🇦 🇹 🇪 🇳 🇨 🇦 🇴 : Nesse capítulo há um gatilho não muito explícito a afefobia (Fobia de ser tocado).
Se quiser uma explicação mais detalhada sobre,como a afefobia irá influênciar a leitora aconselho a ler as notas finais.____________________________________
" Talvez ela nao fosse tão má afinal."
Eu pensei em quanto a observava se acalmar de suas risadas.
"-Ei!! Será que vocês idiotas podem parar de rir e me ajudar!?" Ouvi uma voz familiar e esganiçada gritar furiosa, mas estava um pouco abafada, era claramente Flowey.
"Agora onde ele esta é a pergunta."
[. Nome.] e eu olhamos a nossa volta só para ter um vislumbre de um Flowey... Ou seu vaso? De ponta cabeça, demorei um pouco para entender onde estava a flor. Até a ficha cair...
" Ele está soterrado na neve graças ao peso do vaso."
Meu olhar encontrou o de [. Nome.] que parecia assim como eu ter acabado de entender oque estava acontecendo, apenas para cairmos na gargalhada novamente.
"- Isso!! Riam da minha situação!! Não é vocês que estão presos aqui!!" Flowey gritou impaciente em quanto Frisk corria em sua direção na intenção de ajudar a flor em quanto segurava a risada.
"- Pensa pelo lado bom, assim você esfria a cabeça." Meu sorriso cresceu ainda mais (se isso era possível) vendo o rosto furioso de Flowey que agora se encontrava nós braços de Frisk que começou a rir graças ao trocadilho, e uma [. Nome.] deitada na neve segurando a barriga tentando acalmar suas risadas oque foi claramente em vão quando ela começou a rir ainda mais depois do trocadilho.
"- SANS! ISSO FOI HORRÍVEL MAS DEVERAS APROPRIADO." Papyruz disse colocando a mão no queixo de forma pensativa.
[. Nome.] agora ja calma de sua crise de risos anteriores sorriu docemente em quanto observava Frisk que ainda ria e Paps pensativo admirando a cena, apenas a observei em quanto sorria de forma adorável.
" Ela age de forma tão diferente agora... Porquê? Essa é a verdadeira personalidade de [. Nome.]? Oque aconteceu antes pra ela mudar tanto na linha do tempo passada então?"
Ela observava calmante Paps e Frisk conversar em quanto se levantava da neve ainda com o sorriso alegre em seu rosto, ela virou em minha direção e quando notou que eu a olhava seu sorriso foi substituído por uma carranca envergonhada em quanto ela evitava meu olhar.
"Merda... Porquê ela tinha que ser um humano tão adorável?"
Ela estendeu a mão em minha direção, eu observei seu movimento cuidadosamente e segurei sua mão hesitante.
Ela me puxou pra cima com força em quanto me ajuda a me levantar, limpei os resquícios da neve que ficou em minha roupa.
"- HUMANA? ESTÁ TUDO BEM? VOCÊ ESTÁ TREMENDO!" Papyruz disse agora preocupado, eu rapidamente levantei meu olhar tentando encontrar a qual humano ele se referia, era [. Nome.].
" Isso é normal? Não tenho muito conhecimento sobre humanos a não ser sobre suas almas, mas eu tenho quase certeza que um humano começar a tremer não é natural."
"- Eu estou bem, não se preocupem." Ela disse claramente mentindo.
"- Ela está com frio, nesse ritmo você vai ficar doente [. Nome.]! Nós não estamos usando roupas para um clima tão frio e seu corpo está muito mais sensível e fraco dês de que... Bem... Você voltou." Frisk disse a última frase mais baixo para que apenas eu e a garota ouvicemos em quanto repreendia a humana mais velha.
"Isso explica, neve é praticamente água congelada, ela deve ter molhado a roupa dela quando eu a puxei pra neve comigo... Humanos são realmente frágeis ainda mais ela que voltou magicamente dos mortos."
Tirei minha jaqueta e coloquei sobre os ombros dela [. Nome.] se assustou com o contato repentino e tentou se afastar mas eu a mantive perto em quanto tentava fazer ela vestir minha jaqueta.
"- Oque você tá fazendo?" Ela parecia quase em pânico em quanto minha mão segurava firmemente seus ombros.
"- Evitando que você fique com alguma doença humana, de nada!" Ela pegou a jaqueta e se afastou de mim bruscamente quase como se eu estivesse a machucando.
