Capítulo IV

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Brianna

Sentada em minha sala no palácio que pertencia a Demétria, me perguntava porque ainda permanência nessa corte, a rainha humana que eu servia foi traída e morta pelas outras, por ganância e poder e o desejo de imortalidade os humanos tinham esse problema invejar os férricos por sua longa vida e beleza, tudo isso parecia falso para mim.

Eu continuava nessa cadeira e uma das várias generais que se mantinha mesmo a morte de Demétria por conta que os soldados me seguem e depois do fiasco de terem se aliado aquele rei férrico tolo, e depois fugirem com o rabo entre as pernas elas não tinham um luxo de perde forças militares. Tinha que planejar meu próximo passo com cuidado, era óbvio que o meu parceiro de algumas noites anteriores era um espião que só queria informações, mas não posso reclamar eu soube no momento que seus olhos âmbar me olharam problemas que viriam com ele, não ligo se trouxer problemas para as rainhas mas não vou deixar ninguém estragar meus planos então irei manter ele sobre vigilância e tentar descobrir quem é Az.

Uma batida na minha porta soa, dou permissão para entrar e não e uma surpresa, quando Mahina cruza as grandes portas de madeiras esculpidas. Sua expressão e neutra sua pele e branca como a neve, e seus cabelos negros que me lembra penas de corvos e seus olhos puxados da mesma cor de seus belo cabelo que estavam presos em uma trança firme rente ao seu couro cabeludo sem nenhum fio solto totalmente impecável, usando uma versão do uniforme militar mas no tom vermelho escuro.

_ Como estão as coisas?
Pergunto.

_ Elas estão inquietas, não vão aguentar ficarem paradas por muito tempo.
Sua resposta me deixa descontente.

_ Será que terei que fazer uma visita?
Pergunto, Mahina e meu braço direito a única pessoa que confio agora que Demétria está morta.

_ Talvez seja bom, mostrar que ainda tem um plano para elas você está
quieta a muito tempo.
Respondeu.

_ E quando ao espião que mandei vigiarem?
Pergunto.

_ Você estava certa, e esperto demais e cobre qualquer rastros não conseguimos nenhuma informação talvez seja algo a se preocupar.
Sua expressão e neutra mas deixa claro que Mahina, prefere o matar antes que se torne um problema, mas algo me diz que aquele cara não e alguém que conseguiríamos matar com facilidade e burrice ir contra alguém sem nem ao menos um pouco de informação nunca e sábio subestimar um novo adversário.

_ Deixe isso para depois, vamos até elas primeiro uma coisa de cada vez. Falo me levantando da minha cadeira.

_ Acha que o espião percebeu que você não é humana? Por isso está tão cautelosa.
Mahina comenta.

_ Assim como percebi que ele não era humano ele deve ter notado o mesmo sobre mim.
Falo.

_ Acha que pode se tratar de um Grão-Feérico?
Ela pergunta.

_ É a minha primeira aposta.
Responda.
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Depois de usar um amuleto que roubei das rainhas humanas com magia de teletransporte, bem ao sul das terras humanos em uma cadeia de montanhas distantes cercadas por um deserto sem vida, entro na caverna familiar.

A primeira vez que entrei nessa caverna eu tinha quatorze anos achei que seria comida de algum urso, só quando dei meus primeiros passos foi a também com a magia, tudo se transformou toda aquelas rochas escuras viraram uma base gigante no subsolo, o refúgio das bruxas sem clã dezenas de mulheres apareceram sobre meus olhos, uma cidade no subsolo se abriu e era incrível uma visão de tirar o fôlego, mas não tenho mais quatorze anos.

Passamos por algumas dezenas de jovens bruxas treinando, elas pararam o que estavam fazendo quando notam eu e Mahina abrindo caminho para que possamos cruzar as casas que foram cavadas milhares de corredores e passagens ligando toda a montanha, pegamos a passagem para o subsolo e fomos mais a fundo entrando na montanha.

Chegando então na casa que e tão grande que nem parece tinha sido esculpida e se ligava as rochas da montanha ainda me dava um ar majestoso, batendo na porta de ferro que não tenho ideia de como veio parar aqui de tão grande que é, espero e então finalmente se abrem apresentando por um rosto familiar velho e enrugado e seus olhos vermelhos como sangue, ela abre um sorriso e fala:

_ Olha quem está de volta ao lar.
Sua voz já é falha e deixa evidente os milhares de anos que essa mulher viveu a primeira bruxa que conheci aquela que me arrastou para essa caverna, tenho certeza que as histórias que as mães contam sobre bruxas que comem crianças falavam sobre ela.

_ Heda, é bom vê-la
E óbvio que é uma mentira, não gosto nem um pouco dela mas devo minha vida a essa mulher e por isso ela tem minha lealdade até certo ponto.

Quando entramos  na antiga casa e majestosa mas tudo e muito escuro mas e evidente e que está tudo impecavelmente limpos, e possível escutar algumas bruxas trabalhando elas servem essa mulher como se fosse uma rainha e ela ama isso, Heda abre caminho andando firme aonde uma grande mesa redonda ela senta na cadeira mas bonita tentando ter algum demonstração de superioridade, não me importo só me sento em qualquer cadeira e Mahina faz o mesmo sentando ao meu lado.

_ Eu criei esse lugar como refúgio para bruxas que foram caçadas e varridas e queimadas desse mundo, estamos bem até você se levantar com o discurso que deveríamos nós reerguer e tomar de volta o que já nos pertenceu.
Heda fala em um tom arrogante.

_ Não me disse nada novo.
Falo.

_ Estamos prontas, as bruxas estão inquietas quando vamos atacar.
Ela fala.

_ Ainda não é hora.
Respondi.

_ Você atiçou a fogueira, colocou esperanças nelas não tem um dia que não treinem para isso e você sempre fala que não é a hora.

_ Porque ainda não é a hora.
Respondo.

_ Mas pela primeira vez você deve dizer a elas que está próximo todas as peças estão se encaixando, e verdade que alimentei a sede de vinganças dessas bruxas nenhuma de nós tem um clã porque todos foram destruídos, nossas cultura quem somos começou a ser apagado e está chegando a hora da retaliação.
Continuo alimentando a ganância dessa velha bruxa, mas não minto vou trazer de volta e mostrar porque as bruxas já foram tão temidas nessas terras.

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⏰ Última atualização: Feb 24, 2022 ⏰

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