capítulo 38

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Henrique

Ela sorrir alto

- você está brincando né? - olho para ela sério dando a entender que não estou brincando - eu não vou de jeito nenhum - bate o pé

- vai ser melhor para vocês dois e para mim também Elena, não complique as coisas

- tem certeza que você quer isso?

- sim

- pois eu não, e eu não vou com você - mas que menina terrível

- Elena, eu me preocupo com você e com seu bem estar, e a do bebê

- tem certeza que é por isso? - questiona - tem certeza que não é por que eu posso a qualquer momento trazer alguém para transar comigo a noite toda? - fecho a cara

- você não vai transar com ninguém escutou bem? E nem vai ficar aqui - esbravejo sincero e puto com aquilo

- eu não vou!

- você vai!

- não vou!

- vai sim! E sem um não

- não, não, não, não - bate o pé no chão pronto para pegar ela no colo a campainha toca

- está esperando alguém? - pergunto

- não, deve ser uns dos meus ficantes

- o que? - me preparo para abrir a porta, mas ela me puxa e faz sinal para que eu ficasse quieto

Ela me puxa para dentro de um armário, lá tinhas algumas câmeras que mostravam tudo, até o meu carro

Ela mexe nas câmeras que focam em dois caras vestidos de entregadores

- tem algo de errado - ela fala

- por que?

- eu não pedi nada - olha para mim e já entendo o que ela quis dizer

- se você não pediu então...

- merda! - esbraveja quando ouvi um estrondo - vem! - me chama, ela obre um tipo de porta que eu nem vi ali, estava bem camuflada

Entramos e ficamos bem apertados, ficamos em silêncio por alguns minutos

Ali estava tão apertado que sua bunda esmagava meu pau de uma maneira que não dava para resistir. Eu fiquei duro só com aquilo e a danada ainda a mexia me estiguando

- para com isso - minha voz sai rouca no pé do seu ouvido apertando sua cintura de leve

- não estou fazendo nada - diz se fazendo de inocente

Ouvimos baques pela casa, vozes de homens e coisas sendo quebradas

Um deles chega perto do armário e começa a falar

- deve ter fugido

- e agora? A chefe não vai gostar nada disso - o outro diz

- porra! Agora fudeu

- você olhou no armário? - aperto sua cintura ao ouvir sua respiração falhar

- que armário

- aquele que te comeu atrás foi o Mário - o homem rir enquanto o outro xinga ele

- porra vem ver aqui Paulo, está cheio de câmeras aqui

- a cadela deve ter fugido - deduz dando um soco no ferro

- mas ela vai voltar, disso eu tenho certeza

- vamos deixar uma surpresinha para ela - e dai começa a se escutar baques e coisas quebrando

  Se passaram mais ou menos uns 30 minutos, não escutamos mais nada e só então decidimos sair

A casa estava destruída, tudo quebrado, pichações na parede roupas rasgadas

- tem alguém atrás de você, sabe que é? - pergunto observando cada feição sua

- não

- tem certeza? Será que não é seu antigo namorado?

- mortos não falam! - declara ela

- ele morreu? - de certa forma aquilo me deixou bem

- felizmente - olha lara baixo em frente a mim - eu aceito morar com você, mas com uma condição

- diga

- nada de sexo e nada! - declara decidida

- falou estar falado!

Um mês depois

Elena

A um mês eu estou morando na casa do Henrique, par falar a verdade eu até que estou gostando, mas as vezes fica um tédio

Ele sai cedo para trabalhar e eu fico em casa, ele não deixa eu sair para lugar nenhum, e nem sai comigo

Isso é tão chato

Brigamos duas vezes por causa disso e só foi nessas duas vezes que nós nos falamos, pois quando ele não sai para trabalhar fica no seu quarto ou escritório até a noite

E eu fico vagando por sua casa sem nada para fazer, só assistir televisão e comer

Deitada na cama observo minha barriga cuidadosamente, ela já começou a aperecer

Confesso que se o Henrique me deixasse sair eu ia direto fazer um aborto, mas já se passou do 2° mês então não séria mais um aborto

[...]

acordo no outro dia com tesão da porra, outro dia senhei com o Henrique me pegando de jeito

Aquele homem é tão gostoso que fica nos pensamentos de qualquer um, eu falei que não queria ter sexo com ele, mas é impossível demais

Levanto da cama e nessa hora me dá um enjoou e corro para o banheiro, eu não comi ontem, estava tão cansada de fazer nada que dormir

Mais um dia se passou, e como sempre eu me deitei, mas dessa vez o sono não veio estava sentindo algo estranho no peito, uma angústia

E fiquei assim pelas 4 horas tentei me distrair assistindo 2 filmes, mas não conseguir, eu já estava preocupada com o Henrique, ele chegava por volta das 7 até 10 horas da noite, e agora já são 2 horas da manhã

Quando eu menos esperava ouço um baque vindo da sala

" mas os mortos não falam " - Paola bracho

Quem é vivo sempre aparece né meu povo, olha eu aqui de volta

Estou sem ânimo para escrever, espero que isso mude

O misterioso Vizinho da casa ao ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora