Capítulo 1 - Máscaras

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"Quanto maior é a sede, maior é o prazer em satisfazê-la."
Dante Alighieri

Pov's Tsunade

Estava dormindo pesadamente, quando aquele barulho inconveniente, e totalmente insistente, começa adentrar nos meus ouvidos novamente. Suspiro, levantando a palma da minha mão, para bater naquele infeliz despertador, para que deixasse de soar em meus ouvidos. Quando eu finalmente consigo paz e silêncio, algo em minha mente começa a martelar.

Você não deveria estar saindo de casa para o serviço? Converso comigo mesma. Nisso, abro meus olhos, levantando rapidamente, da cama, caindo logo em seguida do colchão, indo direto ao chão.

- Mas que porra! - Esbravejo irritada me levantando, junto da coberta a jogando na cama, pegando meu celular. - Puta merda! - Jogo o aparelho no colchão, e saio às pressas para o banheiro.

Estou fodidamente atrasada e não é pouco, que diabos!

Retiro minha camisola de meu corpo, me despindo por inteira, entrando diretamente no box. Ligo o chuveiro, deixando aquela água morna cair sobre minha cabeça e ombros, deslizando por toda minha pele, relaxando meus músculos tensos. Faço minha higiene necessária, não tardando ali.

Seco-me e logo em seguida meus longos fios dourados. Os penteio e corro para o guarda-roupa. Me sinto em uma completa maratona! Ponho peças íntimas, e levo minha mão na primeira jeans que aparece a vista de meus olhos. O coloco, pegando uma camisa social preta em mãos, junto a um scarpin nude. Caminho, o colocando em meus pés, com certa dificuldade, por não parar de caminhar, para colocá-los direto.

Pego meu aparelho telefônico, o pondo no bolso, levando minha destra a minha bolsa. Ponho a alça na boca, enquanto desço as escadas, apressadamente, colocando minha camisa social. Minhas orbes logo pousaram naquela cabeleira ruiva na cozinha, fazendo o que eu suponho, que seja o café da manhã.

Quando seus olhos verdes fitaram os meus âmbar, um sorriso, que julgo presunçoso , floresce de seus lábios.

- Atrasada, loirinha? - Pergunta com ironia para mim, virando a cabeça, ainda perto do fogão e a lanço um olhar de morte.

- Porque não me chamou? -  A questionei exasperada, colocando a bolsa no balcão.

- Mais do que eu já havia tentado? - Fraziu sua testa. - Seu despertador barulhento me acordou da primeira vez. Então, fui chamá-la, mas você ameaçou taca-lo na minha cara, e como eu prezo por minha beleza evidente - Sorri cínica. - Te xinguei e me retirei, não se lembra?

- Claro que não! - Exclamo terminando de abotoar minha camisa.

- Você dormindo é tão perigosa quanto bêbada. - Diz zombeteira, e eu apenas reviro meus olhos.

- Da próxima, me taca um balde de água fria, mas não me deixe atrasar de novo. - Peço um tanto chateada. - Hoje eu tenho uma reunião com a equipe, sobre novo um projeto com uma empresa colaboradora e eu estou ridiculamente atrasada. - Prendo meus cabelos em um coque despojado.

- Como quiser, Srt. Senju!

- Aliás - A encaro. - Vai à agência hoje? Você disse que iria modelar para uma nova coleção de roupas da estação da primavera. - Puxo assunto, mesmo eu não devendo, pois eu devia estar saindo mais rápido que o flash por aquelas portas, mas Mei consegue ser mais importante qualquer coisa. Fazer o que se ela é minha melhor amiga?

- Vou mais tarde, o Kakashi vai me acompanhar. - Diz, colocando ovos mexidos e bacon, em um prato para mim, trazendo até a bancada.

- Você e esse tal de Kakashi, estão realmente ficando sério? - Pergunto supresa. A Terumī nunca foi de durar em um relacionamento, pois para ela, até um certo tempo, homens a servia apenas para saciar seus desejos carnais.

𝗣𝗢𝗥 𝗧𝗥Á𝗦 𝗗𝗔𝗦 𝗠Á𝗦𝗖𝗔𝗥𝗔𝗦Onde histórias criam vida. Descubra agora