O misterioso Vizinho da casa ao lado

🍞capítulo 2🍞

Dias atuais

   Elena

  Ajeitando minha última mala, olho para grande mansão, hoje faz 2 ano que meu papai morreu

Me deixando só, sem ninguém, me deixando em uma grande mansão cheia de luxo. Eu não posso viver aqui, é tão grande e tão vazio.

Olhando em volta vejo o salão sem nada, já tinha despendido todos os funcionários, só restava eu e a minha madrinha

Eu poderia ficar aqui, mas não tenho mais dinheiro para nada, apenas o dinheiro dos móveis que vendi e depositei na minha conta.

O dinheiro que ele me deixou avaliado em apenas 5 milhões de reais tive que pagar as dívidas que ele deixou, e ainda estou devendo

Ele saía e bebia se individava até a cabeça, e esqueceu que já estava ruim do Coração, quando ele morreu eu tinha 17 anos e agora tenho 18

Idade suficiente para morar sozinha

- querida - viro para a voz atrás de mim

- madrinha Madalena - abraço ela com toda força, eu sentirei soldades dela, ela foi a única que cuidou de mim quando meu papai morreu, na verdade, ela cuidou de mim desde quando era bebê

Depois que minha mãe ou não sei se posso chama-la assim me abandonou ainda recém nascida, meu falecido pai a contratou, e então passou a cuidar de mim igual a sua filha

- vou sentir sua falta meu amor - diz com os olhos cheios de lágrimas

- tia Madalena não fique assim, se não eu choro também - faço cara de choro e ela sorri

- para de ser fingida menina, eu sei que está feliz, pois finalmente será livre de mim

- não posso negar que...

- seja feliz minha filha - fala olhando nos meus olhos

- seja feliz também madrinha, aproveite e gaste o dinheiro que deixei para você

- você sabe que eu não queria e nem quero aquele dinheiro - fala fazendo biquinho

- para de ser orgulhosa madrinha, você merece muito mais que 200 mil reais

- pois dinheiro nenhum vai substituir você meu amor, vá com Deus - ela não resiste e começa a chorar

- também te amo madrinha

depois de muito choro, eu finamente sai daquela Cidade, com a cabeça encostada na janela do ônibus velho, me pego pensando o que eu irei encontrar naquela cidade

O que me espera lá?

[...]

  8 horas de viagem e eu cheguei ao meu destino, cansada e com fome, o ônibus para no começo da cidade e desco

Começo a caminhar

Várias pessoas me olham com curiosidade e falam um no ouvido da outra, mulheres e homens olham para mim e sorriam

Paro em uma padaria, para comprar uns dois pães

Saindo da padaria prendo a respiração quando três moças com os cabelos soltos vem na minha direção sorridente

- olá, seja bem vinda a sinarede, a Cidade que te acolhe - estende a mão com um sorriso forçado, mas não pego, o sorriso dela se desfaz - Bom.. Vejo que você é nova é nova aqui né? - olha para minha trás onde ver minhas 2 malas e a grande bolsa que carrego comigo

- sou sim !

- qual seu nome?

- Elena

- você precisa de alguma ajuda Elena?

- não, não preciso de ajuda - falo já sabendo onde era minha nova casa, elas se olham entre as três prendendo o riso

- se você precisar de ajuda é só falar querida, meu nome é Elizabeth e essas são Úrsula e Malvina - aponta para as meninas

- obrigada - saio puxando as malas escutando elas sorrirem atrás de mim

- parece uma puta - ouço ela falar baixinho, mas contínuo andando

Chegando ao meu novo lar, observo bem, tem uma cerca pintada de branca, porém a cor já estava saindo, entro no Quintal vendo a grama quase morrendo

Abro a porta da casa vendo algumas caixas que já mandei trazer para cá a uns 3 dias atrás

A casa tem dois andares, um pouco grande para uma Pessoa só, mas não me importo

Olho cozinha, lavanderia, banheiro e por fim subo para ver os quartos, a casa contém 2 quartos e bem espaçosos

- É hora de colocar a mão na massa - falo já pegando a vassoura, horas depois de arrumar as coisas estava cansada, já estava cansada da viagem e cansei mais ainda

Tomo um banho relaxante, visto um pijaminha pronta para dormir

Quando deitei na cama já fechei os olhos dormindo, estava tão fraca que nem comi o pão que comprei, dormi com fome mesmo