Acordo normalmente afim de fazer minha caminhada, conecto meus fones com o celular, e hoje descido levar Kirito comigo, ele sempre vai mais tarde com um dos seguranças, mas hoje ele irá comigo.
Pego sua guia e saio, muitas mães puxam seus filhos para mais perto ao ver Kirito, com medo que ele as avance, não sei porque toda essa sisma com Pitbull e Rottweiler, sendo que sabemos que o comportamento do cachorro vem do modo que o dono cuida.
— Só porque é rica, pensa que pode sair com um cachorro desses sem focinheira. — Diz uma mulher olhando para Kirito com nojo, enquanto seu cachorro late feito louco.
— Você que deveria usar focinheira. Afinal, não é meu cachorro que está avançando em todo mundo no parque.
Enquanto seu cachorro tenta se soltar de sua guia, Kirito permanece quieto ao meu lado, olho para Kirito e depois para o cachorro dela com um sorriso frio no rosto.
— Ensine seu cachorro que só deve atacar quando o dono manda, e depois julgue o meu. — Digo voltando a caminhar com Kirito.
Me sento ao banco e Kirito fica deitado na sombra ao lado, muitos cachorros vêm a este parque e nenhum usa focinheira, porque eu colocaria uma no meu cachorro, as pessoas falam coisas desagradáveis que doem mais que mordida e mesmo assim não hás usam, porque um cachorro treinado e obediente usaria?!
— Moça ele morde? — Pergunta uma menina de cabelos encaracolados loiros e olhos castanhos.
— Não, quer dar carinho? — Respondo sorrindo carinhosamente.
— Eu posso? — Pergunta animada.
Faço sinal de sim, com a cabeça, chamo Kirito e ele se senta a minha frente, a menininha começa a acaricia-lo, ele por sua vez dá uma lambida em seu rosto, fazendo-a rir mais alto ainda, ele começa a saltitar e brincar, sua mãe se senta ao meu lado observando e gravando os dois, gostando de como sua filhinha esta alegre.
Kirito levanta as orelhas e para de pular, ele se coloca na frente da menina em posição de ataque e começa a rosnar, a garotinha fica parada no lugar, e sua mãe começa a ficar com medo.
— Ele ouviu algo, vem aqui devagar. — Digo para a garotinha. — Não se preocupe, esta posição dele é para te proteger e não te machucar. — Digo ainda firme.
Assim que a garotinha corre até a sua mãe, Kirito dá um passo a frente ainda rosnando, nós três o observamos em silêncio, não demora muito ele late e ataca, assim que olhamos em sua boca, avia uma grande cobra venenosa, que estava pronta para dar o bote, e teria picado a garotinha se Kirito não há tivesse visto.
— Ai meu deus. — Exclama a mãe nervosa. — Ela poderia ter picado uma de nós!
— Esse cachorro oficial. Ele estava se preparando para atacar a garotinha!
Fala serio, que mulher desgraçada e desagradável, na primeira oportunidade tentou culpar meu homenzinho.
— atacar? Acho que estava querendo proteger, quem está tentando atacar alguém é o seu cachorro. — Digo apontando para o seu cachorro que mesmo preso tentou morder um senhor que passava perto dele.
— Este cachorro acabou de nos salvar.
— Kirito vem aqui. — Ordeno.
Kirito anda até nos ainda segurando a cobra em sua boca, ele se senta ao meu lado encarando o policial.
— Eu assumo daqui, vá chamar os guardas ambientais para pegarem a cobra.
Olho para o outro oficial que se aproxima, Mark, porque é sempre ele? Até parece que não há mais oficiais nesta cidade, eu sempre trombo só com ele. Não digo nada, apenas me viro e dou carinho em Kirito, que ainda está com a cobra na boca.
— Cuidado, ela ainda está viva, só está fraca. — Diz Mark.
— Eu sei.
— Porque você está sempre metida em algum problema?
— Não sei Mark, talvez eu seja um ímã para problemas.
— É o que parece. — Diz e olha para o lado.
Ficamos o resto do tempo em silêncio, esperando os guardas chegarem, Kirito está deitado no chão, e dá para saber que ele está cansado de segurar a cobra, assim que os guardas ambientais chegam, eles seguram a cobra pela cabeça e com cuidado a colocam na caixa.
— Não é normal este tipo de cobra aqui nesta parte da cidade. — Diz a guarda.
— Será que estão saindo de seu habita-te atrás de comida?
— Difícil, julgo que esta foi a única, graças a deus, o seu cachorro a viu.
— Bom se tudo foi resolvido tenho que ir, já fiquei tempo demais aqui.
— Só temos que verificar se ele não foi picado por acidente.
— Tudo bem.
Me sento no banco, enquanto a veterinária examina Kirito, procurando algum machucado ou picada.
— você está me evitando? — Pergunta Mark.
— Não. Eu só... — A veterinária me interrompe dizendo que Kirito está bem. — Eu só tenho que ir.
Pego a guia de Kirito e volto a caminhar para casa, ainda sinto o olhar de Mark sore mim, ele some após alguns minutos, solto todo o ar que por algum motivo prendia. Ao chegar em casa, levo Kirito para o banheiro, darei um banho nele após se rolar tanto no chão ele está podre, e também cansado.
Quando termino de lava-lo, ele sai da banheira e se sacode, jogando toda a água de seu pelo em mim, que coloco a mão em frente ao rosto para não me molhar, o que de nada adianta, nem sei porque ainda faço isso.
Quando olho para Kirito ele está com o secador em sua boca.
— Kirito... — Digo indo calmamente em sua direção. — Dá isso aqui...
Tenho certeza de que vi um sorriso se formando em seu rosto, quando me aproximo mais ele começa a correr, corro atrás dele, tentando pegar o secador de sua boca, ele pula na cama, ainda encharcado, pulo atrás dele, que escapa e acabo caindo no chão.
— Kirito, na hora que eu te pegar, você vai me pagar! — Digo me levantando do chão.
Volto a correr atrás dele, que desce agora as escadas e vai para o outro lado do sofá, fico de um lado e ele do outro, quando vou dar um passo para frente a esquerda, ele dá um passo para trás a direita, e visse versa.
Assim que vejo sua bolinha no chão corro até ela e chamo sua atenção, quando ele olha para ela, pulo em cima dele o segurando e tirando o secador de sua boca, nós sentamos no sofá, que graças ao Kirito agora está úmido e começo a passar o secador em seu pelo para o secar, enquanto descansamos.
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Rainha de copas +18
Mistério / SuspenseScarlette uma mulher de personalidade forte e um segredo sombrio, leva sua vida em meio ao submundo, procurada pelo governo, brincando com eles enquanto a buscam, nunca encontrado um fio de seu cabelo, até o detetive Mark chegar um homem determinad...