O misterioso Vizinho da casa ao lado

🔫capítulo 1🔫

Com a arma na mão, me escondo atrás de um carro, minha respiração está ofegante, estou muito tenso

Essa é uma missão importante e não posso falhar, não mais uma vez, hoje faz 2 anos que ela se foi, me deixou sozinho e sem ninguém.

Eu realmente acreditei que era seria o amor da minha vida, mas pelo geito me enganei, agora estou aqui vendo ela e o seu amante pelo qual ela me trocou

Sorri abertamente para ele, é uma puta mesmo, preciso matar esse filha da puta que acabou com minha vida

Eu sei que isso já faz 2 anos, mas ela me deixou me fez de besta e me trocou, se vendeu por dinheiro, não vale nada.

- H1 na escuta? - pego meu radinho e respondo

- H1 falando

- quero que você saia dai agora, é muito perigoso e não vou perder mais um dos meus agentes

- eu não vou sair daqui antes de matar esse desgraçado - digo entre os dentes com fogo nos olhos

- você vai sair sim, ou saia dai ou sofrerá as consequências

- me desculpe comandante, mas não sairei daqui sem efetuar minha vingança e desmarar esse filha da puta - desligo o rádio

Observo eles andando até a boate, sua mão segura o corpo que algum dia foi meu, os seguranças rodeiam o casal mais falados de nova York, fotos, muitas fotos são tiradas.

Quando finamente eles entram os sigo, pronto para entrar sou parado por o porteiro

- entrada não permitida

- como não? Eu paguei por isso

- não pode entrar cara, agora vaza daqui antes que chame alguém para te tirar - diz o negão forte e alto parecendo o poste

- o que está acontecendo aqui? - chega um branquelo nos olhando

- a entrada desse cara não está permitida - o homem me olha de cima a baixo e então fala

- pode entrar - estranhei aquilo, mas mesmo assim entrei

A boate estava cheia, vagueio meus olhos pelo local procurando por eles, quando ergo meus olhos ela está lá de cima me olhando.

Seus olhos estão fixos ao meus, parece que queria chorar, ela abre a boca e pisca os olhos, alguém coloca a mão no seu ombro e ela olha para trás e se vira para sair Dalí.

Olho ao redor, logo percebo que dois caras me olha, já estava em alerta algo estava errado, precisava de ajuda, eu ia sair daquela boate, mas dois caras fortes me barrou.

- O chefe quer falar com você - arrepio se faz presente sobre mim

- mas eu não

- é melhor você ir, está vendo aquele cara de azul? - vira a cabeça para o cara que nos olha - ele está de olho em você e não é só ele, tem muito mais aqui, então ou você me segue ou daqui você não sai vivo - o seu tom era ameassador esse significa que ele não estava brincando

Seguindo eles pelo corredor fico em alerta, quando eles param em frente a uma porta me empurram para dentro, a sala está escura

Já com a mão na cintura me preparo para qualquer abate

- Henrique? - aquela voz, eu conhecia aquela voz

- merinda? - a chamo mais não a  vejo

- Henrique meu amor, te amo - essa foi a última coisa a escutar antes de levar um tiro que me tirou a consciência

[...]

Abro meus olhos, mas logo fecho por conta da claridade.

Tento me lembrar do que aconteceu, mas só lembro que fiquei em sala escura e de repente fui apagado

- Henrique?

- Silvânia? - sussuro

- graças a Deus você está Vivo - me abraça apertado fazendo eu grunir de dor - desculpa - pede se afastando

- o que aconteceu?

- eu não sei, só sei que quando chegamos na boate você estava caído sangrando

- droga! - tento me levantar porém ela não deixa

- não não não, você tem que ficar deitado até se recuperar - contra minha vontade fico deitado

[...]

- VOCÊ FOI MUITO IRRESPONSÁVEL H1 - meu superior grita comigo - o que você achou que ia acontecer? Você sozinho, o bando de bandidos naquela boate e você entrou lá sozinho?

Fico quieto, ele está certo

- eu não queria fazer isso, mas.. você vai ser afetado do cargo - diz vermelho

- não, eu não posso ser afastado do cargo, essa é minha vida eu não posso - falo desesperado

- pensasse bem no seu cargo antes de sair fazendo besteiras,você estragou mais uma vez nossos planos Henrique - bate na mesa

- me da só mais uma chance - peço

- não sei se posso confiar em você

- você disse que eu tinha potencial para ser um agente, meu pai disse - falo com um bolo na garganta

- não mete seu pai nisso Henrique, ele não tem culpa pelas atrapalhadas que você faz. Assuma seus erros Porra.

- eu te peço só mais uma chance, só uma e então você verá o quanto sou suficiente - ele me olha pelo canto de olho

- está bem - fico aliviado - vou te mandar para uma cidade onde que alguém está roubando e talvez possa até ter parte da quadrilha lá - assinto com a cabeça, tentando esconder minha felicidade

- obrigado tio, não vou te decpcionar