Não precisa ficar com essa cara.- disse Caio
Eu: o que você quer?
Caio: rapazes peguem nele e joguem na piscina.
Os seus amigos me agarram Naurith e o Tomás
tentavam me defender, mas eles eram muito.Me levantam e me jogam dentro da piscina. Todos
riam de mim e tiravam fotos. Pior a água estava
gelada, aquela noite estava muito fria.Sai daí correndo chorando e humilhado como
sempre, meus amigos vieram atrás de mim e fomos
para casa.Naurith: vai estar tudo bem.
Tomás: não fique assim.
Eu: só quero dormir.- disse em lágrimas.
Eles passaram a noite comigo. Era sábado.
Alonso: Fer não vais acordar?.- perguntou ele
abrindo a porta do meu quarto.- ué vocês passaram
a noite aqui nem vi a hora que chegaram.Tomás: bom dia senhor! o senhor tem que comprar outro colchão para Fernando porque estou com dores na coluna, e com dores no pescoço.
Eu: galera não exagera por favor.
Tomas: não é exagero.
Alonso: sabes que temos que pintar a sala e outros
quartos.Eu: é hoje! esqueci completamente.
Naurith: porque não contratam um pintor.
Eu: não somos ricos e meu pai está desempregado.
Naurith: desculpa senhor.
Alonso: não precisa se desculpar.
Naurith: nós ajudamos não é Tomás?
Tomás: o que! Ele olha para Naurith.—sim nós ajudaremos.
Eu: isso vai acabar em namoro, Tomás a obedecer
você todo tempo.Passamos o dia a pintar a sala, nos divertíamos
muito enquanto trabalhávamos, meu pai preparou
uns pratos deliciosos que Naurith disse que nunca
havia provado e sugeriu que ele abrisse um restaurante, nós dançamos brincamos, pintamos
nos molhamos no jardim e arrumamos, até adiantamos pintar também a cozinha, nunca me
diverti tanto na minha vida, isso apagou a
humilhação da festa e tudo que passei.No final da tarde, Tomás e Naurith foram para casa.
Alonso: gostei dos teus amigos.
Eu: eu também gosto muito deles, embora que
Naurith se comporta como uma louca.Alonso: e como foi a festa de ontem?
Eu: foi muito boa, me diverti bastante.
Alonso: ok agora vou tomar banho, se quiseres
comer, podes esquentar a comida que sobrou.Eu: pai não sobrou nada, Tomás comeu o que restou.
Alonso: então prepara um sanduíche para gente.
Eu: pai, desculpa por tudo que te fiz passar.
Alonso: o que estas se referindo filho?
Eu: sei que tinhas tua empresa e o Lúcio fez de
tudo para fundar você e até agora está fazendo isso.
E isso por minha causa, por eu ter nascido e
matado a mamãe.Alonso: não fala isso Fernando, eu te proíbo de
você falar isso. Não tens culpa de nada, você
sempre foi meu tesouro, nunca morremos a fome
porque sempre arranjo uma maneira.
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Tudo por ele
RomanceSabes quando tu pensas que as coisas que aconteceram contigo no colegial não vai acontecer de novo quando entras na faculdade e pensas que vai diferente! EU ESTAVA MUITO ENGANADO. TRECHOS DA HISTÓRIA. Parte 1 Eu: Agora aqui começa minha vida, caminh...