Capítulo 8 " Reencontros e informações"

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"- Saudações comediante, eu sou [. Nome.], mas acho que você já sabe pela sua expressão de medo..." Disse sorrindo calmante, Sans definitivamente poderia ser assustador e confesso estar um pouco aflita com sua presença mas eu não ia demonstrar não é como se ele tivesse me matado me atravessando com um osso gigante... Oh na verdade foi.





"- Saco de lixo sorridente..." Flowey disse com uma grande quantidade de veneno em sua voz. Mas Sans não pareceu se incomodar, na verdade fez algo que eu não esperava... Ele estendeu a mão em minha direção.





"- E eu sou Sans, Sans o esqueleto mas acho que você já sabe, afinal alguém tão "osso duro de roer" como a mim não é esquecido com facilidade."

Eu não pude evitar rir colocando a mão na frente da boca com o trocadilho, eu estava definitivamente alegre com isso já que me lembrou muito a mamãe quando eu era pequena, ela também amava trocadilhos e os fazia sempre que eu e Asriel estávamos pra baixo.





"- Sim você com certeza você é alguém muito "cabeça dura." Eu pude ouvir a risada divertida de Frisk e o grito em aborrecimento de Flowey.

Olhei em direção do esqueleto que se encontrava pasmo por alguém ter respondido seu trocadilho com outro trocadilho além de Toriel.

Jurei ter visto uma leve areia azul estranha em suas maçãs do rosto mas ignorei achando que era algo normal talvez ele estivesse com frio.





" Ele sente frio? Ele nem sequer tem pele!?"





Agarrei sua mão e a sacudi pra cima e pra baixo surpresa por ele não estar usando sua almofada de whoopi.

E novamente fiquei encucada pela textura macia de seus ossos e pela temperatura aquecida que emanava deles.





"- Se ele é quente, ele pode sentir diferença na temperatura? Ele estava realmente com frio? Se bem que eu nunca o vi sem essa jaqueta mesmo quando Frisk o encontrava em Hotland mas eu posso entende-lo... Sua jaqueta parece definitivamente confortável com esse forro de penugem do capuz."





Soltei sua mão e dei um passo para o lado para que eles no guiasse até a próxima parada que no caso era "Quebra cabeças com Papyruz."

Sempre gostei muito de Papyruz e sua energia, me lembrava de quando Asriel era criança só que ainda mais animado.

Ele entendeu o recado e começou a andar alguns passos a nossa frente em quanto o seguimos.





"- He então? Você não estava meio que... Morta? Como voltou?" Ele perguntou genuinamente curioso, e posso dizer que com um tom de preocupação.





"- Eu realmente não sei, mas tenho um palpite do que possa ser, mas antes presiso confirmar quando estiver sozinha."





"- E porque? Oque você tem que fazer que nós não podemos te vigiar?" Ele disse agora com um tom de desconfiança em quanto eu o via me olhando pelo canto do olho.





"- O fato de você não ter percebido oque eu quis dizer é um tanto quanto adorável... Eu irei checar minha alma comediante." A coloração azulada retornou, mas agora cobrindo a maior parte de seu rosto que antes consistia em uma coloração branca perolada. A alma significa muito na cultura dos monstros, permitir que alguém veja sua alma em algum momento além da batalha tem o mesmo significado de ficar nu na frente de alguém.

Por isso que apenas médicos ou cientistas especializados tem a permissão de analisar a alma de outro ser vivo, tendo isso em mente eu já tenho uma teoria do que significa essa luz estranha azulada que cobre o rosto do esqueleto, parece ter o mesmo significado de corar para um humano.





"Um acordo, uma nova rota" Imagine SansOnde histórias criam vida. Descubra agora