sei comandar muito bem. 

Todos os pelos de Akari se arrepiaram automaticamente com aquele tom de sedução que Satoru havia usado, um tom que fez até a alma dela sair do corpo por alguns instantes, e Akari sentiu o coração dar um salto dentro do peito. 

Akari certamente já estava um pouco bêbada apenas por achar que seria uma ótima ideia ir para cama com seu chefe e que ela não teria nada a perder fazendo isso. 

Ela havia passado meses fugindo daqueles olhares de Gojo que queimava sua pele, fingindo não notar os sorrisos que ele lançava para ela às vezes, mesmo que aquilo deixasse o ego dela nas alturas. Mas agora, com Gojo ali, deixando às claras que ele queria, de fato, transar com ela, apenas fazia Akari ter uma imensa vontade de ceder ao seu lado racional e entregar tudo de si para aquele homem que ela desejava mais do que gostaria de admitir. 

— Me dê um bom motivo para aceitar sua proposta indecente. — Akari murmurou, a boca roçando levemente na dele e, antes que Satoru pudesse a agarrar em seus braços, Akari se afastou e caminhou em direção a pista de dança, ciente de que o olhar de Gojo estava fixo nela agora, na bunda de Akari muito bem realçada com aquele vestido curto e colado no corpo e ela não deixou de sorrir vitoriosa com isso. 

Se ele fosse fazer daquilo um jogo, mesmo que conseguisse o que queria, seria apenas quando Akari decidisse que assim seria. Porque, no fim das contas, a Rainha daquele jogo era Akari. E ela deixaria ainda mais claro a Satoru Gojo que ela não era boa apenas no emprego. Mas sim em tudo o que fazia. 

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⏰ Última atualização: Mar 06, 2022 ⏰

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𝐈𝐋𝐋𝐈𝐂𝐈𝐓 𝐀𝐅𝐅𝐀𝐈𝐑𝐒 | jujutsu kaisenOnde histórias criam vida. Descubra agora