Sexta-feira, dia 17 de maio de 2021.
Jimin ainda estava ponderando sobre o que havia tratado com os dois rapazes naquela alvorada. Empenhando-se à todo custo reunir todas as informações dadas, mas ainda não fazia sentido algum em sua mente.
Isso não faz sentido, eu não compreendi o porquê eles não acreditam nessa idosa. Por que alguém fantasiaria sobre algo tão crítico desse tipo?
Aqueles rumores não entravam em sua cabeça, então totalmente decidido Park faria uma averiguação mais profunda para então trazer a verdade à tona.
— De início, o sumiço repentino de um dos vizinhos, que levou seus pertences consigo. — Anotando em sua caderneta de investigações o garotinho levou a caneta até os lábios, pensando e repensando em tudo que eles haviam lhe narrado.
— Indiretamente, temos uma testemunha que afirmou ter visto o assassino agir... mas e se ela for cúmplice? — Seus olhos se direcionaram para cima, pensando um pouco antes de rabiscar a palavra "cúmplice" de seus dados criminais.
— Irei falar com ela hoje mesmo. Não posso deixar essa história mal contada prosseguir viva mesmo se for tudo invenção deles. — Park Jimin finalmente guardou sua caderneta numa bolsa pequenina de ombro que sempre carregava consigo por todos os lados, ainda refletindo o rapaz se dirigiu em direção a porta de entrada de sua morada, abrindo-a e saindo dali em passos calmos.
Devo chamar eles para ir comigo? Talvez eles suspeitem de minha caderneta... tenho que dar um jeito de anotar as pistas sem ser notado por ninguém, mas como?
— O domicílio dela é... 34. — Verificou o bilhete que estava em sua bolsa com o endereço, que fora usado por Taehyung no dia da festa para anotar o endereço da senhora "doida". Seguindo rumo ao local destinado por si só.
— Primeiro irei dar uma olhadinha na casa dela, depois eu chamarei hoseok para vir comigo. Eu vou descobrir tudo isso, custe o que custar... — Cochichou ele subindo na varanda da casa da senhora, a casa era pequena e bem desgastada, mas até então apresentava um ar misterioso. Possuía uma grande janela de vidro na frente, uma porta de madeira antiga e com desenhos robustos feitos a mão, a cortina que tapava toda a vista para dentro da residência era um pano verde e mortiço que parecia uma toalha de mesa de tão acabado. Havia algumas plantas também, todas elas aparentavam estar muito bem hidratadas pois estavam cheias de gotículas de água e a terra dos vasos encontravam-se úmidas e escurecidas, como se alguém tivesse acabado de irrigar elas.
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KIM TAEHYUNG.
— Eu acho que nosso vizinho novo é... diferente. — Afirmei, ajeitando os fios para trás enquanto observava por uma fresta da escura cortina. Jimin estava encarando a casa da idosa sem parar, aquilo era suspeito. — Ele tem manias estranhas, hoseok. E se ele for algum tarado? Como vamos saber?
— Tae você não acha que esta viajando um pouco? O Jimin parece extremamente confiável ao meu ver, você está paranóico demais com isso, deixa ele. — Soltou esbravejando-se enquanto se aproximava com as mãos molhadas, passando um de seus palmos sobre meu rosto quente, me fazendo resmungar com o ato.
— Para com isso seu idiota!! — Empurrei-o para longe, ajeitando a postura e secando o rosto com as duas mãos.
— Pare de bisbilhotar nosso amigo. — Respondeu incrédulo, ajeitando as vestes. — Eu não creio que você nem lavou esse rosto ainda, credo Taehyung! — Gargalhou alto com a mão em frente aos lábios e logo em seguida abriu as cortinas, deixando com que toda a claridade matinal adentrasse nossa sala.
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Na Casa De Um Estranho - jjk + pjm.
Mystery / ThrillerUns boatos transitam sobre aquele bairro no qual aparentava ser nitidamente comum, de que um psicopata residia por ali e, possivelmente, exercia seus crimes desprovido da desconfiança de seus vizinhos. - Até que, em um belo dia ensolarado, um polici...