Bônus - Final quase...feliz

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Gente, esse é o bônus final. Ficou maior que eu imaginava, mas mesmo relendo, não consegui tirar nada.

O foco do bônus é no nosso Max, e é todo narrado sob o ponto de vista do Alec.

Eu quis dar o final perfeito pra família Lightwood-Bane.

🌹

***

Alexander


Eu, definitivamente, não sabia o que era felicidade antes do MEU homem aparecer na minha vida.

Tivemos uma lua de mel maravilhosa em Paris. Apaixonados era pouco pra nós dois, que sempre estávamos agarrados um ao outro na oportunidade que tínhamos. Acho que até acostumei a andar mais nu do que vestido. Eu amava toda a intimidade que tínhamos juntos, e o quanto conhecíamos não só o corpo um do outro, mas o coração.

Para alguém que olhe de fora, pode achar que foi rápido o meu pedido de namoro, com apenas quatro dias depois de termos nos conhecido. Também pode achar que o nosso noivado com um ano juntos, ter sido precipitado. Ou nosso casamento, que aconteceu seis meses depois. Tudo pode ter parecido rápido, mas para nós dois, o tempo foi perfeito. Não importava o que parecia aos olhos dos outros, nosso amor era como se sempre fosse destinado a existir. E finalmente quando nos encontramos, tudo aconteceu naturalmente.

Hoje, por exemplo, iríamos conhecer o nosso novo amor. Rafael. Nosso primeiro filho. Pedi que Magnus escolhesse o nome. Ele quis homenagear seu melhor amigo que havia perdido toda a família. Não preciso nem dizer o quão emotivo ficou Rafael. E Rafael emotivo...era inédito, mesmo depois de assumir seu amor por Camille.

Magnus sentiu que era uma maneira de dizer de uma vez por todas, que ele era importante. Que ele era nossa família. E não existia homenagem mais bonita. E Magnus que adorava astros e signos, dizia que Rafael significava 'Curado por Deus, e que a personalidade do nome era de alguém amoroso, determinado, criativo e perseverante. Então além de literalmente lembrar de seu amigo, que foi curado pelo amor, também refletia tudo que ele queria que nosso filho se tornasse.

Izzy estava dando à luz a ele, naquele exato momento.

Eu não estava na sala naquele momento, porque Simon precisava está com ela, assim como Magnus também. Ele era o mais sentimental de nós dois. E devido à restrição ao número de pessoas pra assistir ao parto, eu não insisti em ficar lá dentro. E eu também não lidava muito bem com sangue.

Estava sentado, esperando há quase 40 minutos, então resolvi tentar relaxar. Estava mais perto do que antes. Encostei a cabeça na parede, e fechei os olhos.

Lembrei do dia em Izzy fez questão de ser nossa barriga de aluguel.

Flashback on


"Amor... a gente pode adotar... qual o problema em adotar agora?". Magnus dizia, enquanto eu insistia em dizer não.

Há mais de meia hora estávamos naquela discussão. Eu queria ter um filho biológico. Demoraria menos tempo, e teria os olhos dele que eu tanto amava. Pelo menos era uma possibilidade. Magnus por outro lado, achava difícil achar alguém que pudesse ser nossa barriga de aluguel, e queria adotar uma criança que precisasse de pais.

Estávamos em um jantar na casa de meus pais, um mês após nossa volta da lua de mel. Todos estavam lá. Meus irmãos, e seus namorados. Assim como Will e James, Cat e Ragnor, e os meus sogros.

Decidimos dar a notícia de que iríamos ter um filho naquela noite, mas estávamos em um impasse tão grande, que eu já estava pra desistir. Fomos ao escritório pra decidir como dizer, mas não conseguimos sair dali sem aquela pequena discussão.

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