"- Será que eu a segurei forte demais? Não... Eu acho que não seja isso... Ela não fez uma expressão de dor mas sim medo!"
"- Obrigada eu acho..." Ela disse insegura olhando para o chão tentando evitar meu olhar questionador em quanto vestia a jaqueta, olhei para Frisk que encarava a humava mais velha com simpatia, como se soubesse oque estava acontecendo, já Flowey a encarnou com uma mistura de simpatia e tristeza.
" Tenho muito oque conversar com Frisk, a sós de preferência...não acho que [. Nome.] vá me contar por enquanto."
"- ISSO QUE DIZER QUER A HUMANA PODE FICAR DOENTE? EU NÃO POSSO PERMITIR ISSO! TENHO QUE CAPTURAR E MANTER OS HUMANOS SAUDÁVEIS!" Papyruz disse preocupado em quanto se aproximava de [. Nome.] E tentava a pegar no colo para carrega-la suponho que seja para levá-la até nossa casa em Snowdeen.
Mas a humana se afastou abruptamente parecendo novamente em pânico com o contato e os movimentos repentinos próximos aos limites do seu espaço pessoal.
Paps olhou ainda mais preocupado para ela obviamente não esperando essa reação, ela suspirou olhando para os braços abertos de Papyruz que não se atreveu a se mover depois de ver que havia assustado o humano mais velho, ela caminhou apreensivamente na direção de Papyruz e olhou para cima estendendo os braços como uma criança quando pede colo para a mãe Papyruz pareceu satisfeito com sua ação e a pegou no colo facilmente como se não tivesse peso algum.
" Como alguém pode ser tão assustador e desconfiado e de repente ser tão fofo?"
Corei com o pensamento em quanto enfiava as mãos nos bolsos do shorts em sinal de nervosismo ação que não passou despercebida por Frisk que me encarou se entender.
"- VAMOS PEQUENO HUMANO E SANS, O HUMANO MAIS ALTO ESTÁ MUITO GELADO!" Paps se abaixou oferecendo colo para Frisk também já que com seu tamanho e força podia facilmente carregar os dois humanos um em cada braço.
"- Não obrigado, eu posso ir andando, você e [. Nome.] podem ir na frente Sans queria conversar comigo e com Flowey a sós em quanto você preparava espaguete, Papyruz." A palavra espaguete parceria ter convencido Papyruz totalmente de seguir caminho com o humano mais velho. Eu olhei na direção de [. Nome.] para ter certeza de que ela não estava planejando nada mas para minha surpresa ela estava dormindo encostada na ombreira do "corpo de batalha" de Papyruz.
"- ISSO É UMA ÓTIMA IDEIA, FAÇA AMIZADE COM ELES SANS EM QUANTO EU FAÇO ESPAGUETE PARA NÓS! MAS NÃO CHEGUEM MUITO TARDE, SANS IRÁ GUIAR O CAMINHO ATÉ EM CASA PARA VOCÊ PEQUENO HUMANO!" Com isso Papyruz seguiu caminho com passos largos para apressar sua caminhada, ele sabia que [. Nome.] podia ficar doente se ficasse muito tempo exposta a esse frio com roupas molhadas.
"- Precisamos conversar...."
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Ola docinhos vim explicar um pouco sobre os sinais de afefobia que a leitora apresentou nesse capítulo.
Primeiramente afefobia pra quem não sabe é quem sente muita angústia em ser tocado.Os principais sintomas são náuseas, tremores e ansiedade quando a pessoa que sofre de afefobia é tocada.
Nessa fanfic em si, a leitora adquiriu essa fobia graças aos traumas passados na superfície que falaremos sobre mais pra frente. Mas a afefobia permite que apenas pessoas que ela confie muito a toquem ou quando ela tem a iniciativa do contato físico porque nesses momentos ela já está preparada para lidar com a situação, como no caso de Toriel, Toriel ajudou a leitora superar um pouco de sua fobia em quanto ela ainda estava viva por isso a protagonista não se incomodou com o contato de Toriel.
Bem foi isso, coloquei essa fobia porque notei que ela pode ser mais comum do que eu pensava e eu acho interessante representa-la.
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"Um acordo, uma nova rota" Imagine Sans
Fanfic"Antes ouvir ela falar era o motivo de sua raiva" "Agora é o motivo de sua paz" "Antes ver ela sorrir o fazia sentir arrepios de medo e imaginar o pior" "Agora o sorriso dela é o motivo do seu" "Como ele pode ter julgado tão errado? Ah é ele não sab...