Capítulo 30

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                                                                                             Nicole

Rodrigo – Posso entrar? - Eu me assusto ao olhar para a porta atrás de mim e vê ele sorrindo.

- Pode, estou apenas dobrando as roupas. - Ele entra e se senta no chão ao meu lado respirando fundo enquanto eu continuo fazendo meu serviço. - Cadê Raquel? - Ele sorri.

Rodrigo - Ela está com o Nicolas eu pedi pra ele olhar ela um pouco. - Olho para ele desconfiada mas ainda sorrindo. - Pode olhar para mim um pouco? - Eu paro de dobrar a última peça e me viro para ele olhando em seus olhos. - Precisamos resolver isso entre a gente, está me incomodando. - Suspiro.

- A mim também mas eu não queria conversar porque eu sei que você apenas quer aproveitar o dia com sua filha e tudo que perdeu ao longo dos anos dela. - Ele assente.

Rodrigo – Mas querendo ou não somos uma família. - Eu assinto. - Você é mãe, eu sou pai e temos uma linda menina, temos que ficar juntos. - Eu sorrio.

- Eu sou mãe, você é pai e temos uma filha e sim somos uma família mas não temos que necessariamente ficar juntos por causa disso apenas. - Ele fica confuso. - A gente tem que ficar junto independente de termos uma filha, você tem que pensar o seguinte: Se não tivéssemos uma filha você iria querer ficar comigo? - Ele fica mudo por uns minutos.

Rodrigo - Não vejo minha vida sem você, nem antes da Raquel e nem agora que temos uma filha, quando foi embora eu quase morri de tristeza e eu só... - Segura em minha mão. - Não suporto a idéia de ficar sem você de novo. - Sorrio e me aproximo dele sentando em suas pernas de frente para o seu rosto.

- Nem eu. - Lhe dou um selinho demorado. - Quando eu fui embora eu consegui suportar porque eu tinha um pedaço de você comigo e eu não imagino como seria se eu estivesse no seu lugar. - Ele sorri e coloca a mão no bolso.

Rodrigo – E por isso eu queria te dar isso. - Ele abre uma caixinha com um anel muito lindo. - Minha mãe me deu, era da minha mãe biológica antes de falecer e eu guardei comigo todo esse tempo. - Ele me olha sorrindo. - Não sou romântico e nem o que você sonhou afinal sou um vampiro, mas você pode escolher se aceita casar comigo ou não. - Eu sorrio e seguro seu rosto.

- Eu aceito você do jeito que você é, até mesmo o Jordan. - Ele coloca o anel no meu dedo e eu sorrio que nem uma besta e choro que nem uma idiota.

Rodrigo – O que acha de comemorarmos? - Acaricia minhas pernas.

Raquel – Papai, meu tio me bateu. - Eu sorrindo olhando para minha filha com cara de choro e para ele.

- Quem sabe depois. - Eu me levanto de cima dele.

Rodrigo – Por que ele te bateu minha filha? - Ela começa a chorar.

Raquel – Porque eu queria brincar com a gaveta dele e ele não deixou batendo na minha mão. - Sorrio.

- Que gaveta?

Raquel – A que parece com as minhas calcinhas, papai por que o titio usa calcinha? - Ele começa a rir.

Nicolas – Ela queria pegar minhas cuecas e fazer roupas usando a tesoura de ponta. - Ele chega explicando.

Rodrigo – E você bateu nela por causa da tesoura ou por causa das cuecas? - Ele começa a levantar a voz.

Nicolas – Por causa dos dois, não pode mexer em cueca até ter seus cinquenta anos e esar casada. - Eu nego e Rodrigo concorda.

Rodrigo – Verdade filha, escute seu tio que ele tem razão e peça desculpas a ele por mexer nas coisas que não são suas. - Ela abaixa a cabeça.

Raquel – Desculpa titio. - Ele acaricia a cabeça dela e eu a olho.

O Supremo a substituição de um coração cheio de dores. (Segunda temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora