𝐯. | nice crusade.

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Kassandra pov

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Kassandra pov

UM DOS SERES MAIS BABACAS está na minha frente, e eu estou preste a acabar com a raça dele.

ー Cara, da um tempo! ー me envolvi na conversa do xeriff e Spencer.

Ele olha ao redor, parecendo procurar algo, logo direciona seu olhar para mim.

ー E eu poderia saber quem é você? ー Ele tenta me intimidar, o que só me deixa mais furiosa.

Dei um sorrisinho, que qualquer um perceberia ser falso. Me aproximo do mesmo, esticando minha mão, em sinal para ele apertar.

ー Claro. Prazer, Kassandra Dixon. ー disse vendo o mesmo olhar minha mão com desprezo.

Ele rir forçadamente, o que me faz franzir a testa. Não por estar confusa ou algo do tipo, mas sim por estar chocada de como alguém pode exalar tant testosterona em uma risada, credo.

ー E claro, mas uma Dixon pra festa. Sabe, só o Daryl estava bom, mas agora temos uma cópia dele. ー enquanto ele falava eu só pensava em como eu queria dar na cara dele. ー Não duvido nada que você seja uma...


E eu fiz isso, dei um murro no lado direito do seu rosto, pegando até mesmo no canto da boca e do nariz.

O mesmo cambaleou para trás o impacto, seu rosto demonstrava choque, e o meu: satisfação.

Você é doida? ー ele se aproximava bravamente.

Eu imaginava que a qualquer momento sairia fumaça pelas suas narinas e ouvidos, igual nos desenhos animados.

Revirei os olhos cruzando os braços, ao mesmo tempo que me inclinava para a esquerda, direcionada quase meu peso para o pé desse lado.

ー Ah, qual é. Nem doeu tanto assim, vai. ー respondi vendo o mesmo segurar o nariz, em uma forma de massagem, para aliviar a dor.

Sua imbecil, meu nariz tá sangrando!! ー
ele grita novamente, dando um passo para frente rapidamente.

Arrumei minha postura, o escarando sem nem piscar. Ele não triscaria em mim nem se quisesse, no máximo nos sonhos dele, mas apenas isso.

O mesmo parece se sentir incomodado diante de tal ato meu, o que me faz rir mentalmente.

Passo minha língua delicadamente pelos lábios, levantado minha sobrancelha direita e o olhando de cima a baixo.

Vi oque mesmo não tinha nada para dizer. Ótimo, agora é a vez dele de escutar umas boas e ruins.

ー Olha, Spencerzinho. ー pronunciei seu nome de uma forma irônica. ー A uns 15 minutos, eu não imaginaria que estava prestes a conhecer um ser humano tão desprezível, quando você. Eu já saquei, e todos também. Você acha que porque a sua mamãezinha, comandava isso aqui, você acha que vai pegar o lugar dela. Bom você está enganado. Aliás, onde você estava quando estávamos discutindo sobre a comunidade? Onde você estava quando eles precisavam de você? ー A cada frase, me aproximava mais dele. Spencer olha pro chão.

ー Pois é... Olha cara, eu sinto muito que sua família morreu em um período pequeno. Mas isso não te dá motivo de sumir para "sentir" o luto e deixar a comunidade sem ninguém, e depois voltar pensado que é um Deus. Você perdeu seu posto quando resolveu pensar só em você, esquecendo que as pessoas de Alexandria passaram pelo mesmo que você. ー Eu praticamente rosnei para Spencer, que apenas olhou para o chão envergonhado.

Eu não conhecia essas pessoas tão bem, mas pelas histórias, sabia que ela passaram por tanta merda quanto eu, e isso é horrível.

ー E-eu...

ー Ah cala a boca, cara. "E-eu...", agora você gagueja? ー me virei para Rick, que olhava a cena com os olhos um pouco arregalados. ー Vamos? Ou você ainda tem alguma coisa pra resolver, líder. ー chamei o xeriff, deixando bem claro o seu posto nessa comunidade para Spencer.

Rick apenas dá um aceno de cabeça, logo levantado a mão, sinalizado para o grupo seguir em frente, e assim foi feito pelos demais.

Olho pela última vez, de cima a baixo para o homem que estava com um minúsculo corte no canto da boca, que estava fazendo muito caso de tal machucado.

Dou a volta, andando em direção ao caminhão - onde Dixon mais velho já estava no bando do passageiro, por não saber a direção para onde iríamos.

Abraham que acabou por ficar ao meu lado na caminha, sorrir pra mim, logo falando em seguida.

ー Belo cruzado de direita.

ー Valeu.

ー Quem te ensinou isso? Deixa eu adivinhar, o caipira?!

Ao falar a última palavra, paro de andar, olhando o homem no caminhão, que mexia na sua besta.

Quem dera tivesse sido ele. Fico imaginando como seria, um ótimo momento de pai e filha é claro, mas não foi ele, e isso é horrível, porque feveria ter sido.

O ruivo repete meu ato, olhando para mim com a cabeça um pouco inclinada, esperando minha resposta. Volto a olhar para ele, e à andar tbm, e o mesmo me acompanha.

ー Não...

ー O que? ー o mesmo que parecia já ter perdido o foco da conversa, me olha.

ー Não foi o Daryl. ー olho para o mesmo que concorda com a cabeça, mas que parece querer um pouco mais. ー Foi meu tio, Merle.

 ー Foi meu tio, Merle

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