Capítulo 13

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Boa leitura a todos

Kakuzu: Só vamos embora logo, dois desocupados! - Kakuzu diz, ele é bem impaciente.

- Então... Hidan, né? - Pergunto olhando para ele, como ele consegue ser bonito? Sinto meu rosto queimar, ainda bem que uso máscara.

Hidan: Sim, meu nome é Hidan! - Ele responde.

- Gente, sem brincadeira. Eu queria fazer xixi... - Os dois se encararam.

Kakuzu: Faça.

- Já volto. - O platinado veio me seguindo, que ódio.

Hidan: Não adianta bufar, não vamos deixar você fugir.

- Mas, e a privacidade? Cadê?

Hidan: Desde quando preza pela privacidade? Eu, hein.

- Desde sempre.

Hidan: Anda logo, tudo o que você tem aí, eu tenho. Não curto ficar olhando para pau de macho. - Revirei os olhos e fiquei de costas para ele.

- Então vira de costas!

Hidan: Para você se aproveitar e sair correndo? Não!

- Vai ficar mesmo me olhando fazer xixi?

Hidan: Claro, não podemos deixar você escapar!

Eu bufei e me abaixei, por sorte eu estava com a capa. Fiquei abaixada no chão e usei a capa para me cobrir. Estava morrendo de vergonha, o que será que esse bocó estava pensando?

Hidan: Homem frouxo, nunca vi homem ficar abaixando para mijar na mata! - Revirei os olhos.

- Cadê aquele homem que disse que não ficava observando outro macho mijar?! - Ele estava me irritando.

Hidan: Hum. - Finalmente ficou calado.

Depois que terminei, me vesti e levantei, encarando o platinado. Nós voltamos para perto do mascarado e continuamos o caminho.

Caminhamos por um tempo e do nada começa uma chuva forte, nós três tivemos que correr para tentar se esconder da chuva.

Kakuzu está na frente, ele está com uma maleta na mão e corre desesperado, tentando se esconder da chuva. Ele procura em todos os cantos algum lugar, começo a rir com o desespero dele.

Hidan está um pouco à minha frente, do lado esquerdo. Está correndo também, mas o chão está ficando escorregadio e grudento.

Hidan torce o pé e cai no meio do barro, eu não me aguento e começo a rir dele.

Hidan: Está rindo do que? Seu besta! - Ele diz, tentando se levantar. Mas, quando fica de pé ele escorrega novamente e tenta se segurar em mim.

Ao tentar se segurar em mim, ele puxa minha capa, perco o equilíbrio e caio em cima do braço dele.

Me levanto rapidamente e pego minha capa que tinha se soltado da minha roupa, quando Hidan me puxou. Arrumo minha capa novamente e saio correndo atrás de Kakuzu.

Kakuzu achou uma caverna não muito grande, mas dá para ficar aqui dentro e esperar a chuva passar.

Hidan chega todo sujo e molhado e olha para mim, de um jeito estranho. Me viro para outro lado e ignoro ele.

A chuva ainda está caindo e eu não sei se vai passar logo, mas espero que sim. Preciso secar minhas roupas, mas vai ser difícil com esses dois aqui.

Hidan: Você é uma mulher! - Olho para esse louco, que afirma isso.

Kakuzu: Quem? Está louco, Hidan?! - Kakuzu pergunta, enquanto verifica se o dinheiro na mala não molhou.

Hidan: Eu vi que ele tem peitos! - Esse intrometido do caramba.

Kakuzu: Todo ser humano tem peito, Hidan! - Kakuzu continua.

- Concordo com Kakuzu, você deve estar ficando louco e está vendo coisas! - Eu digo tentando disfarçar - E pare de ficar olhando para o meu corpo.

Hidan: Mas, você nem mija igual macho.

- Deixa eu fazer xixi do jeito que eu quero, ou eu vou deixar você no chão e fazer na sua boca! - Ele me olha com cara de nojo.

Depois de tudo isso, resolvemos dormir para no dia seguinte procurar um hotel na vila mais próxima daqui. Nossas roupas estão começando a feder.

Cada um de nós ficou em um canto e assim nós acabamos dormindo.

* * *

De manhã, Kakuzu acorda Hidan aos chutes e gritos. Assustada, eu me levanto para não acontecer o mesmo comigo.

Kakuzu: Ainda bem que acordou, já ia fazer o mesmo com você! - Disse me olhando.

- Isso é covardia! - Eu falo sem me dar conta do que disse.

Kakuzu: Covardia por quê? Eu não ligo se é ou não, até parece que vou te acordar com beijos e abraços. - Kakuzu diz se virando e saindo da caverna.

E assim nós seguimos para a vila mais próxima que tinha.
Depois de andar muito, encontramos uma pousada meio velha, Kakuzu não quis ir em uma melhor para não serem reconhecidos e para não ser caro.

Entramos na pousada e Kakuzu começa a falar com uma velhinha que era dona de lá.

Kakuzu: Quero três quartos! - Ele diz.

**: Quê? - A velhinha diz.

Kakuzu: Três quartos - Ele diz bufando.

**: Não entendi, me fale de novo. - Ela pergunta tentando colocar os ouvidos mais perto dele.

Kakuzu: Eu quero três quartos, porra! - Ele aumenta um pouco o tom de voz.

**: O que? - Ela pergunta novamente, eu me seguro para não rir e Hidan faz o mesmo.

Kakuzu: PORRA, QUERO A MERDA DE TRÊS QUARTOS! - Ele diz gritando, eu e Hidan começamos a rir.

**: Ah, sim. Sinto muito, mas não temos três quartos. Só temos um disponível. - A velhinha da um sorriso meio estranho. (A velha sendo a autora, por isso o sorrisinho)

Kakuzu: Tanto faz, só vai logo. - Ele coloca o dinheiro na bancada e a moça entrega a chave.

Quando estamos subindo para irmos ao quarto, Hidan resolve abrir o bico.

Hidan: Ué, Kakuzu. Pagando as coisas? - Ele pergunta rindo.

Kakuzu: Foi o Pain que deu esse dinheiro, caso precisasse e agora é o momento certo.


Hidan e S/n - Meu SacrifícioOnde histórias criam vida. Descubra agora