Capítulo III

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Brianna

Meu corpo estava cansado quando acordei pela manhã, me lembrei que hoje era o meu aniversário eu não sabia minha idade direito, olhei para o lado e na cama pequena a alguns metros de mim estava Lúcia, ela sempre cuidou de mim não como minha mãe eu não tinha uma mãe, nem pai a única coisa que tinha era essa casa aonde eu sempre obedeci o que Lúcia me fala, não sou muito de fazer perguntas já que percebi que quando faço só irrito e toda vez que irrito alguém acabo levando uma surra.

Quando Lúcia acordou e se levantou rápido como e já ajeitando suas coisas ainda estava deitada na minha cama esperando suas ordens era a única coisa que sabia fazer, ela vestia seu uniforme de empregada então me olhou e me mandou levantar.

Enquanto arrumava minha cama, eu tomei coragem e perguntei.

_ Lúcia quantos anos eu tenho hoje e meu aniversário.

_ Não é seu aniversário, criança. Ela disse, ajeitando seu cabelo perfeitamente.

_ É sim, ano passado nessa mesma data o mestre da casa, me deu um rosa disse que era um presente que era meu aniversário. Falei a lembrando, ainda guardava dentro de um livro de Lúcia ela não sabia já que nunca pegava para ler os livros que tinha no armário.

_ Brianna esqueça isso, o mestre provavelmente estava bêbado e se confundiu já que hoje e dia do aniversário de uma das suas filhas a mais velha, você não deve fazer perguntas e não sai da cozinha sabe disso não sabe?

_ Eu sei. Falei mas ainda estava chateada, achei que hoje seria um dia especial.

_ Criança você gosta de ter essa cama quentinha e comida todos os dias? Lúcia me perguntou.

_ Sim. Respondi.

_ Então só faça o que te mandam e não faça perguntas. Ela disse saindo do quarto corri para a acompanhá-la, meus pés doíam quando calçava esse sapato eles me serviam ano passado perfeitamente, não sei o que aconteceu para doerem tanto agora.

Depois de seguirmos o corredor pelos quartos dos empregados no sub solo da mansão Archeron já chegamos direto na cozinha depois de subir alguns degraus e lá que passo todos os meus dias, lavando o chão e fazendo o que as Lúcia me manda, peguei um faca e comecei a descascar uma batata o melhor possível para não irritar a cozinheira chefe.

Hoje estava tendo um banquete para o aniversário para uma das filhas do mestre então o trabalho estava corrido, eu gostava de fugir da cozinha e ir até o jardim não podia deixar ninguém me ver que isso irritava Lúcia, mas gostava de juntar as pedrinhas brancas que encontrei alguns vasos de flores eu as escondia embaixo da minha cama e brincava a noite enquanto Lúcia dormia.

Uma vez a um tempo fugi da cozinha e corri para o jardim pegar algumas pedrinhas e acabei vendo uma moça muito bonita no jardim ela estava com a mão na terra me escondi atrás da árvore para observar a beleza daquele mulher, notei alguma travesseiros perto dela e uma pequena criança ela estava rindo um som suave e gostoso de se ouvir era tão lindo, nem notei que me movi para perto delas a mulher me notou e se levantou irritada no mesmo minuto ela pegou a criança e falou para a empregada que chegou na mesma hora.

_ Eu não mandei Lúcia manter essa aberração sobre controle, tranquea agora. Ela gritou enquanto entrava na linda mansão não entendi nada o que estava acontecendo para deixar aquela mulher tão brava, quando notei a empregada segurando meu braço com força e me levando dali, não sabia seu nome ela nunca havia me falado mas a conhecia da cozinha.

Quando chegamos na cozinha, a empregada me soltou e apontou para Lúcia que estava cortando alguns legumes.

_ A Senhora mandou você trancar a criança.

Corte de silêncio e segredos.Onde histórias criam vida. Descubra agora