"Um acordo, uma nova rota" Imagine Sans

Capítulo 7" Verdades e confiança"

Abri meus olhos quando o cheiro doce e familiar inundou meu nariz, pisquei tentando a todo custo colocar minha mente agora lenta em ordem.

Quase pulei da cama quando os acontecimentos recentes passaram pela minha mente em um flash. Olhei para todos os lados afim de confirmar que não foi tudo um sonho.

" Eu estou aqui agora... Que bom!... Nossa jornada ainda não acabou! Devemos seguir em frente!"

Levantei-me notando que Frisk e Flowey não estavam no quarto. Fui em direção ao meu antigo armário sabendo que deveria haver uma bolsa lá dentro.

Abri o armário e o vasculhei encontrando uma bolsa de ombro de tamanho decente.

"Pode ser útil para levar coisas a mais além do "inventário"."

Virei-me em direção a porta vendo um prato com talheres e um pedaço de torta que parecia simplesmente gritar meu nome.

Peguei o prato com a torta e comecei a comer sentada no tapete felpudo fofo no chão aproveitando a paz e o silêncio.

Quando um Frisk entra no quarto correndo com um Flowey Obviamente descontente com os movimentos bruscos da criança em quanto corria.

"- Nós já vamos?" Frisk perguntou em uma voz baixa para ter certeza que mamãe não ouviria.

"- Yep." Respondi simplista em quanto me levantava e deixava o prato que antes havia torta em cima da mesinha.

"- E oque diremos para a mãe? Que simplesmente estamos indo embora?" Asriel perguntou em seu tom irônico usual dês de que se transformou nessa flor amargurada.

"- Nop, eu vou conversar com ela, apenas não sei ainda oque exatamente vou dizer..." Segui o corredor em direção a sala de estar onde ela sempre lia seus livros em seu tempo livre.

Flowey estalou a língua no seu da boca, claramente desgostoso com minha resposta.

Antes de entrar na sala suspirei para acalmar os nervos, adiquirindo uma confiança que nem eu sei de onde veio segui até mamãe em passos firmes.

"- Precisam de algo meus filhos?" Ela perguntou tirando a atenção de seu livro e dirigindo seus olhos amáveis a nós.

"- Mãe... Nós precisamos chegar até o Papai... E convencê-lo a parar essa loucura de matar qualquer humano caído aqui em baixo." Eu disse com uma voz firme, eu sabia bem com quem estava lidando, mesmo sendo tão gentil e meiga mamãe consegue ser teimosa e ameaçadora quando quer.

" Acho que essa foi uma das características que eu copiei dela."

Sua expressão caiu para uma expressão desafiadora, não como a expressão vazia que ela costumava a dar a Frisk quando ele a perguntava como sair das ruínas.

Ela também sabia com quem estava lidando.

"- O pai de vocês não tem mais salvação, ele é cabeça-dura demais para ouvir, e teimoso demais para admitir que se deixou levar por emoções!" Ela disse firmemente mas eu não ia desistir.

"- Eu posso conversar com ele, posso convencê-lo, confie em mim!" Eu retruquei, eu tinha uma carta na manga mas não queria usá-la ainda não quero chatear a mamãe mas se for presiso eu vou."

"- Não, minha filha você não pode, ele não vai te ouvir, tem mais chances de ele trancar você naquele maldito castelo e matar Frisk!" Ela retrucou elevando sua voz.

"- Você só está dizendo isso por teimosia você conhece o melhor do que ninguém, sabe bem que quando ele ver a mim e Asriel, ele irá cair na real!"