Capítulo 28

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                                                                                               Nicole

                                           Eu estou pegando fogo de raiva depois de tudo que eu vi ali parece que eu revivi o momento de todas aquelas mortes através do solo e é como se todos ali pedissem vingança, ela me olha com muito medo e mesmo querendo saber quem era pra Liana ser que no caso sou eu me contenho já que eu estou focada em outra coisa agora, pego minha lança apontando para ela que está sem entender nada e eu avanço rumo em sua direção tentando acertar a lança em sua testa, mas ela desvia fazendo um pequeno corte em sua face e eu volto a atacando de novo, ela lança meu escudo fora em um chute e eu divido a lança em duas tendo mais oportunidade de ataque entre luta corporal, ela me chuta e finca uma faca em minha perna esquerda, gemo de dor no chão, mas eu não vou deixar ela sair livre dessa, vou em sua direção retirando a faca da minha perna agora empunhando a mesma cravo em sua perna, em seguida na outra, rasgo com a faca da altura do seu ombro até a cintura em diagonal abrindo sua barriga, finco em sua costela esquerda e em seguida na direita, por último cravo a faca em seu pescoço para enfim dar um chute em cima do cabo da faca e ela cai no chão morta, eu olho para aquele corpo e eu penso em como eu pude sair de um ser humano horrível e eu suspiro bem forte, quando olho para trás eu vejo Nicolas, Jeremy, Liana e Rodrigo, quando vou me aproximando deles uma luz aparece bem forte e uma mulher que parece já ter uma certa idade desce calmamente e quando ela nos olha se curva e ela deve ser a tal justiceira.

Justiceira - Olá, eu deveria ter chegado mais cedo? - Assinto olhando para os corpos no chão.

Nicolas – Eu deveria estar aqui. - Me abraça forte.

Justiceira – Ela era apenas uma peça no jogo a líder deve estar rindo de vocês agora. - Nós olhamos para ela confusa. - Afinal, vocês fizeram o que ela queria, comeram uma peça do jogo e tomaram para vocês a vitória dessa partida. - Eu nego com a cabeça.

- Eu quero que tudo isso acabe. - Ela me olhou sério.

Justiceira – Eu posso fazer isso. - Franzo meu cenho. - Eu posso fazer essas vidas voltarem e eu mesmo me livro do mal entre vocês. - Suspiro.

- Mas? - Ela olha para todos.

Justiceira – Mas para acabar com isso tudo preciso voltar para bem antes do nascimento de vocês. - Nego.

- Não existe outra opção? - Ela assente.

Justiceira – Eu dou vida ao povo menos a sua mãe, mas daqui pra frente estarão sozinhos para lidar com o maior mal do mundo. - Suspiro.

- Não pode deixar o mundo acabar assim, eu peço que você dê um jeito nisso. - Ela suspira.

Justiceira – Se eu ajudar é contra minhas regras e há uma razão por eu ser chamada de justiceira. - Ela sorri. - Mas eu posso cuidar deles sim. - Quando ela ia dar continuidade uma nuvem surge do nada e olham para mim, mas eu levanto as mãos demostrando que eu não estou fazendo nada e quando vemos uma sombra preta atrás de todos nós com linhas vermelhas formando o rosto de alguém que tem o mesmo formato daquela espada de quando aqueles homens levaram o Nicolas.

- Agora só tem como a gente dar um jeito nisso. - Eram apenas eu, Rodrigo que está sem seus poderes, Nicolas, Liana e Jeremy contra o maior mal de todos, mas eu me viro para a justiceira. - O que é isso? - Aponto para meu próprio corpo. - Ouvi ela dizer que não era para ser eu e sim Liana. - Ela sorri.

Justiceira - Você é o líder da guarda real dos Deuses. - Ela ri. - Quando um Deus morre seu fiel braço direito se vai também e quando sua avó infelizmente morreu seu irmão foi escolhido por ela para ocupar a sua posição e você para ocupar a posição de braço direito dele. - Olha para Liana. - Era pra ser ela, mas se não foi sua avó deve ter visto algo nela que não a fez digna dessa posição. - Assinto.

O Supremo a substituição de um coração cheio de dores. (Segunda temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora