🌹Kirito♛

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Acordo normalmente afim de fazer minha caminhada, conecto meus fones com o celular, e hoje descido levar Kirito comigo, ele sempre vai mais tarde com um dos seguranças, mas hoje ele irá comigo.

Pego sua guia e saio, muitas mães puxam seus filhos para mais perto ao ver Kirito, com medo que ele as avance, não sei porque toda essa sisma com Pitbull e Rottweiler, sendo que sabemos que o comportamento do cachorro vem do modo que o dono cuida. 

— Só porque é rica, pensa que pode sair com um cachorro desses sem focinheira. — Diz uma mulher olhando para Kirito com nojo, enquanto seu cachorro late feito louco.

— Você que deveria usar focinheira. Afinal, não é meu cachorro que está avançando em todo mundo no parque.

Enquanto seu cachorro tenta se soltar de sua guia, Kirito permanece quieto ao  meu lado, olho para Kirito e depois para o cachorro dela com um sorriso frio no rosto.

— Ensine seu cachorro que só deve atacar quando o dono manda, e depois julgue o meu. —  Digo voltando a caminhar com Kirito.

Me sento ao banco e Kirito fica deitado na sombra ao lado, muitos cachorros vêm a este parque e nenhum usa focinheira, porque eu colocaria uma no meu cachorro, as pessoas falam coisas desagradáveis que doem mais que mordida e mesmo assim não hás usam, porque um cachorro treinado e obediente usaria?!

— Moça ele morde? — Pergunta uma menina de cabelos encaracolados loiros e olhos castanhos.

— Não, quer dar carinho? — Respondo sorrindo carinhosamente.

— Eu posso? Pergunta animada.

Faço sinal de sim, com a cabeça, chamo Kirito e ele se senta a minha frente, a menininha começa a acaricia-lo, ele por sua vez dá uma lambida em seu rosto, fazendo-a rir mais alto ainda, ele começa a saltitar e brincar, sua mãe se senta ao meu lado observando e gravando os dois, gostando de como sua filhinha esta alegre. 

Kirito levanta as orelhas e para de pular, ele se coloca na frente da menina em posição de ataque e começa a rosnar, a garotinha fica parada no lugar, e sua mãe começa a ficar com medo.

— Ele ouviu algo, vem aqui devagar. — Digo para  a garotinha. — Não se preocupe, esta posição dele é para te proteger e não te machucar. — Digo ainda firme.

Assim que a garotinha corre até a sua mãe, Kirito dá um passo a frente ainda rosnando, nós três o observamos em silêncio, não demora muito ele late e ataca, assim que olhamos em sua boca, avia uma grande cobra venenosa, que estava pronta para dar o bote, e teria picado a garotinha se Kirito não há tivesse visto.

— Ai meu deus. — Exclama a mãe nervosa. Ela poderia ter picado uma de nós!

— Esse cachorro oficial. Ele estava se preparando para atacar a garotinha! 

Fala serio, que mulher desgraçada e desagradável, na primeira oportunidade tentou culpar meu homenzinho.

— atacar? Acho que estava querendo proteger, quem está tentando atacar alguém é o seu cachorro. — Digo apontando para o seu cachorro que mesmo preso tentou morder um senhor que passava perto dele.

— Este cachorro acabou de nos salvar.

— Kirito vem aqui. — Ordeno.

Kirito anda até nos ainda segurando a cobra em sua boca, ele se senta ao meu lado encarando o policial.

— Eu assumo daqui, vá chamar os guardas ambientais para pegarem a cobra.

Olho para o outro oficial que se aproxima, Mark, porque é sempre ele? Até parece que não há mais oficiais nesta cidade, eu sempre trombo só com ele. Não digo nada, apenas me viro e dou carinho em Kirito, que ainda está com a cobra na boca.

— Cuidado, ela ainda está viva, só está fraca. — Diz Mark.

— Eu sei.

— Porque você está sempre metida em algum problema?

— Não sei Mark, talvez eu seja um ímã para problemas.

— É o que parece. — Diz e olha para o lado.

Ficamos o resto do tempo em silêncio, esperando os guardas chegarem, Kirito está deitado no chão, e dá para saber que ele está cansado de segurar a cobra, assim que os guardas ambientais chegam, eles seguram a cobra pela cabeça e com cuidado a colocam na caixa.

— Não é normal este tipo de cobra aqui nesta parte da cidade. — Diz a guarda.

— Será que estão saindo de seu habita-te atrás de comida?

— Difícil, julgo que esta foi a única, graças a deus, o seu cachorro a viu.

— Bom se tudo foi resolvido tenho que ir, já fiquei tempo demais aqui.

— Só temos que verificar se ele não foi picado por acidente.

— Tudo bem.

Me sento no banco, enquanto a veterinária examina Kirito, procurando algum machucado ou picada.

— você está me evitando? — Pergunta Mark.

— Não. Eu só... — A veterinária me interrompe dizendo que Kirito está bem. — Eu só tenho que ir. 

Pego a guia de Kirito e volto a caminhar para casa, ainda sinto o olhar de Mark sore mim, ele some após alguns minutos, solto todo o ar que por algum motivo prendia. Ao chegar em casa, levo Kirito para o banheiro, darei um banho nele após se rolar tanto no chão ele está podre, e também cansado.

Quando termino de lava-lo, ele sai da banheira e se sacode, jogando toda a água de seu pelo em mim, que coloco a mão em frente ao rosto para não me molhar, o que de nada adianta, nem sei porque ainda faço isso.

Quando olho para Kirito ele está com o secador em sua boca.

— Kirito... — Digo indo calmamente em sua direção. — Dá isso aqui...

Tenho certeza de que vi um sorriso se formando em seu rosto, quando me aproximo mais ele começa a correr, corro atrás dele, tentando pegar o secador de sua boca, ele pula na cama, ainda encharcado, pulo atrás dele, que  escapa e acabo caindo no chão.

— Kirito, na hora que eu te pegar, você vai me pagar! Digo me levantando do chão.

Volto a correr atrás dele, que desce agora  as escadas e vai para o outro lado do sofá, fico de um lado e ele do outro, quando vou dar um passo para frente a esquerda, ele dá um passo para trás a direita, e visse versa.

Assim que vejo sua bolinha no chão corro até ela e chamo sua atenção, quando ele olha para ela, pulo em cima dele o segurando e tirando o secador de sua boca, nós sentamos no sofá, que graças ao Kirito agora está úmido e começo a passar o secador em seu pelo para o secar, enquanto descansamos.


Rainha de copas +18Onde histórias criam vida. Descubra agora