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Dois dias depois - 6 dias sequestrada

Elena:

  Não aguento mais ficar aqui, 6 dias longe do meu amor, a fome e a sede já está me matando

A minha sorte é que a Merinda está me ajudando, toda vez que alguém trás comida para ela, ela divide comigo, mas isso não é o suficiente meu bebê precisa ser alimentado direito

- como você e o Henrique se conheceram? - pergunta ela, estávamos conversando e eu decide contar para ela, agora a mesma me faz um monte de perguntas

- é história muito louca e grande, mas vou resumir - falo a ela apenas o necessário, que quando eu cheguei a Cidade ele já morava lá e começamos a nos envolver

- Henrique é um bom homem - fala ela

- Merinda - a chamo

- sim

- o que aconteceu naquela noite?

- na noite em que o Henrique foi baleado?

- sim

- armaram para ele, uma pessoa armou para ele, ela sabia muito bem que ele ia está naquela boate

- já até imagino quem foi.. - nessa hora a porta enferrujada é aberta, imediatamente Merinda vai pra o canto do quarto com medo, mas eu não me mexo

- ora ora que temos aqui, a famosa Elena - e eu não perdo minha postura me levanto a a confronto

- e você deve ser a Silvânia? - dou um sorriso debochado - pensei que você fosse - a olho de cima a baixo - mais nova

- muito atrevida você né garota? - fala em um tom mais sério - esqueceu que está em desvantagem? Eu posso fazer tudo com você aqui dentro e ninguém pode impedir

- o Henrique virá querida - ele gargalha alto

- que piada, sabe o que o Henrique está fazendo agora? Ele deve estar dormido na MINHA cama, depois da noite que eu dei a ele

- o Henrique nunca faria isso

- tem certeza? Olha só as marcas e manchas pelo meu corpo

  - eu tenho certeza que ele não Faria isso, você está mentido

- é tão ingênua, pelo jeito você não é aquela mulher que todos diziam ser, o que eu vejo aqui é só uma menina besta que acredita no amor, certo?

- você é má - faço cara de choro

- não comece com essa baboseira de chorarão menina - e então começo a chorar

- o que eu fiz para merecer isso meu Deus - limpo as lágrimas

- que idiotice, logo logo você vai estar morta - começa a sair, sem perder tempo a agarro chorando

- por favor me tira daqui, eu juro que não vou lhe fazer nenhum mal por favor - agarro a sua roupa puxando

- sai garota para com isso - me empurra e eu caio no chão - ABRE

- por favor.. - um dos caras abrem a porta

- podem fazer tudo que quiserem com ela - ordena e saí, o homem da um sorriso nojento e fecha a porta

- Elena você está bem? - Merinda corre até mim e me ajuda a levantar

- perfeitamente bem - me levanto com a sua ajuda e me sento na cama - vem aqui - a chamo e ela me olha sem entender

- você está muito estranha - diz

- vamos sair daqui logo logo - puxo o celular que peguei da Silvânia

- você é doida? Como você? Como? - faz muitas perguntas enquanto isso eu procuro pelo número do Henrique, dou um sorriso quando eu achei o contato dele

- como ele é lindo - Merinda fala

- tira o olho que ele é meu

- tá bom - levanta as mãos em redenção, antes de ligar para ele olho um pouco das conversa

Me subiu uma raiva, não acredito que ele falou essas coisas para ela vamos ter que conversar

- alô - sua voz grossa e firme atende do outro lado da linha - Silvânia estou muito ocupado agora conversamos depois - diz ofegante

- por que você está ofegante? - o questiono

- Elena? É você meu amor? Por que está ligando pelo celular da Silvânia?

- sim sou eu, não posso demorar muito

- eu já estou chegado ai meu amor, já estamos perto

- você está chegando? Vem logo estou com saudades

- você está machucada? Está ferida? Nosso bebê está bem?

- estou bem, só vem logo

- Henrique estamos chegamos - alguém fala do outro lado da linha

- amor estamos chegando, não faça nenhum movimento brusco

- não farei - e assim a chamada se encerra, rapidamente apago a chamada e escondo o celular

- ele é bem preocupado com você, você tem sorte de ter um homem como ele

- eu sei - ouvimos um baque que deixou atenta, logo após a porta é aberta e a Silvânia entra

- cadê meu celular?

- eu não sei de que você está falando

- sabe sim sua vagabunda - parte para cima de mim

- MEU DEUS, SOLTA ELA SUA IMUNDA - merinda agarra ela por trás, mas não adiantou Silvânia empurra ela para trás e ela cai bruscamente no chão

- demorei demais para eu te matar, mas dessa vez não passa sua IMUNDA e seu filho bastardo também vai morrer

- você que pensa - reuno todas minhas forças e a jogo para trás

- é melhor você não mexer comigo Silvânia, você não sabe do que eu sou capaz

- você que não sabe sua idiota, eu sou muito mais poderosa que você

- isso não vai me impedir de te dar uns bons muros - parto para cima dela sem dó nem piedade






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O misterioso Vizinho da casa ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora